quarta-feira, janeiro 30, 2019

SÃO PAULO - PARTE 1

Acreditem ou não, foi a primeira vez que coloquei meus pés em São Paulo. Talvez essa seja a realidade de muitas pessoas, não ter o costume de viajar e isso é realmente triste. Ainda bem que, parece, estou criando um pouquinho de juízo e revendo minhas prioridades.

A nossa ida para SP foi basicamente para is a CCXP, mas foi inevitável dar umas voltas pelos principais pontos e os mais perto do hotel que ficamos. Chegamos por volta de 17h. O trânsito por lá é assustador, nunca mais reclamo de Brasília. Do aeroporto para o hotel, é mais ou menos 15 minutos, mas levamos mais de uma hora.

Como o Rodrigo já tinha ido a São Paulo, ele acabou sendo meu "guia" para ir em alguns lugares que ele já conhecia. Nós andamos bastante, pois nunca valeria a pena ir de Uber. Fomos correndo primeiro na Galeria do Rock e na Daiso, lugares que eu queria muito conhecer.









A cidade é impressionante. A arquitetura é linda, existem inúmeros lugares para que gosta de um tour cultural, mas confesso que a quantidade de lixo espalhado por todo lugar me assustou. A quantidade de pessoas em situação de rua é absurda.

A visão que eu tinha da cidade (já que tudo o que eu sei de SP é baseado em jornais, livros, revistas, internet) era realmente uma cidade cheia de problemas, com um trânsito louco e olha, acho que é mais ou menos isso mesmo, porém eu já amei cada canto que passei.

Aqui em Brasília não vemos lixo espalhado pelas ruas, principalmente em grandes centros. Quem conhece o Setor Comercial Sul sabe que ali é cheio de pessoas em situação de rua, mas não chega nem perto do que é o centro de São Paulo. Mas uma coisa interessante é que o policiamento ali é enorme.

Claro que não podemos bobear, mas ainda assim você consegue se sentir seguro para tirar uma foto com o celular, aqui em Brasília você tira a foto e já corre para não correr riscos.


Além dos lugares citados lá em cima, nós ainda fizemos alguns passeios, na correria, mas que valeu muito a pena. Andamos muito mesmo. E ainda choveu, aliás, caiu uma super garoa, já quem nem chuva não era.

Como nós não tínhamos um roteiro planejado, só saímos andando sem destino, passamos em vários lugares que não me recordo o nome.

Uma coisa que eu achei bem legal é que tem muita loja do Starbucks. Eu imaginava que existia umas duas e pronto. Mas não, onde você vai, tem uma, inclusive no aeroporto de Congonhas. Comentei com minha mãe que me senti "na cidade grande" (risos).

Passamos pela Avenida Paulista e lá entramos em vários shoppings, que não lembro o nome de nenhum. Só fiquei triste por ter passado à noite, pretendo voltar para conhecer mais lugares e de preferência durante o dia.

Conheci a Miniso, que por sinal é incrível e os valores são ótimos. Comprei algumas coisinhas por lá, é irresistível.

Adorei conhecer São Paulo e estou planejando minha volta. Na próxima vez irei com tempo e com um roteiro pronto para não deixar nada passar. Devo ser muito caipira, porque aquela cidade me impressionou.

Decidi separar o post em duas partes, senão ficaria imenso, então aguardem que já já tem a segunda parte.

segunda-feira, janeiro 28, 2019

COMO EU LIDO COM A ANSIEDADE

Eu já convivo com ela há muito tempo, mas nunca tinha conversado com ninguém a respeito. E por causa de vários preconceitos e mesmo falta de informação, nunca tinha buscado ajuda. Isso até pouco mais de dois anos atrás quando minha vida deu meio que uma desmoronada. Na época eu estava desempregada e, ainda que eu não estivesse passando necessidades, já que morava com meus pais, era muito complicado ficar sem grana e o tempo todo dentro de casa, mais precisamente no meu quarto.

Como tinha cancelado meu plano de saúde, não queria gastar um dinheirão com consulta e sofri muito até que minha mãe me falou que o postinho de saúde estava funcionando bem e que eu conseguiria marcar uma consulta com a médica de lá. Ela é clínica geral, então todo tipo de problema ela te ajuda como pode. Resolvi arriscar e contar para ela o que estava acontecendo.

