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quarta-feira, março 03, 2021

Cidade Invisível (2021)

Cidade invisível

Cidade Invisível: Depois de encontrar um estranho animal morto em uma praia no Rio de Janeiro, o detetive Eric (Marco Pigossi) da Delegacia Ambiental se envolve em uma investigação de assassinato e descobre um mundo habitado por entidades míticas geralmente invisíveis aos seres humanos. • 7 episódios.


A Netflix é ótima em surpreender com séries nacionais. Não vi todas, não sei quais são a maioria, mas, até hoje, as que assisti foram muito boas. Hoje quero compartilhar com vocês o que achei da série Cidade Invisível, lançada em fevereiro de 2021.

Confesso que, normalmente, quando se fala muito em determinada série, eu acabo deixando para ver em algum outro momento ou acabo nem vendo. Besteira isso, mas é real. Ainda bem que com Cidade Invisível eu não tive isso. 


No início eu achei que seria algo meio sem sal, porém ainda no primeiro episódio você se vê diante de mistérios que provocam em você aquela vontade de seguir adiante e descobrir quem é cada personagem e do que eles são capazes.


Que a série é sucesso internacional, com certeza vocês sabem. E não é para menos. As atuações estão incríveis, inclusive da Manu Dieguez, que interpreta Luna, filha do Eric. 


Eu sou apaixonada pelo folclore brasileiro e, como uma boa professora que sou, sempre na época da comemoração eu faço festinhas com meus alunos, nós conversamos sobre os personagens e sempre é muito divertido. Ver nosso folclore por uma perspectiva que não seja infantil, como estamos acostumados com Sítio do Pica Pau Amarelo, é realmente muito incrível.


Cidade invisível


Preciso exaltar a beleza da Alessandra Negrini, mesmo fora do personagem. Que mulher!! e Como Cuca, simplesmente apaixonante. Assim como Jessica Córes, que interpreta Iara. Gente, que mulher linda! Ainda shippei horrores com Eric, mas estava emocionada demais.


Cidade invisível


Preciso contar que senhor Curupira me deu medo. Sim, meus amigos. Eu, apaixonada por histórias de terror, passei a noite sonhando com aquele cabeça de fogo. Que personagem maravilhoso. Eu poderia passar horas falando deles por aqui.


Cidade Invisível tem sua história se passando no Rio de Janeiro, algo que gerou muitas dúvidas. Particularmente eu gostei da ideia. Ainda mais que estivo no Rio ano passado bem ali onde a história se passa e me senti em casa. 


Cidade invisível


Estou buscando entender mais sobre o motivo de terem criticado tanto o fato de ser no Rio de Janeiro. Acredito que o Folclore pertence ao Brasil, mas posso estar com um pensamento equivocado. Até porque, durante todos esses anos, eu nunca pensei nos personagens em algum lugar que não fosse no Amazonas, mas achei legal o ambiente.


Sempre fico com a ideia de que as pessoas ao nosso redor possuem muitas histórias e que nós não conhecemos ninguém tão profundamente. Depois que terminei Cidade Invisível isso só aumentou e cada pessoa que conheço eu penso "que segredos essa pessoa carrega?".


Espero que vocês tenham curtido a dica de série e minha opinião SEM SPOILERS por aqui. É uma série maravilhosa e já estou amando que foi renovada para uma segunda temporada.


Até a próxima.

terça-feira, janeiro 05, 2021

O Estripador (2020)


A Netflix lançou, mês passado, a série O Estripador (The Ripper) sobre o Estripador de Yorkshire e nós, como bons amantes de crimes reais, corremos para conferir o lançamento.


Por cinco anos, entre 1975 e 1980, os assassinatos do Estripador de Yorkshire lançaram uma sombra negra sobre a vida das mulheres no norte da Inglaterra. 13 mulheres morreram e a polícia parecia incapaz de prender o assassino. Ninguém se sentia seguro - e todo homem era suspeito.


A série é curtinha, tem 4 episódios. Assim que é bom, concordam? Já não consigo mais acompanhar séries com noventa temporadas e vinte e sete episódios. Mas voltando ao assunto, como são apenas quatro episódios, você consegue terminar em um dia, uma manhã.


Quero deixar algo bem claro: aqui não romantizamos assassinatos em série, mas gostamos de entender o que se passa na cabeça de pessoas que cometem crimes tão assustadores. Algo que sempre pensei sobre isso é: nos anos 70/80 haviam tantos casos, mas hoje quase não vemos (graças a Odin). Por quê?



Uma resposta que eu mesma criei é que a medicina evoluiu muito. Penso que hoje é mais fácil perceber e tratar doenças como esquizofrenia, por exemplo. Porém existem vários motivos que levam uma pessoa a cometer assassinatos em série. 


No caso do Peter Sutcliffe, conhecido como Estripador de Yorkshire, um dos motivos foi justamente o fato de ele ouvir vozes que diziam para ele "sacrificar" aquelas pessoas. É absurdo que o cara tenha conseguido matar por tantos anos, mas sabemos que é altamente possível. E com a tecnologia que existia até os anos 80, era mais fácil ainda.


Na série, temos a chance de conhecer a infância e adolescência de Peter Sutcliffe e entender o caminho que o levou a matar 13 mulheres. Algo que eu penso, também, é que, apesar de termos mais acesso a informação, casos de serial killers não são tão divulgados como já foi. Sabemos que existem várias pessoas que romantizam fácil, fácil alguns criminosos.


É muito triste qualquer caso de assassinato em série, já que as vítimas quase nunca são mostradas por uma perspectiva pessoal. Apenas como vítimas. Não sabemos como era a vida daquela pessoa, como foi sua infância e, com um pouco de pesquisa, conseguimos saber como a família lida com o caso.


Eu, particularmente, gostei muito da série e acho que vale muito a pena assistir. Fica aquela dica: se você for sensível a assuntos como assassinato, estupro e violência em geral, passe longe. 


