terça-feira, janeiro 05, 2021

O Estripador (2020)


A Netflix lançou, mês passado, a série O Estripador (The Ripper) sobre o Estripador de Yorkshire e nós, como bons amantes de crimes reais, corremos para conferir o lançamento.


Por cinco anos, entre 1975 e 1980, os assassinatos do Estripador de Yorkshire lançaram uma sombra negra sobre a vida das mulheres no norte da Inglaterra. 13 mulheres morreram e a polícia parecia incapaz de prender o assassino. Ninguém se sentia seguro - e todo homem era suspeito.


A série é curtinha, tem 4 episódios. Assim que é bom, concordam? Já não consigo mais acompanhar séries com noventa temporadas e vinte e sete episódios. Mas voltando ao assunto, como são apenas quatro episódios, você consegue terminar em um dia, uma manhã.


Quero deixar algo bem claro: aqui não romantizamos assassinatos em série, mas gostamos de entender o que se passa na cabeça de pessoas que cometem crimes tão assustadores. Algo que sempre pensei sobre isso é: nos anos 70/80 haviam tantos casos, mas hoje quase não vemos (graças a Odin). Por quê?



Uma resposta que eu mesma criei é que a medicina evoluiu muito. Penso que hoje é mais fácil perceber e tratar doenças como esquizofrenia, por exemplo. Porém existem vários motivos que levam uma pessoa a cometer assassinatos em série. 


No caso do Peter Sutcliffe, conhecido como Estripador de Yorkshire, um dos motivos foi justamente o fato de ele ouvir vozes que diziam para ele "sacrificar" aquelas pessoas. É absurdo que o cara tenha conseguido matar por tantos anos, mas sabemos que é altamente possível. E com a tecnologia que existia até os anos 80, era mais fácil ainda.


Na série, temos a chance de conhecer a infância e adolescência de Peter Sutcliffe e entender o caminho que o levou a matar 13 mulheres. Algo que eu penso, também, é que, apesar de termos mais acesso a informação, casos de serial killers não são tão divulgados como já foi. Sabemos que existem várias pessoas que romantizam fácil, fácil alguns criminosos.


É muito triste qualquer caso de assassinato em série, já que as vítimas quase nunca são mostradas por uma perspectiva pessoal. Apenas como vítimas. Não sabemos como era a vida daquela pessoa, como foi sua infância e, com um pouco de pesquisa, conseguimos saber como a família lida com o caso.


Eu, particularmente, gostei muito da série e acho que vale muito a pena assistir. Fica aquela dica: se você for sensível a assuntos como assassinato, estupro e violência em geral, passe longe. 


Achei que foi super completa em seus quatro episódios. Eu já tinha lido e visto alguns vídeos sobre ele. Mas a série trouxe várias coisas que, geralmente, não vemos em vídeos do Youtube.


Um artigo da BBC, muito interessante, fala sobre por que os anos 1980 ficaram marcados como a década dos serial killers nos EUA. E outro artigo que é válida a leitura é "Por que histórias sobre crimes nos atraem tanto?" do Correio 24 horas.


Em novembro de 2020 a Covid levou esse maldito. No finalzinho do último episódio é falado isso.


Espero que gostem da dica. Caso assistam, me contem aqui nos comentários.


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