quarta-feira, janeiro 23, 2019
INSPIRE-SE NESSES 10 BULLETS JOURNALS
Fico muito feliz em saber que estou conseguindo manter meu bullet journal desde o ano passado. Talvez voês não tenham noção do que isso significa para uma pessoa que normalmente não termina o que começa ou que sempre deixa tudo para depois.
Em todo esse tempo que aderi ao bujo, claro que não fui perfeita todos os meses, semanas e dias. Teve vezes que eu pensei de verdade que não conseguiria retomar. Sem contar as inúmeras vezes que me perguntei qual era o propósito de manter um caderno que desmatou uma floresta inteira só para depois virar lixo de novo. Enfim.
Cada vez que eu sento para organizar minha semana é como se fosse uma nova terapia. A maioria das pessoas não entender. Já me falaram "hey, você vai estudar para a prova ou vai ficar aí fazendo atividade de artes?". Isso chateia muito, mas eu sempre teno ignorar e tirar essas palavras da cabeça.
Tem dias que simplesmente não tenho inspiração alguma para colocar o que for no meu bullet journal. Claro que eu recorro à internet, porque se tem um lugar para ter gente criativa é a internet.
Uma coisa que você precisa ter em mente é: comece com o que você tem. E outra, não pense que porque tal pessoa faz um caderno lindo você também tem que fazer. Por muito tempo eu me martirizei por não conseguir copiar as ideias das pessoas, tanto no bullet journal quanto em outros aspectos. E que bom que nunca consegui copiar, certo?
Eu trouxe aqui dez perfis no Instagram que são os perfis que me socorrem quando estou desanimada/sem ideias. Eu utilizo como inspiração, mesmo porque nossas vidas são totalmente diferentes, então eu adapto ao que eu realmente faço.
@teawithjournal@bujomore
@bujoideias
@bujopicss
@bujoterapia
@bujotododia
@bujo_gabes
@bujoimitatesart
@bujo.da.ro
@bujocraftsbr
A Melina sempre foi inspiração. Mesmo quando eu não sabia o que era o método bullet journal - e procurava apenas por ~journal, moleskine - mas já amava. As demais meninas são fera e cada uma tem um design mais lindo que o outro, por isso se você não conhecia algum desses perfis, recomendo que os acompanhe agora mesmo.
Você utilizam alguma forma de organização? Conte aqui nos comentários o que achou.
Até a próxima.
segunda-feira, janeiro 21, 2019
LIVRO | FOGO E SANGUE - GEORGE R. R. MARTINS
Sinopse: A arrebatadora história
dos Targaryen ganha vida neste novo livro de George R.R. Martin, autor de As
Crônicas de Gelo e Fogo, série que inspirou a adaptação de sucesso da HBO, Game
of Thrones. Séculos antes dos eventos de A guerra dos tronos, a Casa Targaryen
– única família de senhores dos dragões a sobreviver à Destruição de Valíria –
tomou residência em Pedra do Dragão. A história de Fogo e sangue começa com o
lendário Aegon, o Conquistador, criador do Trono de Ferro, e segue narrando as
gerações de Targaryen que lutaram para manter o assento, até a guerra civil que
quase destruiu sua dinastia. O que realmente aconteceu durante a Dança dos
Dragões? Por que era tão perigoso visitar Valíria depois da Destruição? Qual é
a origem dos três ovos de dragão que chegaram a Daenerys? Essas são algumas das
questões respondidas neste livro essencial, relatadas por um sábio meistre da
Cidadela. Ricamente ilustrado com mais de oitenta imagens em preto e branco
assinadas pelo artista Dough Wheatley, Fogo e sangue dará aos leitores uma nova
e completa visão da fascinante história de Westeros – um livro imperdível para
os fãs do autor.
Quem já leu As Crônicas de Gelo e
Fogo ou assistiu Game of Thrones, sem dúvida vai adorar a leitura de Fogo e
Sangue. O livro é enorme, assim como os outros livros da série, mas não é uma
leitura pesada. Acaba que é tão bom que quando você percebe já está nos capítulos
finais. Para quem não leu/assistiu, tem muito spoiler, por isso não recomendo a
leitura dele primeiro.