Achei que foi super completa em seus quatro episódios. Eu já tinha lido e visto alguns vídeos sobre ele. Mas a série trouxe várias coisas que, geralmente, não vemos em vídeos do Youtube.


Um artigo da BBC, muito interessante, fala sobre por que os anos 1980 ficaram marcados como a década dos serial killers nos EUA. E outro artigo que é válida a leitura é "Por que histórias sobre crimes nos atraem tanto?" do Correio 24 horas.


Em novembro de 2020 a Covid levou esse maldito. No finalzinho do último episódio é falado isso.


Espero que gostem da dica. Caso assistam, me contem aqui nos comentários.


quarta-feira, junho 17, 2020

Castle Rock - 1ª temporada


Faz três meses que estou em casa devido a quarentena. A vida dos professores não tem sido fácil nos últimos dias e como eu disse antes, estou exausta. Mas quero tentar prosseguir com o blog e quero fazer algumas poucas indicações de coisas que assisti enquanto a cabeça estava mais ou menos despreocupada.

Como vocês sabem, eu amo o senhor Stephen King e já li vários livros dele, bem como já vi vários filmes baseados em suas obras. Agora estou na onda "série Stephen King". Esse homem é sensacional, viu?

Há algumas semanas eu assisti Castle Rock que é baseada em todo o universo King, ou seja, você encontra várias referências dos livros dele. Mas calma: além de não conter spoiler você não precisa conhecer todas as histórias dele para entender o que acontece.

São algumas referências e que sinceramente, como fã dele, eu acho sensacional conseguir identificar essas referências. 

Se liga na sinopse:

Castle Rock é uma cidade fictícia localizada em Maine, nos Estados Unidos. Lá, passado e presente se cruzam através das histórias de terror que não só se ouvem falar, como são vividas e sentidas por seus moradores. Nesta estranha cidade, todo o universo de Stephen King se encontra.

A história aqui é em ampla e se você assistiu O Iluminado, o sobrenome Torrance não vai ser estranho. Você vai se lembrar de Cemitério Maldito, com toda certeza vai perceber que o ator Bill Skarsgård é o mesmo que interpreta o Pennywise

Falando em Pennywise, a cidade de Castle Rock fica bem próxima a Derry, cidade onde se passa a história de It - A Coisa. Basta ficar de olho no mapa que aparece na introdução da série.


Citei apenas essas referências, pois são filmes recentes e bem conhecidos, mas são várias outras. Várias vezes eu pausei a vinheta de introdução para ver o que tinha ali que eu reconheceria.

Castle Rock não foi uma surpresa para mim, pois eu já esperava que ela seria incrível. Sou suspeita para falar isso, vocês sabem.


A série está na segunda temporada e é uma antologia, significa que cada temporada você vai ter histórias diferentes e independentes. Já finalizei também a segunda temporada e em breve eu volto aqui para contar o que achei, mas já adianto: maravilhosa!!

A série é da Hulu e você encontra para assistir na StarzPlay.

quinta-feira, outubro 03, 2019

5 MOTIVOS PARA ASSISTIR INACREDITÁVEL

Ultimamente estou bem seletiva em relação ao que assisto. Talvez seja uma fase, mas estou selecionando bem séries que vou assistir e mesmo os filmes. Não dá mais para perder tempo com uma séria de vinte episódios, dezoito temporadas, simplesmente perdi a paciência. 

O lado bom disso é que eu não fico mais com aquela sensação ruim de abandonar uma série na metade e, principalmente, estou vendo séries incríveis e que não são cheias de enrolação, vão direto ao ponto. A Netflix é apenas incrível por manter séries com 8, no máximo 12 episódios.

Uma das mais recentes séries que assisti foi Inacreditável, que estreou no último dia 12 na plataforma. A série é baseada em uma triste história real e faz uma sucessão de críticas em relação às questões femininas que tanto defendemos. 

Separei aqui alguns motivos para que você assista e espero te convencer de parar por algumas horas para dar uma oportunidade para essa beleza que é Inacreditável.


  1. Duas mulheres fodas: Toni Collette e Merritt Wever fazem o papel de duas detetives incrivelmente inteligentes. Duas mulheronas que vão até o fim para descobrir o que realmente aconteceu com todas as mulheres até finalmente pegar o criminoso.
  2. Enredo muito bem construído: não deixa brechas e o melhor de tudo, é direta e objetiva. Não tem aquela coisa de perder tempo com bobagem, as coisas simplesmente acontecem da forma mais completa.
  3. Faz você duvidar de todos: quem está acostumado a livros, filmes e séries de suspense e que têm um criminoso a ser pego, com certeza fica nessa de desconfiar de tudo e de todos. Confesso que em vários momentos eu desconfiei dos esposos, dos cargos altos e até mesmo dos pais adotivos.
  4. Trata de assuntos importantes como violência contra a mulher: E além disso, algo muito importante sobre o estupro, é a dúvida contra a vítima. Vemos muito isso na vida real o tempo todo. Infelizmente.
  5. Faz-nos refletir a respeito de como as vítimas são recebidas nas delegacias: talvez hoje em dia seja menos comum, mas era muito certo de que as vítimas de estupro e violência contra a mulher preferiam não registrar queixa, já que seriam destratadas por quem as recebesse para registrar o boletim de ocorrência. Fiquei impressionada como a Marie Adler foi desacreditada a ponto de responder um processo por falsa denúncia. Se você não sabe o caso foi real.
É uma série que faz jus ao título e que me deixou muito revoltada em vários momentos. Aquela sensação de pular logo para a parte em que a Marie finalmente vai ter uma vitória, sabe.

Apesar de triste e de saber que ao longo da história as mulheres passaram por tanto sofrimento por serem "inferiores", a série é muito interessante e é curtinha também, consegui assistir em um dia. 

