segunda-feira, julho 10, 2017

LIVRO | OS MAIORES DEMONOLOGISTAS DO MUNDO - TIAGO BODE

Antes mesmo de pensar em ir na Feira do Livro esse ano, eu já sabia o que eu queria comprar por lá: livros baratos com histórias de terror. Fiquei em dúvida entre vários, já que tinham muitos a dez reais. Peguei esse livro umas três vezes e acabei largando ele com dorzinha no coração, porém no último dia em que fui, meus três sobrinhos foram também e um deles decidiu comprar, o que me deixou muito feliz!
Existem vários livros que contam a história do casal Ed e Lorraine Warren, e aqui temos mais um, só que o fato de ele ser curto e conciso fez com que eu gostasse bastante. Tanto é que li em menos de cinco horas. No livro, Tiago Bode conta mais sobre a vida dos dois maiores demonologistas do mundo e falam sobre seus trabalhos mais conhecidos. Quem aí nunca assistiu Invocação do Mal? E Horror em Amityville? Certeza de que você já ouviu falar daquela boneca muito louca chamada Anabelle.
Bom, foi a primeira vez que li um livro sobre o casal. Confesso que o que sei sobre o assunto li na internet e vi nos filmes. Porém muita coisa ainda foi surpresa para mim, como o fato de que Ed chegou a comentar várias vezes que tal história daria muito dinheiro. Claro que todos precisam de uma renda e que isso deu fama ao dois, mas não achei que a intenção em publicar história X seria apenas por dinheiro e que muitas coisas chegaram a ser encenadas.
Achei uma leitura bem tranquila, apesar de que em algumas partes a editora fez o favor de colocar letra cinza com o fundo preto. Falando nisso, procurei nessa internet a History Editora, mas parece que a empresa simplesmente não está na internet, muito menos o autor do livro, Tiago Bode. Encontrei poucas coisas a respeito e acho que um livro tão bom deveria ser mais divulgado. Além disso, é provável que você não encontre esse livro por aí dando sopa, já que não encontrei sequer no Skoob. Enfim, caso você se depare com ele por aí, lembre-se deste humilde blog que te indicou um livro fininho e com leitura leve.

terça-feira, julho 04, 2017

SÉRIE | THE HANDMAID'S TALE

Esses dias, decidi largar o iPad um pouco - que é onde assisto Netflix - e procurei uma série diferente para assistir. Como sou mega fã de mistério, drama, suspense, ficção, terror e afins, acabei parando em The Handmaids Tale. Olha, pense em uma série incrivelmente perturbadora! Ela tem uma história muito interessante e contundente.

Sinopse: Baseado na obra de Margaret Atwood, The Handmaid's Tale conta a história na distopia de Gilead, uma sociedade totalitária que foi anteriormente parte dos Estados Unidos. Enfrentando desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, Gilead é governada por um fundamentalismo religioso que trata as mulheres como propriedade do estado. Como uma das poucas mulheres férteis restantes, Offred é uma serva na casa do comandante, uma das castas de mulheres forçadas à servidão sexual como uma última tentativa desesperada para repovoar um mundo devastado. Nesta sociedade aterrorizante onde uma palavra errada pode acabar com sua vida, Offred vive entre comandantes, as suas mulheres cruéis e seus servos - onde qualquer um poderia ser um espião para Gilead - tudo com um único objetivo: sobreviver e encontrar a filha que foi tirada dela.

Achou interessante? É uma história fictícia, mas não deixa de nos fazer pensar sobre o papel da mulher na sociedade, tanto do passado, quanto do presente e, claro, do futuro. Óbvio que algo parecido jamais aconteceria, ainda mais com mulheres poderosas que não permitem que nossos direitos sejam diminuídos, entretanto faz você pensar que em algumas culturas mulheres servem apenas para reprodução, estou mentindo? Margaret Atwood fez alguns comentários interessantes quando perguntada sobre sua obra, é um texto grande, mas que vale a pena tirar um tempinho para ler:

“Primeiro: o livro é ‘feminista’? Se você quer dizer um panfleto ideológico no qual todas as mulheres são anjos e/ou tão vitimizadas que são incapaz de escolhas morais, não. Se você quer dizer um livro no qual mulheres são seres humanos – com todas as variações de caráter e comportamento que isso implica – e também são interessantes e importantes, e o que acontece com elas é crucial para o tema, estrutura e trama do livro, então. Nesse sentido, muitos livros são ‘feministas’. (…) A segunda pergunta é: ‘The Handmaid’s Tale’ é contra a religião? Novamente, depende do que você acha. É verdade, um grupo de homens autoritários tomam o controle e tentam retomar uma versão extrema do patriarcado, na qual mulheres (como escravos americanos do século 19) são proibidas de ler. Mais para a frente, elas não podem mais ter dinheiro ou ter empregos fora de casa, ao contrário de algumas mulheres na Bíblia. No livro, a ‘religião’ dominante quer obter controle doutrinário, e denominações religiosas familiares a nós estão sendo aniquiladas. Então o livro não é anti-religião. É contra o uso da religião como justificativa para a tirania; o que é algo totalmente diferente. A terceira pergunta é: o livro é uma previsão? Não, porque prever o futuro não é possível: há muitas variáveis e possibilidades impossíveis de descobrir. Vamos dizer que seja uma antiprevisão: se esse futuro pode ser descrito com detalhes, talvez ele não vá acontecer. Por causa da recente eleição americana, medo e ansiedade se espalham. Liberdades civis básicas são vistas como ameaçadas, assim como muitos direitos conquistados pelas mulheres nas últimas décadas e nos últimos séculos. Nesse clima divisivo, no qual ódio por vários grupos parece aumentar e o desprezo por instituições democráticas está sendo expressado por extremistas de todos os tipos, é certeza de que alguém, em algum lugar está escrevendo o que está acontecendo enquanto essa mesma pessoa vivencia tudo isso. Ou as pessoas vão se lembrar e gravar depois, se puderem. Essas mensagens serão oprimidas e escondidas? Elas serão encontradas, séculos depois, numa casa antiga atrás de uma parede. Vamos torcer para que isso não aconteça. Eu acho que não vai.”