Não sei se vocês chegaram a ler
as críticas a respeito desse livro, mas lá fora ele tem sido bastante criticado
e, a meu ver, a razão principal para as críticas é que:
1 – as pessoas não aguentam mais
esperar The Winds of Winter,
2 – pensaram – ou pensamos – que seria
uma história muito mais parecida com as crônicas de gelo e fogo.
Desde quando eu soube do
lançamento, eu já sabia que seria um universo bem diferente, mesmo porque na
capa já fala que a história se passa 300 anos ANTES da história que conhecemos.
Três séculos são muita coisa, logo, difícil ser o mesmo universo e tal.
Entretanto a maioria das pessoas
não quer enxergar dessa forma, o que é uma pena, já que a história dos
Targaryen é muito incrível. Desde o início sabemos que a família Targaryen era
importante e que alguém daquela família chegaria viva ao final de tudo e sairia
vencedora – aguardemos abril.
Mesmo tudo se passando três séculos
antes, é impossível não citar os tempos em que a Guerra dos Tronos acontece,
pois muita história é contada, por exemplo, que realmente existiram dragões, os
feitos do Rei Louco, a braveza de Rhaenys e muitas outras que nos deixaram
curiosos durante todos esses anos.
Rhaenys, a mais jovem dos três Targaryen, era tudo o que a irmã não era: brincalhona, curiosa, impulsiva, dada a arroubos de fantasia. Rhaenys não era uma guerreira genuína, amava música, dança e poesia, e apoiava muitos cantores, saltimbancos e marioneteiros. Contudo, dizia-se que Rhaenys passava mais tempo sobre um dragão do que o irmão e a irmã juntos, pois voar era o que ela amava acima de tudo.
Uma coisa que você precisa estar
preparado antes de iniciar sua leitura é: são muitos nomes. Impossível de
decorar. Chega uma hora em que você para a leitura e pensa: quem é esse mesmo? Pois
é, é complicado, mas é legal conhecer a trajetória dessa família tão
interessante que é os Targaryen.
Eu disse ali em cima que é um
livro longo, mas que não é uma leitura pesada, porém já quero dizer logo que você
precisa de paciência e tempo para finalizar a leitura de Fogo e Sangue. Algumas
partes podem se tornar confusas, mas nada que tire o brilho do texto de Geroge
R. R. Martin.
Outra coisa importantíssima a se
destacar é que pense em um livro que tem as ilustrações mais lindas da vida! Eu
sou muito fã de GoT, muito mesmo, então foi muito emocionante ver ali as
ilustrações originais. É como se eu pudesse pegar cada personagem.
Acredito que o senhor George
Martin não vai ficar só nessa publicação. Mesmo que ele esteja devendo o ultimo
livro da série, tenho certeza de que ele tem ainda muita história guardada.
Fogo e Sangue, por exemplo, é uma história que já está pronta há muitos anos,
mas que só foi publicada agora.
E assim os Sete Reinos de Westeros foram forjados em um único e grande domínio pela determinação de Aegon, o Conquistador, e suas irmãs.
Existem rumores de que haverá
spinoff de GoT, mesmo porque uma história tão boa não pode parar onde está,
PRECISA de vários spinnofs. Tem vários contos dele que até já foram publicados,
por isso eu tenho certeza de que ainda teremos muito GoT pela frente. Espero de
coração que Ventos do Inverno venha logo, mas até lá ficamos felizes com os
episódios e os livros que ele nos dá para continuar enrolando.
Título original: FIRE AND BLOOD
Tradução: Regiane Winarski e Leonardo Alves
Páginas: 600
Lançamento: 20/11/2018
ISBN: 9788556510761
Selo: Suma de Letras
Tradução: Regiane Winarski e Leonardo Alves
Páginas: 600
Lançamento: 20/11/2018
ISBN: 9788556510761
Selo: Suma de Letras
Compre na Amazon.
quarta-feira, janeiro 16, 2019
LIVROS | CONTOS CLÁSSICOS DE TERROR - VÁRIOS AUTORES
Sinopse: O melhor das histórias de medo, uma seleção de tirar o fôlego e perder o sono. Neste livro, Stephen King, Shirley Jackson, Machado de Assis e outros dividem as páginas para mostrar toda a potência das histórias assustadoras.