Já assistiram? O que acharam?

quarta-feira, maio 01, 2019

SÉRIE | DOENÇAS DO SÉCULO XXI

Até antes de assistir Doenças do Século 21, eu nunca nem tinha ouvido falar na maioria das doenças que a série apresenta. Impressiona o fato de que existam tantas doenças até então desconhecidas e que literalmente acabam com a vida de tanta gente.

Uma das doenças mostradas é causada pela radiação e pelas ondas elétricas que não vemos. Toda essa tecnologia, redes elétricas, fios de alta tensão causam muito desconforto e se você já assistiu Better Caul to Saul vai lembrar do personagem Charles "Chuck" McGill, que tem hipersensibilidade eletromagnética.

Já imaginou o que viver sabendo que o mínimo contato com o celular pode causar tantas dores e incômodos? E ainda ter que conviver com pessoas falando que é frescura. Não podemos duvidar do que a outra pessoa está sentindo, só nos resta respeitar.

Acredito que de tudo mostrado na série, a doença mais "aceitável" pela maioria das pessoas é uma doença adquirida por causa do mofo. Um dos especialistas complementa dizendo que a maioria dessas pessoas teve LYME - doença do carrapato - o que enfraquece o sistema nervoso e as deixa mais propensas a outras doenças.

Até hoje muitas pessoas duvidam que existam doenças como depressão, ansiedade, ataque de pânico. E olha que essas doenças são muito mais comuns hoje em dia, infelizmente. Agora você imagina tantas outras recém descobertas e que um número minúsculo de pessoas que as têm.

É só mais um grupo que será marginalizado durante muito tempo até conseguir voz. São as novas "frescuras".

É bem triste, mas essas doenças existem e a tendência é aumentar a quantidade de pessoas que as tem.

A série é bastante interessante e nos faz refletir acerca de como as coisas mudam de geração para geração. Ela é bem curta e está com uma temporada e aos fãs de documentários, coloquem na lista, depois contem o que acharam.

Até a próxima.

quinta-feira, abril 25, 2019

SÉRIE | AREIA MOVEDIÇA

Pensamento do dia: a vida é muito curta para perder tempo assistindo série com vinte temporadas, mas se quiser pode. Com base nisso, corri para ver a série sueca Areia Movediça da Netflix. Ela tem uma temporada e seis sucintos episódios. A série é "baseada no best seller sueco de mesmo nome. A trama segue uma investigação de um massacre que ocorreu em uma escola particular em um luxuoso bairro de Estocolmo. Após a tragédia que devastou o país, uma jovem é acusada pelo crime."

Sem dúvida o assunto abordado é bastante pesado ainda mais depois de vermos acontecer tão próximo de nós. Até pouco tempo só acontecia fora do Brasil. Eu fico bem emocionada e comovida com histórias do tipo ainda mais que sou professora e tia de adolescentes nessa idade. É bem complicado pensar que ao mesmo tempo em que podemos ajudar não podemos fazer nada por eles.

Quanto aos personagens da série, confesso que fiquei esperando algo mais "grave", digamos assim, acontecer com o Sebastian. Tudo bem que ele ra um jovem problemático, mas a meu ver não ao ponto de fazer um massacre em sua escola. Ele tinha tudo para se recuperar. Se tivesse o apoio certo do pai ele tomaria um rumo.

O problema que eu normalmente vejo é que os adolescentes são impulsivos e romantizam o lado errado das coisas. Sebastian tinha um pai abusivo e que deixa claro que é um homem violento. Em dado momento a conversa se volta para a mãe do Sebastian e, não quero acusar, mas eu diria que ela foi assassinada pelo marido.

Geralmente quando ocorre um cado de tiroteio em escolas, é algum problema pessoal do atirador que já vem acontecendo há tempos. No caso de Areia Movediça foi tudo bem rápido. 

Apesar de todas as acusações, não acredito que Maja e Sebastian fossem tão prejudiciais um ao outro. No final eram só dois adolescentes sem limites impostos. O final é surpreendente. Eu não esperava e confesso que fiquei feliz com o desfecho. Não acho que  há margem para segunda temporada, e cada minuto da primeira já vale super a pena.

Espero que curtam a dica. Até a próxima!

quarta-feira, março 27, 2019

SÉRIE | INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

É muito difícil esquecer um crime bárbaro. É o tipo de coisa que impressiona, assusta e te deixa sem chão, ainda que não tenha acontecido com alguém que você conheça. Embora nem todos os assassinatos brutais sejam divulgados amplamente, sabemos que é algo bastante comum, ainda mais em cidades pequenas. 

Lembra do caso Isabella Nardoni? Mesmo que você tenha nascido em 2010, sem dúvida já ouviu falar nesse nome. Já outros, como Ives Ota, raramente as pessoas lembram, embora tenha sido tão cruel quanto. 

A série apresenta vários casos que chocaram o Brasil e até hoje nos deixa assustados com a maldade humana e mostra que nós nunca iremos conhecer alguém 100%.

Comecei a ver essa série quando ainda passava no canal AXN. Gostei muito quando foi para a Netflix e mais ainda porque está na 4ª temporada. Quem dera tivesse ficado só na primeira, mas infelizmente não estamos livres de crimes chocantes. O ser humano consegue ser muito cruel.


Um dos casos que a série apresenta é o da Liana. É um caso triste, doentio e gerou bastante polêmica em relação ao Champinha, assassino e estuprador. Quando vocês ouvirem esse nome, Champinha, por aí, certamente virá acompanhado de "nem o pai da Liana é a favor da redução da maioridade penal", frase totalmente falsa, já que na série ele é sim a favor da redução.

Demorei bastante tempo para finalizar a série, já que é preciso muito estômago para assistir a um conteúdo tão pesado. As temporadas são curtas, cerca de oito episódios, mas chega uma hora que, mesmo amando investigação criminal, não dá para aguentar tantas pessoas ruins nesse mundo.

