quarta-feira, dezembro 03, 2014
SÉRIE | GOTHAM
Ontem eu assisti o último episódio da primeira temporada de Gotham e agora posso afirmar que a série é realmente muito boa. Quando eu soube que iria ao ar uma série sobre a cidade do Batman, que é meu super heroi preferido, eu pirei e contei cada dia, minutos e segundos pela grande estreia. Vi o episódio 00 e fiquei mais empolgada ainda, porém fiquei meio decepcionada com os cinco primeiros episódios e deixei a série de lado. O motivo é simples - ou não -, as histórias em cada episódio não tinham tanta ligação com os demais, mas tudo era relacionado a morte do Thomas e Martha. Eu gosto quando um episódio termina deixando aquele suspense para o próximo episódio, isso é o que geralmente me prende a qualquer série. O que me fez continuar assistindo foram os títulos dos novos episódios e também porque a série deu uma pausa e só retorna em Janeiro, então daria tempo de assistir tudo. Foi ótimo voltar a ver a série, porque depois do 5º ep, tudo começa a ter conexão e começou a ficar exatamente como eu imaginava.
Pois bem, a série mostra o início de tudo em Gotham e o foco incial é como Jim Gordon começou na polícia e logo de cara já precisa cuidar do caso Wayne. No episódio piloto, já dá para saber como a cidade é um caos e corrupta e o Pinguim já dá os primeiros sinais de que vai ser um puta personagem. A Selina Kyle é como eu imaginei, uma garota das ruas, que simplesmente aprendeu a lidar com as ruas e não tem nada a ver com a Selina do Tim Burton.
Embora eu goste muito do senhor Bruce Wayne e também saiba que tudo está relacionado à morte de seus pais, eu acho que a série tem focado muito nele, mas tudo bem, ele é o Batman. Outros vilões que já deram as caras foram o Charada, Hera Venenosa, Duas Caras, Victor Zsasz e pelo que li, o Espantalho e o Dr. Frio estarão em Arkan. Falando em Arkan, o episódio 10, Lovecraft, dá indícios de que daqui pra frente o asilo será o foco, já que ele começará a funcionar.
Eu estou bem ansiosa para o que virá a partir de agora e estou curiosíssima para ver como o Coringa vai chegar, já que o criador da série disse que vai "brincar muito com isso", o que me faz prestar atenção em cada cena para ver se talvez ele já não está lá. Também tem o Hugo Strager que com certeza estará na série. E ainda quero saber o que vai ser da Fish Mooney... enfim, acho que a tendência é ficar melhor ainda e que venha o episódio 11!
terça-feira, dezembro 02, 2014
Quem é você, Alasca? - John Green
Eu quase nunca leio resenhas antes de ler algum livro e gosto disso, pois sempre me surpreendo, seja por algo bom ou ruim. Quando vi o boom de blogs resenhando Quem é você, Alasca? até que não me empolguei tanto, mas agora decidi finalmente pegar para ler e, claro, me surpreendi da mesma forma. Li em dois dias.
A história é narrada por Miles Halter, que está indo para uma escola nova, na verdade um internato chamado Culver Creek que é um dos melhores da cidade. Lá, ele conhece Chip, mais conhecido como Coronel e recebe o apelido de Gordo por ser exatamente o contrário. Coronel o apresenta a Alasca por quem ele se apaixona quase que na mesma hora, porém Alasca tem namorado e é apaixonada por ele, Jack. Ele também conhece Takumi e Lara, que vai se tornar sua primeira namorada e com ela vai passar por algumas primeiras experiências. Eles cinco se tornam grandes amigos e Alasca é um grande diferencial na vida de todos eles.
Alasca é uma garota linda, alegre e muito enigmática, pois apesar de ser muito amiga, ela guarda segredos que fazem com que ela pareça meio "bipolar", mas eu acho essa palavra meio forte demais para o que ela realmente é. Ela bebe demais e fuma demais, talvez para aliviar todo sentimento de tristeza, que depois de um tempo ela conta para o Gordo, por causa da morte da mãe. Não foi uma morte muito comum e ela explica como tudo aconteceu.
Confesso que esperava um final diferente, mas a forma como a história fugiu do comum me agradou muito. Estamos ou estou acostumada com os finais felizes de sempre: o menino fica com a menina e foram felizes para sempre, mas eu gosto muito mais quando tudo toma outro rumo e por incrível que pareça, os dois livros que li do John Green não têm finais clichês, o que me deixa mega feliz.