Transitando entre o gótico, o horror e o terror ― mas sem se afiliar a nenhuma dessas categorias com exclusividade ―, os dezenove contos deste livro reúnem o melhor das histórias de medo. De Machado de Assis e João do Rio a Lygia Fagundes Telles; de Edgar Allan Poe e Robert Louis Stevenson a Stephen King, grandes nomes da literatura mostram ao leitor toda a potência do gênero. Com seleção e introdução de Julio Jeha, esta antologia traz uma história de H. P. Lovecraft inédita no Brasil, além de uma nova tradução do conto “A loteria”, de Shirley Jackson. Em Contos clássicos de terror, o mal absoluto, o sofrimento de ocasião e até a maldade disfarçada de bem revelam personagens complexos e narrativas impressionantes.
Sigo sendo suspeita para falar sobre esse livro. Sim, já disse isso, mas é que eu não vivo sem histórias de terror, fazer o quê? Claro que um romance inteiro é maravilhoso, mas eu também sou apaixonada por contos, logo, foi a melhor combinação de todas.
Na rodinha de professores de literatura, roda uma fala de um crítico da área que diz que existem livros clássicos e existem aqueles que se tornam nossos clássicos. Basicamente resume o que é esse livro para mim.
É daqueles livros que ficam na cabeceira da cama para qualquer emergência.
São dezenove contos de grandes escritores e que fazem uma mescla - como dito na sinopse - entre o gótico, o terror e o horror. E qual é a diferença entre os três? O gótico é sinônimo de ambiente sombrio, aquele ambiente com um clima pesado e com cenários bem "dark". O terror é basicamente a apreensão. Sabe aquela coisa que você fica esperando pelo susto? Então. Já o horror tem a função de causar repulsa.
Esses três elementos em um único livro é sem dúvida maravilhoso. Julio Jeha é o responsável por organizar o livro e ele acertou bem nas escolhas.
Quero dizer, também, que sou muito fã do trabalho da maioria dos escritores que estão nesse livro. Alguns, confesso, não conhecia e adorei ser apresentada a eles. Fez com que eu me interessasse pelas demais obras de cada um.
Machado de Assis é um dos meus escritores preferidos. O conto A causa secreta está na coletânea e é um dos contos mais pesados dele. Quase não é conhecido popularmente, o que eu acho um grande desperdício.
O conto que menos me prendeu, e aliás parecia que não tinha fim, foi Bárbara, da Casa de Grebe de Thomas Hardy. Achei longo e chato e no final das contas acho que não entendi nada. Mas ainda pretendo lê-lo novamente, já que imagino que seja bom. O organizador não iria colocar uma história ruim nesse livro tão magnífico.
Precisamos exaltar, também, a beleza dessa edição. Sou do tipo que lê tudo, em qualquer lugar, mas tenho uma paixonite por livros bonitos e ainda mais quando são de capa dura. A Companhia das Letras sempre nos traz um capricho imenso que faz você notar o amor da editora pelos livros e pelos leitores.
É realmente um livro que vale a pena e eu espero de coração que vocês se sintam motivados a lê-lo. Acreditem: não haverá arrependimento.
Espero que tenham curtido a dica.
Título original: CONTOS CLÁSSICOS DE TERROR
Páginas: 408
Lançamento: 22/11/2018
ISBN: 9788535931778
Selo: Companhia das Letras
Compre na Amazon.
Na rodinha de professores de literatura, roda uma fala de um crítico da área que diz que existem livros clássicos e existem aqueles que se tornam nossos clássicos. Basicamente resume o que é esse livro para mim.
É daqueles livros que ficam na cabeceira da cama para qualquer emergência.
São dezenove contos de grandes escritores e que fazem uma mescla - como dito na sinopse - entre o gótico, o terror e o horror. E qual é a diferença entre os três? O gótico é sinônimo de ambiente sombrio, aquele ambiente com um clima pesado e com cenários bem "dark". O terror é basicamente a apreensão. Sabe aquela coisa que você fica esperando pelo susto? Então. Já o horror tem a função de causar repulsa.
