quarta-feira, agosto 26, 2015

FUGINDO DE HOLLYWOOD: WHITE GOD (2014)

Eu adoro os chamados "filmes cult", sabe, desses que concorrem no Festival de Cannes e afins. Primeiro porque é sempre legal conhecer mais sobre a cultura de outros países (filmes ajudam muito nisso), segundo porque fugir um pouco de Hollywood faz bem e terceiro porque, normalmente, esses filmes abordam questões existenciais e sobre a relação do homem com ele mesmo e com o meio em que vive. Dei muita sorte de ter um noivo que ama filmes e também curte muito um cineminha cult.
Outro dia ele sugeriu que assistíssemos White God, um filme húngaro que concorreu no Festival de Cannes de 2014, além de ter sido um dos mais comentados. Ele é uma espécie de Planeta dos Macacos, porém a revolta é dos cachorros. Depois de uma lei local impor taxas altíssimas a cães de raças misturadas, muita gente passa a abandonar e adotar apenas cães de raça pura e isso faz com que o canil da cidade fique lotado.
Lili, uma garota de 13 anos vai morar com seu pai e ele, não feliz por ter que conviver com Hagen, o cachorro de Lili, e ainda ter que pagar para ficar com ele, o abandona na rua. Hagen e Lili começam uma busca pelo outro, no entanto, antes de se encontrarem, Hagen é vendido por um morador de rua a um treinador de cães de briga. Ele é transformado em uma máquina de matar. Quando finalmente consegue escapar, ele se junta a outros 200 cachorros que fogem do canil para se vingar de todos que fizeram algo de ruim a Hagen.
Até então, eu tinha certeza de que todos os dogs que participaram do filme eram "feitos no computador", mas descobri que são de verdade. Hagen é interpretado por dois cachorros gêmeos chamados Luke e Body e o mais legal é que todos eles foram adotados depois do filme.
O nome do filme, Deus Branco, é uma referência a um clássico chamado Cão Branco de 1982, que eu não assisti ainda, mas li que também é sobre um cachorro matador (de verdade). O diretor Kornél Mundruczó explicou que a história foi muito inspirada nas relações sociais inverossímeis e cada vez mais hostis dos dias de hoje. O senso de superioridade tornou-se um privilégio da civilização ocidental do qual é impossível não abusar. Em vez das minorias, escolhi os animais como tema do filme" e eu acredito que ele mostrou isso muito bem e a ideia de usar animais, para mim, foi genial.
As cenas inicial e final são absolutamente incríveis. Quando Lili está na bicicleta e quando só ela consegue acalmar todos os cachorros. É um filmes para realmente refletir sobre o quanto nos achamos a raça superior e utilizamos isso para pisar os menos favorecidos, em qualquer aspecto. A história do Hagen não é muito diferente daqueles que sofrem qualquer tipo de agressão dentro de casa ou em sociedade. A sociedade em que vivemos é completamente dividida, não é atoa que todos os dias lutamos contras o racismo, a homofobia. E ainda têm aqueles que por um motivo ou outro foram morar na rua e conheceram o que é um mundo realmente cruel. Enfim, White God têm mil interpretações, talvez seja por esse motivo que tanto gostei.

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segunda-feira, agosto 24, 2015

GAMBIARRAS FOTOGRÁFICAS: SÉRIE DE FOTOS EM BREVE

Eu estou com algum tempo livre. Na verdade estou com muito tempo livre e acredite, não me orgulho disso. Então decidi fazer algumas experiências e ver se essas gambiarras fotográficas espalhadas pela internet realmente funcionam e se são aproveitáveis.

Esse post é apenas para avisar que nas próximas semanas virão posts fresquinhos sobre fotografia e vou colocar as gambiarras que eu achar mais legais em prática. Muita gente já fez? Sim. Tem muito exemplo na internet? Tem. Eu tô ligando? Não muito. Quero ter minha experiência e vai servir de aprendizado para mim.

Já estou ansiosa pelas próximas semanas e espero que tudo dê certo. Mas espero mais ainda que vocês gostem de ver tudo isso na prática e já aviso que aquela da galinha não vai rolar, ok?