Investigação Criminal é uma série importante para que possamos entender o um pouco o que passa na cabeça das pessoas e também para prevenir que outros casos se repitam. Lógico que nada impedirá novos crimes, mas saber mais ou menos como pensa e age um psicopata, nos faz ter mais cuidado no contato com pessoas desconhecidas.

Até a próxima.

segunda-feira, maio 28, 2018

SÉRIE | SAFE

Faz um bom tempo que não indico nenhuma série por aqui, mas o motivo é o de sempre, basta reler algumas postagens mais antigas que vocês vão perceber um padrão aqui. Mas como somos brasileiros, não desistimos nunca, tanto eu quanto vocês. Voltamos com a série Safe, novidade da Netflix.

Sinopse: Tom (Michael C. Hall) é um cirurgião pediátrico que cuida sozinho de suas filhas, Jenny e Carrie, após sua esposa vir a falecer. No entanto, sua vida muda drasticamente quando uma delas desaparece a caminho de uma festa. Agora, esse pai desesperado inicia uma investigação para descobrir o paradeiro da menina, fazendo com que segredos de pessoas próximas comecem a ser revelados.

O principal motivo que me levou a assistir Safe, sem sombra de dúvidas, foi o fato de ter Michael C. Hall no elenco, os fãs de Dexter com certeza vão querer matar a saudade dele. O segundo motivo é que, como vocês sabem, eu adoro um bom suspense. Nunca li nada do escrito Harlan Coben, mas tenho muita curiosidade, já que eu amo esse tipo de leitura, Aliás, já coloquei alguns livros dele na lista.

Eu particularmente amei Safe, porque tem tudo o que eu gosto em uma história: mistério, gente desaparecida, um assassinato sem solução, esqueletos no armário e o elefante na sala.

Desde que comecei com a minha obsessão por suspense aprendi que nada fica escondido por muito tempo e mentira tem perna curta. Não adianta, uma hora alguém vai soltar uma frase que vai entregar um segredo muito bem escondido. Ah, e mais uma coisa: nós nunca vamos conhecer alguém por completo.

As atuações ficaram ótimas e adorei ver M. C. Hall no papel de um médico. Achei todos muito suspeitos, mas só fui perceber quem realmente havia cometido o assassinato do Chris já no penúltimo episódio. Sou péssima para perceber esse tipo de coisa.

Gosto muito de séries que têm poucos episódios, porque a história não se perde e acho que cada cena é muito bem aproveitada. Séries como as da CW, que têm mais de vinte episódios, acabam sendo "encheção de linguiça" e a história fica cheia de lacunas. Aqui temos um total de oito episódios, logo, tudo muito bem objetivo.

Deixo aqui a minha indicação da semana e prometo voltar com mais séries que assisti, mas acabei não comentando. Espero que curtam e até a próxima.

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quarta-feira, março 28, 2018

SÉRIE | TABULA RASA

Ultimamente eu não estou vendo tantas séries quanto gostaria, tem muito lançamento que não li nem a sinopse. E olha que prometi que iria postar com mais frequência depois que o notebook novo chegasse. Ah, sei lá o que acontece comigo. Tenho a impressão de que eu só levanto da cama por que preciso pagar as contas.

Enfim, este não e um post de desabafo, então vamos ao que realmente interessa. Finalizei Tabula Rasa e gostei bastante. Fiquei bem confusa em alguns momentos e achei legal isso, já que a história tem algumas reviravoltas.

Sinopse: Annemie D’Haeze é a única pessoa capaz de solucionar o mistério acerca do desaparecimento de diversas pessoas. Apesar de ser uma chave fundamental para tais casos, ela sofre de amnésia e ainda experimenta eventos sobrenaturais dentro de sua própria casa.
O enredo lembra bastante a série The Sinner, já que a personagem principal, Annemie, a Mie, sofre de perda de memória, embora por motivos diferentes, mas ela também precisa lembrar dos eventos que a levaram a um hospital psiquiátrico. 

A verdade é que ela está sob prisão preventiva, já que foi a última pessoa vista com Thomas De Geest , que está desaparecido. Aparentemente ela tem motivos para matá-lo e os motivos são surpreendentes. Certeza de que você vai ficar WTF?!??

O começo é um pouquinho lento, porém, o mistério todo te faz querer ir até o fim. Mas ando pensando bem e talvez, apenas talvez, o problema esteja em mim, porque ando com um pouco de dificuldade de concentração, daí toda vez que começava a assistir, parava para fazer algo. Mas vai por mim, a série é ótima.

Além de tudo o que eu já falei, algumas coisas precisam ser citadas também. A série é belga. Eu to amando isso que a Netflix está fazendo, trazendo séries de países diferentes, não só Inglaterra e Estados Unidos. A íngua, o flamenco, é bem legal, eu gostei, achei linda. 

O nome da série faz muito sentido também, já que "tábula rasa" é basicamente umaa tábua raspada, ou seja, Mie, uma mulher adulta, após um acidente, teve praticamente toda a sua vida apagada. Já imaginou isso? 

Tábula Rasa é coberta de suspense e terror. Certamente os amantes desses gêneros irão adorar cada episódio.

quarta-feira, fevereiro 07, 2018

SÉRIE | JEAN-CLAUDE VAN JHONSON

Eu bem que estava precisando de uma série diferente, ainda mais com Van Damme zoando ele mesmo por causa de todos os filmes que ele fez ao longo de sua carreira. É o tipo de série que você vê porque precisa se divertir e ela arranca sorrisos naturalmente, sem precisar de muito esforço, principalmente se você, assim como eu, passou a infância/adolescência assistindo "filmes de luta". Não vi todos os filmes dele, mas sei bem qual é o estilo e se você não tiver acompanhado a época, provavelmente se sentirá perdido nas referências.