Esses três elementos em um único livro é sem dúvida maravilhoso. Julio Jeha é o responsável por organizar o livro e ele acertou bem nas escolhas.
Quero dizer, também, que sou muito fã do trabalho da maioria dos escritores que estão nesse livro. Alguns, confesso, não conhecia e adorei ser apresentada a eles. Fez com que eu me interessasse pelas demais obras de cada um.
Machado de Assis é um dos meus escritores preferidos. O conto A causa secreta está na coletânea e é um dos contos mais pesados dele. Quase não é conhecido popularmente, o que eu acho um grande desperdício.
E com um sorriso único, reflexo de alma satisfeita, alguma coisa que traduzia a delícia íntima das sensações supremas, Fortunato cortou a terceira pata ao rato, e fez pela terceira vez o mesmo movimento até a chama. O miserável estorcia-se, guinchando, ensanguentado, chamuscado, e não acabava de morrer. Garcia desviou os olhos, depois voltou-os novamente, e estendeu a mão para impedir que o suplício continuasse, mas não chegou a fazê-lo, porque o diabo do homem impunha medo, com toda aquela serenidade radiosa da fisionomia. Faltava cortar a última pata; Fortunato cortou-a muito devagar, acompanhando a tesoura com os olhos; a pata caiu, e ele ficou olhando para o rato meio cadáver. Ao descê-lo pela quarta vez, até a chama, deu ainda mais rapidez ao gesto, para salvar, se pudesse, alguns farrapos de vida.
O conto que menos me prendeu, e aliás parecia que não tinha fim, foi Bárbara, da Casa de Grebe de Thomas Hardy. Achei longo e chato e no final das contas acho que não entendi nada. Mas ainda pretendo lê-lo novamente, já que imagino que seja bom. O organizador não iria colocar uma história ruim nesse livro tão magnífico.
Precisamos exaltar, também, a beleza dessa edição. Sou do tipo que lê tudo, em qualquer lugar, mas tenho uma paixonite por livros bonitos e ainda mais quando são de capa dura. A Companhia das Letras sempre nos traz um capricho imenso que faz você notar o amor da editora pelos livros e pelos leitores.
É realmente um livro que vale a pena e eu espero de coração que vocês se sintam motivados a lê-lo. Acreditem: não haverá arrependimento.
Espero que tenham curtido a dica.
Título original: CONTOS CLÁSSICOS DE TERROR
Páginas: 408
Lançamento: 22/11/2018
ISBN: 9788535931778
Selo: Companhia das Letras
Compre na Amazon.
terça-feira, janeiro 15, 2019
LIVRO | MARIA BONITA - ADRIANA NEGREIROS
Sinopse: A mulher mais importante do cangaço brasileiro, que inspirou gerações de mulheres, ganha agora sua biografia mais completa e com uma perspectiva feminista. Embora a mitificação da imagem de Maria Bonita tenha escondido situações de constante violência, ela em nada diminui o caráter transgressor da Rainha do Sertão.
Desde os anos 1990, quando Vera Ferreira, filha do casal de cangaceiros mais famoso do Brasil, cravou como data de nascimento de sua mãe o 8 de março, Maria Bonita é celebrada no Dia Internacional da Mulher. Com o tempo, transformou-se em uma marca poderosa.
Enquanto a companheira de Lampião viveu, no entanto, essa personagem nunca existiu. A cangaceira que teve a cabeça decepada em 28 de julho de 1938 era simplesmente Maria de Déa: uma jovem de 28 anos que morreu sem jamais saber que, um dia, seria conhecida como Maria Bonita.
Nos anos em que viveu com Lampião e nos subsequentes à sua morte, despertou pouco interesse em pesquisadores ou jornalistas. E foi essa lacuna de informações sobre sua vida e a das outras jovens que viviam com o bando que contribuiu para que se criasse a fantasia de uma impetuosa guerreira, hábil amazona do sertão, uma Joana D'Arc da caatinga. Essa versão romântica e justiceira de Maria Bonita, rapidamente apropriada pela indústria cultural, tornou-se um produto de forte apelo comercial — e expandiu seus limites para além das fronteiras do sertão. Neste livro, Adriana Negreiros constrói a biografia mais completa até então daquela que é, sem dúvidas, a mulher mais importante do cangaço.