Achei muito bonito o que a Alasca representa para os amigos. Antes do drama principal, eles vivem uma verdadeira festa e depois que tudo acontece mostra como é a dor de perder um amor, um amigo. Mostra como ficam as lacunas, perguntas sem resposta e uma vida diferente depois. Eu fiquei pensando que foi um ano de muitas novidades para o Miles e a frase na capa do livro resume bem isso: O PRIMEIRO AMIGO, A PRIMEIRA GAROTA, AS ÚLTIMAS PALAVRAS.
quinta-feira, novembro 27, 2014
Sobre e-books
Desde que comecei a perceber a quantidade de livros - novos e antigos - que estão sendo publicados em versão digital, eu coloquei na minha cabeça que seria impossível me acostumar com isso e que era absurdo as pessoas trocarem o papel por uma coisa que você sequer pode sentir o cheirinho de novo. Sempre fui muito radical em relação a muitas coisas e na época em que eu estava na faculdade principalmente. Não sei bem explicar por qual motivo, acho que era aquele velho medo das mudanças.
Acontece que de uns tempos para cá eu decidi mudar muitas coisas em mim e por mais que pareça uma bobagem, para mim é algo muito importante, porque a leitura, os livros, sempre serão fundamentais na minha vida, então por que não dar uma chance à tecnologia? Talvez, você que está lendo isso agora, não considere algo tão importante, mas aqueles que têm resistência em abrir mão e aderir ao novo, vão entender o que eu digo.
Acontece que de uns tempos para cá eu decidi mudar muitas coisas em mim e por mais que pareça uma bobagem, para mim é algo muito importante, porque a leitura, os livros, sempre serão fundamentais na minha vida, então por que não dar uma chance à tecnologia? Talvez, você que está lendo isso agora, não considere algo tão importante, mas aqueles que têm resistência em abrir mão e aderir ao novo, vão entender o que eu digo.
Acho que, no fundo, eu nunca tinha conseguido decidir se amava ou odiava a tecnologia, mas sabe, não vivo sem ela. Adoro acompanhar seu avanço, ainda mais quando está a nosso favor e é por isso que agora eu tenho lido bastante no iPad. Acho que o que me impulsionou foi o fato de não ter mais espaço para nada no meu quarto e eu tenho uma lista imensa de livros que quero ler ainda esse ano. Deixo essa dica para você, não só sobre ler ebooks, mas aceitar mudanças que tornem uma pessoa melhor, mesmo que sejam coisas simples e bobas aos olhos alheios.
terça-feira, novembro 25, 2014
Carta de Amor aos Mortos
Pois é, estou em entregando aos best sellers, coisa que, por mais que me esforçasse, achei que nunca aconteceria. É sempre bom fugir um pouco daquilo que você já está acostumado. Li Carta de amor aos mortos em dois dias, porque simplesmente não tem como parar.
Laurel tem 14 anos e está começando o ensino médio em uma nova escola com uma vida totalmente diferente. Ela precisa lidar com o fato de que os pais estão separados, a mãe está longe e a irmã, May, está morta. Laurel sempre admirou a irmã e a ama de uma forma incondicional, mas sente uma culpa muito grande e só percebe o quanto isso afeta sua vida quando perde seu namorado e suas amigas.
Assim que chega na nova escola, faz amizade com Natalie e Hannah e se apaixona por Sky, mas nenhum deles sabe o que ela realmente guarda dentro de si. Como uma tarefa de casa, ela precisa escrever uma carta para uma pessoa que já morreu e assim ela começa a contar tudo a Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Elizabeth Bishop e outros. Dessa forma ela começa a aceitar o que aconteceu e a se perdoar.
Não sei bem por onde começar minha opinião sobre o livro, é uma história linda sobre amor e perdão e não é só mais um romance entre homem e mulher, são várias formas de amor resumidas em apenas um livro. Amei cada página do livro e cada um dos personagens e ainda pude conhecer um pouquinho sobre a vida de pessoas que um dia já estiveram entre nós e que de alguma forma se tornaram ícones hoje. Além de falar sobre assuntos polêmicos na adolescência, como abuso infantil, homossexualismo, suicídio, é uma forma de mostrar o que é a morte para as pessoas e como algumas delas lidam com isso. Perder alguém próximo não é nada fácil, ainda mais quando esse alguém representa tanto na sua vida.
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