Sinopse: Jean-Claude Van Damme estrela esta série como uma versão dele mesmo, um famoso ator especialista em artes marciais, que sai da aposentadoria para reviver seu alter-ego: um agente especial do serviço secreto. Nesta jornada, ele vai reencontrar Vanessa, sua antiga parceira de trabalho e grande amor que escapou de sua vida.A

Como diz na sinopse, Van Damme interpreta ele mesmo, com um diferencial: por trás das câmeras ele é um agente secreto. Nunca imaginei vê-lo em um papel assim, ainda mais que, quando colocado da forma que foi mostrado na série, você percebe o quanto os filmes contam com cenas bem sem noção.

Lembro que sempre pensava: "tem um grupo atacando o cara; porquê não vai todo mundo para cima dele ao invés de ir de um por um? Ah tá, é porque senão o filme acaba". Mas era algo bem óbvio né? Porém é algo bem característico dos filmes dele e que também é objeto de zoação na série.

Preciso dizer que os três primeiros episódios são muito, mas muito bons, daqueles que você morre de rir, mas depois dá uma caída. A coisa fica mais séria e mais devagar, você meio que continua assistindo porque se recusa a abandonar uma série de seis episódios, além de querer saber como tudo acaba. Tem alguns pontos divertidos, mas é bem menos.

Sei que quem era fã do JCVD vai adorar a abordagem da série e a forma como todas as piadinhas são feitas. Talvez não seja muito interessante para quem não conhece o trabalho dele, mas vale a pena dar uma chance. Vai que você não se interessa em assistir os filmes antigos?

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terça-feira, janeiro 09, 2018

SÉRIE | THE SINNER

Em primeiro lugar quero dizer que esse e outros posts deveriam ter saído semana passada, mas terça-feira eu fui mudar minha estante de livros de lugar e dei um jeito na coluna. Resultado? Uma dor infernal que dura até hoje. Fui para o hospital, tomei não sei quantos remédios, estou toda inchada, meu estômago pirou de vez e não conseguia ficar sentada de jeito nenhum. Acabei não conseguindo escrever e blá, blá, blá. Agora que estou melhor, pretendo colocar tudo em ordem novamente.

Voltando ao assunto do post de hoje, The Sinner foi lançada mês passado na Netflix e eu assisti ainda em dezembro, mas como o mês teve apenas 15 dias, acabei comentando apenas no Twitter (segue lá @sabeoinverno). Em primeiro lugar quero dizer que tem a Jessica Biel e só por isso já vale a pena assistir. Segundo: vai te chocar. Logo no primeiro episódio a gente já fica mais ou menos WHAAAAAATTTT??? por umas meia hora até cair na real de que a série continua. Assistam esse trailer, please
The Sinner é baseada no romance da escritora Petra Hammesfahr e conta a história de Cora Tannetti, uma mulher casada, tem um filho e leva uma vida normal, até o dia em que ela comete um crime terrível na praia, com várias testemunhas e, aparentemente, por motivo nenhum. Depois de presa, o detetive Dan Leroy busca de todas as forma entender o que motivou o assassinato. Ele simplesmente não consegue entender por qual motivo ela matou alguém de forma tão violenta e aleatória.

Ao longo dos episódios você conhece a real história de Cora e quem ela era em um passado bem próximo. A vida dela não era nada normal. Ela basicamente foi criada debaixo de uma rígida educação cristã em que comer um doce era pecado. Sempre pensei que essas pessoas, quando conseguem se libertar, vão aproveitar ao máximo e de todas as formas possíveis sua nova vida, mesmo que isso lhes cause algum mal. E é exatamente o que acontece com ela.

Conviver com uma irmã doente desde que nasceu, uma mãe que a culpa por todas as recaídas na saúde da irmã e, depois, conviver com a irmã que deseja demais viver a vida não deve ser muito fácil. Quando conhece a liberdade, Cora acaba se envolvendo com pessoas não muito legais e muita coisa terrível acontece. Os episódios finais são bem agoniantes, certamente os apaixonados por mistérios vão adorar.

Fica aqui minha indicação, espero que gostem!

quarta-feira, dezembro 20, 2017

SÉRIE | SLASHER

Esse é o tipo de série que eu indico para todos aqueles que curtem filmes/séries estilo Scream, já que não é todo mundo que gosta desse tipo de história. E já adianto que para chegar na parte boa da série você vai precisar sofrer num pouquinho. Deixe eu explicar, a primeira temporada é bem ruim, mas a segunda é ótima. A segunda temporada tem uns detalhes que você vai ficar se perguntando COMO ASSIM EU NÃO VI ISSO DEUS? Enquanto que na primeira a protagonista tem a mesma cara o tempo todo. Ela simplesmente não tem expressão.