Ainda tenho muito o que aprender sobre o movimento feminista e a participação das mulheres na história do mundo. Acredito que a melhor forma de aprender sobre mulheres históricas é lendo sobre elas.
Não quero me aprofundar no assunto, mas a situação atual do Brasil – e do mundo – em relação às mulheres é bem triste. Mesmo sendo contra várias coisas dentro do movimento eu acredito que sim, é fundamental e discordâncias existem em todos os lugares.
É importante dizer isso já que Maria Bonita é uma “biografia” sobre uma mulher que é extremamente importante e inspiradora ao mesmo tempo que é esquecida, já que Lampião se sobrepõe à todos daquela época.
Apesar de ser classificado como uma biografia, de biografia o livro tem bem pouco. Com base em documentos da época, que por sinal eram bem poucos, a escritora Adriana Negreiros nos apresenta um retrato da época em que Maria Bonita viveu. Até antes de ser decapitada, seu nome é Maria de Déa.
Temos aqui o maior exemplo do quanto o papel da mulher foi deixado de lado durante a história. Poucos documentos retratam o que elas realmente passaram, certamente não tinham importância para serem registradas suas vivências.
Como eu disse ali em cima, Adriana Negreiros tomou por base textos e reportagens da época, que são poucos, mas que mostram uma realidade escancarada de como era ser mulher no sertão. É uma coisa que nunca vou me habituar: ler relatos de como o estupro era algo comum em tempos passados.
Para uma jovem estuprada por cangaceiro nos anos 1930 no sertão do nordeste não havia muito a fazer além de maldizer a própria sorte. Denunciar o crime as forças volantes seria duplamente temerário. Coiteiro que entregasse cangaceiros a policia, por maior que tivesse sido sua folha de serviços prestados ao bando, assinava a própria sentença de morte. Ademais a queixa seria compreendida como uma confissão de culpa do acoitamento. E muitos soldados tinham por habito punir crimes como aquele com as próprias mãos – ou com o próprio pênis.Foi o que fizeram, por exemplo, com a filha de dona Elvira, viúva que dava asilo aos cangaceiros no interior de Pernambuco. Ao visitar a fazenda da mulher em busca de informações sobe o bando, encontraram a menina sozinha em casa. O cabo Roseno, que comandava a busca, decidiu estuprar a garota e oferecê-la, na sequência aos colegas de trabalho. Depois da violência, ela ficou desfalecida. Em vez de deixá-la em tal estado, o policial achou por bem matá-la. A menina tinha treze anos.
Essa cultura do “foi estuprada para aprender a lição” é atualíssima e, sabe, a sensação é péssima! Fiquei extremamente abalada com o trecho acima e por isso – e outros trechos – não recomendo a leitura a todos. Se você é sensível, fique longe. Gatilhos, essa é a palavra.
Ainda assim, se você tem estômago, é um livro importantíssimo e que precisa ser lido para que entendamos o passado para que ele não se repita. Ou que, pelo menos, seja minimizado. E que tenhamos mulheres fortes como referencia e inspiração para sempre nos lembrar de que toda a luta é válida.
Adriana Negreiros além de escritora é jornalista graduada pela Universidade Federal do Ceará e filosofa pela Universidade de São Paulo. Mora há alguns anos em São Paulo e já foi editora responsável das revistas Playboy e Claudia. Quanto a convidada do lançamento, Ana Lima Cecílio também é graduada em filosofia pela USP. Além disso, ela dirigiu por quatro anos o selo Biblioteca Azul e trabalhou como editora na Cosac Naify e Terceiro Nome e contribuiu nas editoras Companhia das Letras, 34, Hedra, entre outras.
Título original: MARIA BONITA
Páginas: 296
Lançamento: 31/08/2018
ISBN: 9788547000684
Selo: Objetiva
Título original: MARIA BONITA
Páginas: 296
Lançamento: 31/08/2018
ISBN: 9788547000684
Selo: Objetiva
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