A série tem apenas dez episódios e, pelo menos comigo, foi questão de dois dias para terminar, apenas porque alguns compromissos me impediram de terminar em um dia. Os personagens são muito bem construídos e as atuações são ótimas. Eu amo quando vejo um ator que gosto fazendo um papel em uma série nova e boa, é o caso da Alexis Bledel, da Samira Wiley e da Serena Joy. Bom, fica aqui minha indicação, espero que curtam.

segunda-feira, julho 03, 2017

ESSE É SÓ MAIS UM POST SOBRE COMO ANDAM AS COISAS

Por incrível que pareça, está tudo dentro da normalidade. A última vez que escrevi por aqui falei sobre a temporada final de Bloodline. De lá pra cá, finalizei mais algumas séries e livros e vi uns dois ou três filmes. Está tudo até calmo. Mas como nada pode ser perfeito, eu simplesmente não sei mais escrever. Não sei o que acontece e por mais que eu já tenha ficado sem ideias antes, dessa vez é diferente. Eu tenho várias ideias, apenas não consigo escrever. 
Como eu disse, finalizei alguns livros e séries e eu gostaria muito de compartilhar com vocês, mas... não sei mais escrever. Acho que estou perdendo o jeito. Sento na frente do computador e essa tela em branco me dá pânico, aí vou lá e desligo esse velho companheiro que está nas últimas.
Muita coisa vem acontecendo, apesar da calma que eu disse que está sendo. Comprei várias coisas para a casa nova, a mudança era para ter acontecido essa semana e foi adiada por não sei mais quanto tempo - aí eu canto o trecho da música TEMOS TODO TEMPO DO MUNDO, para me convencer de que isso é verdade. 
Semana passada teve a Feira do Livro de Brasília e o II Encontro de Blogueiros Literários e Jovens Escritores, foi bem mais ou menos, mas comprei vários livros legais e cadê post sobre isso? Pedrugo e Pam Gonçalves vieram e tietei eles, mas cadê vontade de escrever? Estou mesmo preocupada comigo, já que faz tempo que não me sinto animada para nadinha. A ansiedade que antes me fazia perder noites de sono, agora me dá apenas sono. Fico martelando aqui na cabeça que é uma fase e que vai passar, mas está demorando e por mais que eu tente, é mais forte do que eu. 
Sabe meu braço? Não senti melhora nenhuma mesmo depois de quase sete meses. A fisioterapia só me fez perder tardes e mais tardes, apesar de as meninas serem ótimas. Sinto uma dor horrível o tempo todo, mas fazer o quê? Já tomei todos os remédios que me recomendaram, fiz compressa, fiz repouso e acho que já se tornou psicológico, já que até o médico me disse que não tem nada. 
Sempre que compartilho alguma coisa legal tanto aqui quanto nas redes sociais, recebo um retorno lindo e isso deveria me motivar né? Você já passou ou está passando por algo pelo menos parecido? Vamos torcer para acabar logo.

segunda-feira, junho 05, 2017

A TEMPORADA FINAL DE BLOODLINE

Terminei ontem a terceira e última temporada de Bloodline. Ainda não acredito que a série chegou ao fim, definitivamente já que é umas das séries dramáticas mais legais que já vi, entretanto fiquei bastante decepcionada com os dois últimos episódios. Sabe aquela série que te deixa um ano inteiro ansiosa pela nova temporada, você não aguenta de felicidade quando os episódios estão disponíveis, assiste tudo loucamente e pufff decepção.

Como eu disse quando terminei a segunda temporada, é uma série excelente, com uma história incrível e os personagens são tão reais que você se envolve com os problemas deles e se deixa levar pelas mentiras que envolve a todos. Os Rayburn seguem com todos os segredos obscuros que só essa família pode guardar, mas ainda pior. Cada episódio que passa você pensa AHÁ FINALMENTE ELES SE DERAM MAL! Mas é basicamente "a família influente que só paga pelos erros lidando com a própria vida miserável". Até o sétimo episódio eu realmente achei que teria um final diferente e esperava demais por isso, mas o episódio final foi bem ruim.

A sensação que tive nos minutos finais é que não ficou tudo esclarecido. Sinto uma necessidade imensa de ver uma continuação daquilo tudo. Apesar de que alguns deles pagaram de uma forma ou de outra, muita coisa ficou em aberto. Talvez o criador da série quisesse deixar esse sentimento que conhecemos da vida real e foi bem doloroso. Ou melhor, está sendo.

De qualquer forma, a série chegou ao fim e me deixou bem de ressaca. Preciso de algo para preencher esse vazio que Blodline deixou, por isso insisto que a série é ótima e vale muito a pena assistir. Aliás, estou pensando seriamente em assistir novamente, já que são apenas trinta episódios. Por que não? 
É a Milca!. Design by Berenica Designs.