Bom, até agora Slasher tem duas temporadas e possuem histórias independentes, ou seja, é uma série antológica. Se você quiser pular direto para a segunda, você entende tudo perfeitamente, mas eu me sentiria mal. Simplesmente não consigo.
Na primeira temporada, Slasher é basicamente sobre o assassinato dos pais de Sarah Bennet. Eles foram mortos de forma brutal durante o Halloween em que a mãe ainda estava grávida dela. O assassino é preso e anos mais tarde Sarah retorna à cidade para abrir uma galeria de arte e, consequentemente, fica na casa que era dos pais. Lembrando Pânico e seus derivados, quando ela volta, uma série de assassinatos começam a acontecer e ela é o centro das atenções, já que faz parte da história da cidade.
A temporada tem tudo para ser ótima, não fosse a falta de expressão da Sarah, como eu citei ali em cima e algumas várias coisas que soam muito clichês. O namorado dela parece suspeito desde o início, eu já colocava a culpa nele antes de qualquer coisa, porque eita bichinho sonso. Muitas coisas interessantes acontecem e são reveladas ao longo da história e no fundo é até boa, mas. O assassino você começa a desconfiar só lá nos dois últimos capítulos. É o tipo de história que você pode definir como 'é boa, mas é ruim'.
Já a segunda temporada é muito, muito boa. Um grupo de amigos comete um assassinato terrível no acampamento e é encoberto durante alguns anos. Devido ao sumiço da garota durante o acampamento, ele acaba sendo fechado e a filha dos donos o transforma em abrigo para pessoas que querem se isolar da cidade grande. Lá tem meditação, yoga e tentam viver uma vegana. O grupo de amigos decide voltar ao acampamento para mudar o corpo da menina de lugar, mas então começa a matança de todos os lados. Tudo indica que é alguém vingando a morte da menina.
Como eu disse a segunda temporada de Slasher é ótima. Tem a tensão o tempo todo no ar e você acaba desconfiando de todos e levantando teorias por todos os lados. O final é bem surpreendente e o motivo de quase todo mundo morrer é de deixar o queijo caído e várias interrogaçõeszinhas, depois você vê que faz todo sentido. Eu gostei da maioria dos personagens e a história do acampamento que levou uma menina à morte é bem sinistra.

A série está disponível na Netflix e vocês sabem que eu só recomendo o que realmente gosto, então, quando tiver um tempinho, veja Slasher e me conte o que achou.

terça-feira, dezembro 12, 2017

SÉRIE | SECRETS AND LIES

Séries policiais também são muito queridas por aqui, por isso, vira e mexe eu procuro alguma nova para ver. Sou muito fã de séries tipo CSI e Chicago PD. Secrets and Lies segue essa linha, mas a única semelhança entre a primeira e a segunda temporada é a detetive Cornell e sua eficiência quando se trata de descobrir o culpado.

A primeira temporada é sobre o assassinato de Mike, um menino de 7 anos e muito querido pela família de Ben Crowford. Ben se torna o principal suspeito depois de não saber explicar e convencer a todos como chegou ao corpo do garoto.

Os personagens são muito bem construídos bem como toda a história. A série tem um suspense no ar, daqueles que você fica apostando quem é culpado, quem não é e no final de surpreende DEMAIS!

Ben, como principal suspeito, precisa provar a todos que é inocente, para isso ele procura pistas e motivos que outras pessoas tenham para querer fazer qualquer crueldade com o menino. O problema é que ele sempre acaba se incriminando e eu confesso que isso me irritou um pouco. Não consigo imaginar o que eu faria se precisasse comprovar minha inocência sobre qualquer coisa, mas me irritou tanto o fato de que a Cornell o tempo todo pedia para ele parar e deixar a polícia trabalhar e ele simplesmente não dava a mínima.

Conforme vão se passando os episódios, você suspeita de todos e realmente acha que todo mundo é culpado, até mesmo o Ben. Tudo aponta para ele. Acontece que o final é bem surpreendente.

Já na segunda temporada, a história é outra, o elenco é todo diferente, e, como eu disse, a única coisa que continua igual é a detetive.

Logo no primeiro episódio a mulher cai do 6° andar, até então de forma misteriosa. Ela é esposa de Eric Warner, logo, ele é o principal suspeito de assassinar a esposa. Amada é irmã dele e é advogada, ela que vai lutar até o fim para provar a inocência do irmão. Acreditem o final é surpreendente e você vai sentir muita raiva. Mas tudo é mito legal, a sensação de ser um detetive por trás das câmaras é maravilhosa!

Já vira? o que acaram? Pretendem ver? me Contem depois.

terça-feira, outubro 17, 2017

SÉRIE | MINDHUNTER

Na última sexta-feira, dia 13, estreou a série Mindhunter na Netflix, que é baseada em um livro com o mesmo nome. O livro - “Mindhunter - O primeiro caçador de serial killers americano” - é uma experiência real que se passa no ano de 1977, e mostra como começou a análise do perfil de grandes criminosos, antes mesmo de existir o termo serial killer, pelos ex-agentes do FBI John Douglas e Mark Olshaker.

Sou bem suspeita para falar a respeito da série, já que sou bem viciada em histórias de assassinos em série, porém, vou passar o que realmente achei. Na sexta, assim que acordei, a primeira coisa que fiz foi colocar na Netflix e, no mesmo dia, fui até o episódio 8. Foi algo que me prendeu de verdade e só não vi os outros dois episódios restantes, porque tenho um marido e dois gatos para dar atenção agora.
Tudo começa quando o agente Holden Ford é transferido para o Quantico. Antes disso ele era negociava a liberdade de reféns, mas em seu último caso, apesar de a vítima sair ilesa, o bandido comete suicídio, o que ele considera uma perda. Incomodado com o modo como os demais agem diante do acontecido, ele sente a necessidade de entender a mente dos criminosos. Como ele mesmo diz, é uma forma de se adiantar, como saber como um assassino em sequência age sem saber como eles pensam? É uma ideia simplesmente incrível.

Holden tem como parceiro o agente Bill Tech, que trabalha no Departamento de Ciência Comportamental. A função deles é viajar o país para ministrar cursos e, assim, começam a enfrentar cara a cara verdadeiros monstros que cometeram uma série de crimes bárbaros, mas que finalmente foram presos. Para isso, em primeiro lugar é necessário fazer o preso cooperar, já que eles não são obrigados a isso e ainda fica o receio de falar algo que possa comprometer mais ainda a pena já aplicada. Um dos entrevistados é Ed Kemper, muito famoso pela crueldade com que matou várias pessoas, incluindo sua mãe e seus avós.