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sexta-feira, agosto 21, 2015

PIN IT: SENSE8

Aproveitando que a Netflix renovou a segunda temporada de Sense8, resolvi fazer esse post, que está na fila de espera há séculos, sobre o quanto amo essa série. Mas vou fazer de uma forma diferente. Navegando pelo Pinterest, achei alguns pins muito legais sobre a série e decidi compartilhar com vocês.
Ela é um pouco difícil de explicar. Trata-se, basicamente, de oito pessoas que estão em oito lugares diferentes do mundo e são ligadas mentalmente, mas não se conhecem. Elas conseguem sentir umas às outras e além disso, elas se veem em determinados momentos e conseguem enxergar o lugar onde o outro está. Acontece que elas precisam salvas suas vidas, tanto de situações pessoais quanto de situações que envolvem os oito. O que tem de mais legal na série? Cada pessoa tem suas particularidades que acabam compartilhando entre si.
Sense8 é o tipo de série que você não deve assistir com os pais na sala e muito menos no trabalho. É o tipo de série que os conservadores irão criticar, pois não levam a história em consideração, mas sim as cenas de sexo e relacionamento homossexual. Mas essas pessoas não precisam se dar o trabalho de assistir, certo? Eu acho muito legal essa diversidade que Sense8 trás, pois temos oito pessoas com personalidades diferentes e vivem em sociedades diferentes. Tem a Sun, cujo pai é dono de uma grande empresa, enquanto que temos o Capheus, que vive em um lugar pobre e luta todos os dias para sobreviver. 
Por isso que eu digo que o Pinterest é o melhor lugar do mundo. Achei tanta coisa relacionada à série que não caberia em um post. Acho que realmente vale a pena assistir e, sem dúvida, você nem vê a hora passar. 

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segunda-feira, agosto 17, 2015

BLOGAGEM COLETIVA: COISAS QUE FIZ E ME ENVERGONHO

Via Tumblr
Essa é a minha primeira participação do grupo Blogs que Interagem e escolhi falar um pouco sobre coisas que eu já fiz nessa minha longa vida, das quais me envergonho profundamente. Eu precisei de muito tempo de reflexão, porque as minhas vergonhas eu fiz questão de esquecer para não ficar me remoendo e pensando: CARA, POR QUÊ EU FIZ ISSO?

Uma das situações que mais sinto vergonha é bem recente. Aconteceu no último ano novo. Eu e meu noivo fomos passar a virada na casa de um amigo, integrante da banda e a banda ia tocar. Como não tenho costume de beber de forma excessiva, quando eu faço isso acabo muito mal e, claro, nesse dia não poderia ser diferente. Comecei a experimentar vários tipos de vinho que tinha lá, resultado: dormi sentada em uma cadeira no meio da festa e enquanto a banda tocava. Meu noivo que me acordou.

Fora isso, houve várias situações na minha vida que realmente sinto vergonha. Como por exemplo, quando estava na 5ª série e organizei uma mini rebelião na sala de aula. A turma estava com um horário vago e o profº de matemática iria subir horário, mas simplesmente eu convenci a galera de que não queríamos ter aquela aula. Vontade de pedir desculpas ao professor.

Minhas maiores vergonhas pessoais são da época da escola, mas teve uma vez, já na faculdade, em que matei aula para jogar Guitar Hero. Não me orgulho disso. Mas Guitar Hero era tão legal que eu não precisava mais de nada. Também teve aquela vez em que senti ciúme desnecessário sabe.

Ainda bem que Deus perdoa os adolescentes né? Porque a lista de besteiras que fiz nessa época é imensa, mas serviu  para que eu não repetisse nadinha e por mais que fossem muitas merdas, de alguma forma moldaram quem eu sou hoje. Talvez isso seja bom. Hoje eu sei que armar barraco é feio, gritar com as pessoas por um erro pequeno é totalmente deselegante e só é legal mandar algumas pessoas para aquele lugar.

Esse post faz parte da blogagem coletiva do grupo Blogs que Interagem.

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