O problema é que, já com a consulta marcada, meu único pensamento era que ela não acreditaria em mim. Eu chorava muito durante a noite e mal conseguia dormir, mas no dia seguinte eu estava lá, em pé, como se nada tivesse acontecido, porque precisava disfarçar. Bom, eu tinha certeza de que ela nem olharia para mim e eu sairia me sentindo igual ou pior. Infelizmente não dá para confiar muito no SUS até que ele te prove que sim, você pode. Conversei com ela e ela foi extremamente gentil e compreensiva. Até me surpreendi e hoje em dia digamos que estou 90% melhor do que os dias que antecederam aquela consulta.

O que eu sentia?

Desde muito nova eu tinha aquele velho problema de não dormir antes de uma prova na escola ou algo que saísse da minha rotina. Depois, já no meu primeiro emprego, me tornei uma pessoa muito estressada, agitada e não aceitava errar. Com isso ganhei uma bela gastrite, refluxo, perda de cabelo, sono em excesso e a ansiedade só aumentava. Achei que era coisa normal da idade, por causa do trabalho e deixei pra lá. Com o passar do tempo tudo piorou. Quando saí desse emprego, eu passei a odiar ter que ser sociável e o fato de encontrar pessoas conhecidas já era motivo para eu ficar nervosa, suar frio, ter dor no estômago e comecei a evitar as pessoas.

Além disso, eu normalmente sinto falta de ar, um caroço no corpo é motivo para eu não conseguir me concentrar em um filme, por exemplo; a cabeça não para um minuto, dormir é um sacrifício, já que antes do sono leve chegar todo tipo de pensamento ruim ataca minha mente. É bem comum com os ansiosos.

Minha vida profissional tem sido o maior causador de todos os problemas. Tenho imprensão de que gastei anos da minha vida com uma faculdade que não me serviu para nada. Sempre acho que sou uma pessoa detestável e por isso evito pessoas. Não gosto, não consigo e elas me irritam quase sempre. Muitas vezes é como se tivesse uma indigestão e que a comida ficou parada na garganta. E várias outras coisas.

Como a ansiedade afeta meu dia-a-dia e como eu tento lidar com isso?

Faço tratamento com remédios, só de pensar em ficar sem eles já é motivo para não conseguir fazer mais nada. Mas eu tento encher a cabeça com outras atividades. Tento não pensar na minha vida profissional, tento ver o lado bom das coisas e tento não deixar que comentários de outras pessoas me afetem negativamente. Funciona em 50% das vezes. Não baseio mais a minha vida no futuro e tento viver o hoje; além disso eu comecei a diminuir minhas expectativas e eliminar tudo o que me faz mal. Tenho muitos sonhos e procuro pensar neles com o pé firme no chão e também, aos poucos, estou deixando de me importar com as coisas que não tenho e me importar muito mais com as que tenho.

Estou tentando ver sempre o lado bom das pessoas e tento ser sempre uma pessoa melhor todos os dias. Quando estou de cara feia faço um esforço imenso para ver algo engraçado e me forçar  ao máximo para não deixar o ambiente na bad. Quando se convive com a ansiedade, você precisa lidar com o fato de que 295% das pessoas não vão te entender, muito menos querer ficar perto de um chato.

Confesso que nem sempre dá certo e grande parte do tempo eu to martelando algo na minha cabeça, mas sei que preciso lidar com esse monstro que mora aqui dentro de mim e que nem todo mundo compreende mesmo. Faço mais as coisas que eu amo, dentro do possível, e mesmo quando dá aquela vontade de parar tudo e não fazer absolutamente nada, eu ainda tento.

*Texto escrito em dezembro/2017. Hoje estou bem melhor da ansiedade, mas sei que esse texto pode ajudar alguém.

sexta-feira, janeiro 25, 2019

MULHERES INCRÍVEIS: MARIE CURIE



A PRIMEIRA MULHER DO MUNDO A GANHAR UM PRÊMIO NOBEL.

É assim que começa a maioria das biografias sobre Marie Curie, que em uma época onde apenas os homens iam a universidade, descobriu um elemento químico e iniciou uma verdadeira revolução no meio científico.