Até agora, muito do que li a respeito da série, a série foi muito bem recebida, mas grande parte das pessoas acharam Mindhunter muito parada. Preciso concordar até certo ponto. Nenhum dos personagens, mesmo o protagonista, se destacam, todos permanecem, digamos, no mesmo nível. Holden é muito corajoso e tem muita confiança nele mesmo, isso faz com que o trabalho realmente dê certo. Acredito que a ideia principal da série foi passada, que é além do modo pensar dessas pessoas, a forma como as conversas afetam o psicológico dos agentes.
A tentativa de conseguir respostas para a pesquisa faz com que deslizes sejam cometidos e se tornem sensíveis a quem não está diretamente envolvido com o caso. Toda a burocracia e crítica da época não impediu que o trabalho seguisse e sem dúvida foi uma contribuição maravilhosa para a psicologia criminal. Para mim, é uma série digna de atenção ainda mais se você também gosta de entender o pensamento desse tipo de pessoa, ou assim como eu, pelo menos tenta.

A série foi renovada, o que foi um alívio, já que o final foi bem aberto. E se você também curte uma historinha de serial killer, leia a indicação desse livro que é bem legal e curtinho.

E se você quiser comprar o Mindhunter, utilize os links abaixo, assim você me ajuda a ganhar uma graninha.

quarta-feira, setembro 27, 2017

SÉRIE | ATYPICAL

Mês passado a Netflix lançou a série Atypical, quando li sobre o tema que abordaria fiquei muito empolgada. Acho que em algum lugar desse blog em já citei que me interesso bastante quando o assunto é autismo. A ficção é muito diferente da vida real, claro, mas Atypical mostra bem a realidade dos dois lados: da pessoa que está no espectro e a dos parentes e amigos que precisam entender o autista, o que não deve ser muito fácil.

Também já falei outras vezes sobre o quanto eu amo ver dramas familiares, acho empolgante e ver, mesmo que na ficção, a vida de outras famílias e como eles lidam com dificuldades, acaba sendo inspirador.

Sinopse: Sam é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência. Nesta jornada, repleta de desafios, ele e sua família aprendem a lidar com as dificuldades da vida e descobrem com o verdadeiro significado de "ser um pessoa normal".

Em Atypical muitas coisas me fizeram amar a série como um todo. Quero começar dizendo que meu personagem preferido, sem sombras de duvidas, é a Casey. Quem dera o mundo tivesse - mais - pessoas como ela. A capacidade de se colocar no lugar do outro e a compreensão que ela tem da condição do irmão é no mínimo admirável. Toda a atenção que o irmão precisa receber não apaga a luz dela e, mesmo sentindo a necessidade que todos temos de certa atenção, ela nunca fica contra o irmão, Sam, muito pelo contrário, percebe-se que ela abriria mão de qualquer coisa pelo bem dele. É lindo.

O Sam, protagonista da série, consegue nos transmitir muito do que se passa na cabeça de quem tem autismo. Vocês sabem do meu amor pelo Sheldon (the big bang theory), mesmo sendo histórias completamente diferentes eles têm muita semelhança e, ao menos comigo, faz com que eu compreenda melhor e até saiba lidar melhor com a realidade dessas pessoas. O ator, Keir Gilchrist, interpretou tão bem o papel que me deixou impressionada.

Gostei demais dos outros personagens e achei muito boa a forma como foi trabalhada a questão familiar. O pai, que inicialmente não soube lidar com o problema do filho; a mãe, que deixou a própria vida para viver a do filho. É preciso muito amor para fazer isso. Ela, assim como muitas mulheres reais, teve que passar um bom tempo cuidando sozinha de duas crianças e ainda teve que conviver com o fato de que foi deixada pelo marido, simplesmente porque "ele tinha a opção de fugir". 

É um roteiro incrivelmente lindo. Eu estou recomendando à todos, porque realmente é algo que eu quero que as pessoas sintam. Essa coisa de ter empatia não é para todo mundo, então se eu posso indicar algo que talvez plantará a sementinha da empatia, eu indico.

domingo, julho 30, 2017

SÉRIE | FRIENDS FROM COLLEGE

Apesar de ser fanática por séries dramáticas e de suspense, de vez em quando eu tento algo diferente, como comédias, por exemplo. Não preciso dizer que a Netflix arrasa nas produções originais e, mesmo que algumas séries não sejam muito bem recebidas pela crítica, não é possível negar que ela manda muito bem, sim! Lançada no início do mês, a série Amigos da Faculdade entrou para roll das minhas séries queridinhas, mas já prevejo um cancelamento vindo por aí.

terça-feira, julho 04, 2017

SÉRIE | THE HANDMAID'S TALE

Esses dias, decidi largar o iPad um pouco - que é onde assisto Netflix - e procurei uma série diferente para assistir. Como sou mega fã de mistério, drama, suspense, ficção, terror e afins, acabei parando em The Handmaids Tale. Olha, pense em uma série incrivelmente perturbadora! Ela tem uma história muito interessante e contundente.

Sinopse: Baseado na obra de Margaret Atwood, The Handmaid's Tale conta a história na distopia de Gilead, uma sociedade totalitária que foi anteriormente parte dos Estados Unidos. Enfrentando desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, Gilead é governada por um fundamentalismo religioso que trata as mulheres como propriedade do estado. Como uma das poucas mulheres férteis restantes, Offred é uma serva na casa do comandante, uma das castas de mulheres forçadas à servidão sexual como uma última tentativa desesperada para repovoar um mundo devastado. Nesta sociedade aterrorizante onde uma palavra errada pode acabar com sua vida, Offred vive entre comandantes, as suas mulheres cruéis e seus servos - onde qualquer um poderia ser um espião para Gilead - tudo com um único objetivo: sobreviver e encontrar a filha que foi tirada dela.

Achou interessante? É uma história fictícia, mas não deixa de nos fazer pensar sobre o papel da mulher na sociedade, tanto do passado, quanto do presente e, claro, do futuro. Óbvio que algo parecido jamais aconteceria, ainda mais com mulheres poderosas que não permitem que nossos direitos sejam diminuídos, entretanto faz você pensar que em algumas culturas mulheres servem apenas para reprodução, estou mentindo? Margaret Atwood fez alguns comentários interessantes quando perguntada sobre sua obra, é um texto grande, mas que vale a pena tirar um tempinho para ler:

“Primeiro: o livro é ‘feminista’? Se você quer dizer um panfleto ideológico no qual todas as mulheres são anjos e/ou tão vitimizadas que são incapaz de escolhas morais, não. Se você quer dizer um livro no qual mulheres são seres humanos – com todas as variações de caráter e comportamento que isso implica – e também são interessantes e importantes, e o que acontece com elas é crucial para o tema, estrutura e trama do livro, então. Nesse sentido, muitos livros são ‘feministas’. (…) A segunda pergunta é: ‘The Handmaid’s Tale’ é contra a religião? Novamente, depende do que você acha. É verdade, um grupo de homens autoritários tomam o controle e tentam retomar uma versão extrema do patriarcado, na qual mulheres (como escravos americanos do século 19) são proibidas de ler. Mais para a frente, elas não podem mais ter dinheiro ou ter empregos fora de casa, ao contrário de algumas mulheres na Bíblia. No livro, a ‘religião’ dominante quer obter controle doutrinário, e denominações religiosas familiares a nós estão sendo aniquiladas. Então o livro não é anti-religião. É contra o uso da religião como justificativa para a tirania; o que é algo totalmente diferente. A terceira pergunta é: o livro é uma previsão? Não, porque prever o futuro não é possível: há muitas variáveis e possibilidades impossíveis de descobrir. Vamos dizer que seja uma antiprevisão: se esse futuro pode ser descrito com detalhes, talvez ele não vá acontecer. Por causa da recente eleição americana, medo e ansiedade se espalham. Liberdades civis básicas são vistas como ameaçadas, assim como muitos direitos conquistados pelas mulheres nas últimas décadas e nos últimos séculos. Nesse clima divisivo, no qual ódio por vários grupos parece aumentar e o desprezo por instituições democráticas está sendo expressado por extremistas de todos os tipos, é certeza de que alguém, em algum lugar está escrevendo o que está acontecendo enquanto essa mesma pessoa vivencia tudo isso. Ou as pessoas vão se lembrar e gravar depois, se puderem. Essas mensagens serão oprimidas e escondidas? Elas serão encontradas, séculos depois, numa casa antiga atrás de uma parede. Vamos torcer para que isso não aconteça. Eu acho que não vai.”

A série tem apenas dez episódios e, pelo menos comigo, foi questão de dois dias para terminar, apenas porque alguns compromissos me impediram de terminar em um dia. Os personagens são muito bem construídos e as atuações são ótimas. Eu amo quando vejo um ator que gosto fazendo um papel em uma série nova e boa, é o caso da Alexis Bledel, da Samira Wiley e da Serena Joy. Bom, fica aqui minha indicação, espero que curtam.

segunda-feira, junho 05, 2017

A TEMPORADA FINAL DE BLOODLINE

Terminei ontem a terceira e última temporada de Bloodline. Ainda não acredito que a série chegou ao fim, definitivamente já que é umas das séries dramáticas mais legais que já vi, entretanto fiquei bastante decepcionada com os dois últimos episódios. Sabe aquela série que te deixa um ano inteiro ansiosa pela nova temporada, você não aguenta de felicidade quando os episódios estão disponíveis, assiste tudo loucamente e pufff decepção.

Como eu disse quando terminei a segunda temporada, é uma série excelente, com uma história incrível e os personagens são tão reais que você se envolve com os problemas deles e se deixa levar pelas mentiras que envolve a todos. Os Rayburn seguem com todos os segredos obscuros que só essa família pode guardar, mas ainda pior. Cada episódio que passa você pensa AHÁ FINALMENTE ELES SE DERAM MAL! Mas é basicamente "a família influente que só paga pelos erros lidando com a própria vida miserável". Até o sétimo episódio eu realmente achei que teria um final diferente e esperava demais por isso, mas o episódio final foi bem ruim.

A sensação que tive nos minutos finais é que não ficou tudo esclarecido. Sinto uma necessidade imensa de ver uma continuação daquilo tudo. Apesar de que alguns deles pagaram de uma forma ou de outra, muita coisa ficou em aberto. Talvez o criador da série quisesse deixar esse sentimento que conhecemos da vida real e foi bem doloroso. Ou melhor, está sendo.

De qualquer forma, a série chegou ao fim e me deixou bem de ressaca. Preciso de algo para preencher esse vazio que Blodline deixou, por isso insisto que a série é ótima e vale muito a pena assistir. Aliás, estou pensando seriamente em assistir novamente, já que são apenas trinta episódios. Por que não? 

quarta-feira, abril 19, 2017

5 ARTIGOS PARA LER SOBRE A SÉRIE 13 REASONS WHY

Suicídio não legal, quem fala que vai fazer isso nem sempre quer apenas chamar atenção e não basta a pessoa "não querer estar assim que ela não vai ficar assim". O assunto é extremamente sério, ainda mais na vida do adolescente, que acredita que já viveu coisas ruins o suficiente e nada vai melhorar. Ainda assim, vai soar clichê, mas, é um imenso tabu.

segunda-feira, agosto 08, 2016

SÉRIE | FULLER HOUSE

Lembro até hoje de quando assistia Full House lá em 1997 quando chegava da escola. Sempre me diverti muito com tudo, apesar de, na época, não entender metade do que acontecia no enredo. Sabia só que era uma família muito doida, com umas crianças engraçadas e um cachorro que eu queria para mim. A série era traduzida como Três é Demais. Acontece que como sou uma pessoa extremamente nostálgica, fiquei radiante quando soube que a Netflix iria lançar um spin-off chamado Fuller House com o mesmo elenco e, basicamente, uma continuação da série original.
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