Maria Sklodowska nasceu em 7 de novembro de 1867 em Varsóvia, Polônia. Filha do professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e professora Bronsilawa Boguska, a caçula de cinco filhos desde cedo mostrou-se uma excelente aluna. Aos onze anos Marie sofre duas grandes perdas: sua mãe morre vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo.

Sempre encorajada pelo pai a se interessar pela ciência, Marie termina os estudos aos 15 anos e passa a trabalhar como professora particular antes de se mudar para Paris em 1891 aos 24 anos, para continuar seus estudos. Em 1894 ela conhece o professor Pierre Curie com o qual se casa no ano seguinte passando então a ser chamada de Madame Curie. Na época Pierre trabalhava no Laboratório de Física e Química Industrial no qual trabalhariam juntos mais tarde.

Em 1883 e 1894 Marie obtém o grau de bacharel em física e matemática pela universidade de Sourbonne, em Paris, tornando-se depois a primeira mulher a lecionar nessa universidade quando da morte de seu marido em 1906.

Em 1898, após ter sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935), Marie Curie inicia seus estudos sobre a radioatividade que Henry Becquerel havia descoberto dois anos antes (o termo “radioatividade” só foi cunhado por Marie Curie em 1898, mas Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio em 1896, tendo contudo abandonado os estudos a respeito por não considerá-los promissores. Até então referia-se ao fenômeno como “hiperfosforecência”).

As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.

Em 1903, Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de doutora pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno. Em 1904 nasce sua segunda filha Eve.

Após a morte de seu marido em 1906, Marie continua a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e, em 1911, recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel.

Em 4 de julho de 1934 Marie falece devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos.

Fonte: InfoEscola

Esta é uma série de posts sobre mulheres que fizeram parte da história do mundo e que normalmente são deixadas de lado.

quarta-feira, janeiro 23, 2019

INSPIRE-SE NESSES 10 BULLETS JOURNALS

Fico muito feliz em saber que estou conseguindo manter meu bullet journal desde o ano passado. Talvez voês não tenham noção do que isso significa para uma pessoa que normalmente não termina o que começa ou que sempre deixa tudo para depois.

Em todo esse tempo que aderi ao bujo, claro que não fui perfeita todos os meses, semanas e dias. Teve vezes que eu pensei de verdade que não conseguiria retomar. Sem contar as inúmeras vezes que me perguntei qual era o propósito de manter um caderno que desmatou uma floresta inteira só para depois virar lixo de novo. Enfim.

Cada vez que eu sento para organizar minha semana é como se fosse uma nova terapia. A maioria das pessoas não entender. Já me falaram "hey, você vai estudar para a prova ou vai ficar aí fazendo atividade de artes?". Isso chateia muito, mas eu sempre teno ignorar e tirar essas palavras da cabeça.

Tem dias que simplesmente não tenho inspiração alguma para colocar o que for no meu bullet journal. Claro que eu recorro à internet, porque se tem um lugar para ter gente criativa é a internet.

Uma coisa que você precisa ter em mente é: comece com o que você tem. E outra, não pense que porque tal pessoa faz um caderno lindo você também tem que fazer.  Por muito tempo eu me martirizei por não conseguir copiar as ideias das pessoas, tanto no bullet journal quanto em outros aspectos. E que bom que nunca consegui copiar, certo?

Eu trouxe aqui dez perfis no Instagram que são os perfis que me socorrem quando estou desanimada/sem ideias. Eu utilizo como inspiração, mesmo porque nossas vidas são totalmente diferentes, então eu adapto ao que eu realmente faço. 
 @teawithjournal
 @bujomore
 @bujoideias
 @bujopicss
 @bujoterapia
 @bujotododia
@bujo_gabes
 @bujoimitatesart
@bujo.da.ro
@bujocraftsbr

A Melina sempre foi inspiração. Mesmo quando eu não sabia o que era o método bullet journal - e procurava apenas por ~journal, moleskine - mas já amava. As demais meninas são fera e cada uma tem um design mais lindo que o outro, por isso se você não conhecia algum desses perfis, recomendo que os acompanhe agora mesmo.

Você utilizam alguma forma de organização? Conte aqui nos comentários o que achou.

Até a próxima.
É a Milca!. Design by Berenica Designs.