sexta-feira, fevereiro 01, 2019
MOTIVOS PARA TER PLANTINHAS EM CASA
Faz tempo que eu simplesmente quero todas as plantas do mundo no meu apartamento, uma pena eu não conseguir manter todas. Mas já falei várias vezes aqui o quanto amo e até fiz um post falando sobre todos os meus cactos. Eu gosto de ter plantas que são bonitas e que sejam funcionais, digamos assim.
- Elas ajudam a aliviar o estresse. Sim, Justin Hancock, especialista em fotografia da Costa Farms, disse ao Journal of Environmental Psychology que plantas como o antúrio ajudam a diminuir os níveis de estresse. No trabalho ou em casa, sem dúvida é uma ótima ideia.
- Estudos mostram que ter plantinhas no escritório, por exemplo, faz com que fiquemos mais focado e aumenta em até 15% a eficiência e produtividade dos empregados.
- É de conhecimento da maioria que as plantinhas purificam o ar. O lírio-da-paz, por exemplo, ajuda a eliminar fungos e também diminui a poluição que já existe dentro de casa. A hera é comprovadamente a melhor purificadora de ar natural. São várias plantas que fazem esse trabalho de purificar o ar, vale a pena conhecer mais sobre elas.
- A casa fica mais alegre e é impossível não se sentir feliz com tanta cor. Particularmente eu me acalmo bastante enquanto estou cuidando das minhas plantas. É uma terapia para mim.
- Você pode montar uma mini-horta em casa e ter manjericão, hortelã, alecrim tudo natural sem nenhum agrotóxico. Qualidade de vida.
Claro que esses são apenas alguns motivos. Elas me fazem muito bem, mesmo que leve um tempo para acostumar a vivência entre plantas e gatos, ainda assim é muito bom e eu recomendo demais essas duas vidas.
Espero que tenham curtido a ideia.
Até a próxima.
quarta-feira, janeiro 30, 2019
SÃO PAULO - PARTE 1
Acreditem ou não, foi a primeira vez que coloquei meus pés em São Paulo. Talvez essa seja a realidade de muitas pessoas, não ter o costume de viajar e isso é realmente triste. Ainda bem que, parece, estou criando um pouquinho de juízo e revendo minhas prioridades.
A nossa ida para SP foi basicamente para is a CCXP, mas foi inevitável dar umas voltas pelos principais pontos e os mais perto do hotel que ficamos. Chegamos por volta de 17h. O trânsito por lá é assustador, nunca mais reclamo de Brasília. Do aeroporto para o hotel, é mais ou menos 15 minutos, mas levamos mais de uma hora.
Como o Rodrigo já tinha ido a São Paulo, ele acabou sendo meu "guia" para ir em alguns lugares que ele já conhecia. Nós andamos bastante, pois nunca valeria a pena ir de Uber. Fomos correndo primeiro na Galeria do Rock e na Daiso, lugares que eu queria muito conhecer.
A cidade é impressionante. A arquitetura é linda, existem inúmeros lugares para que gosta de um tour cultural, mas confesso que a quantidade de lixo espalhado por todo lugar me assustou. A quantidade de pessoas em situação de rua é absurda.
A visão que eu tinha da cidade (já que tudo o que eu sei de SP é baseado em jornais, livros, revistas, internet) era realmente uma cidade cheia de problemas, com um trânsito louco e olha, acho que é mais ou menos isso mesmo, porém eu já amei cada canto que passei.
Aqui em Brasília não vemos lixo espalhado pelas ruas, principalmente em grandes centros. Quem conhece o Setor Comercial Sul sabe que ali é cheio de pessoas em situação de rua, mas não chega nem perto do que é o centro de São Paulo. Mas uma coisa interessante é que o policiamento ali é enorme.
Claro que não podemos bobear, mas ainda assim você consegue se sentir seguro para tirar uma foto com o celular, aqui em Brasília você tira a foto e já corre para não correr riscos.
Além dos lugares citados lá em cima, nós ainda fizemos alguns passeios, na correria, mas que valeu muito a pena. Andamos muito mesmo. E ainda choveu, aliás, caiu uma super garoa, já quem nem chuva não era.
Como nós não tínhamos um roteiro planejado, só saímos andando sem destino, passamos em vários lugares que não me recordo o nome.
Uma coisa que eu achei bem legal é que tem muita loja do Starbucks. Eu imaginava que existia umas duas e pronto. Mas não, onde você vai, tem uma, inclusive no aeroporto de Congonhas. Comentei com minha mãe que me senti "na cidade grande" (risos).
Passamos pela Avenida Paulista e lá entramos em vários shoppings, que não lembro o nome de nenhum. Só fiquei triste por ter passado à noite, pretendo voltar para conhecer mais lugares e de preferência durante o dia.
Conheci a Miniso, que por sinal é incrível e os valores são ótimos. Comprei algumas coisinhas por lá, é irresistível.
Adorei conhecer São Paulo e estou planejando minha volta. Na próxima vez irei com tempo e com um roteiro pronto para não deixar nada passar. Devo ser muito caipira, porque aquela cidade me impressionou.
Decidi separar o post em duas partes, senão ficaria imenso, então aguardem que já já tem a segunda parte.
A cidade é impressionante. A arquitetura é linda, existem inúmeros lugares para que gosta de um tour cultural, mas confesso que a quantidade de lixo espalhado por todo lugar me assustou. A quantidade de pessoas em situação de rua é absurda.
A visão que eu tinha da cidade (já que tudo o que eu sei de SP é baseado em jornais, livros, revistas, internet) era realmente uma cidade cheia de problemas, com um trânsito louco e olha, acho que é mais ou menos isso mesmo, porém eu já amei cada canto que passei.
Aqui em Brasília não vemos lixo espalhado pelas ruas, principalmente em grandes centros. Quem conhece o Setor Comercial Sul sabe que ali é cheio de pessoas em situação de rua, mas não chega nem perto do que é o centro de São Paulo. Mas uma coisa interessante é que o policiamento ali é enorme.
Claro que não podemos bobear, mas ainda assim você consegue se sentir seguro para tirar uma foto com o celular, aqui em Brasília você tira a foto e já corre para não correr riscos.
Além dos lugares citados lá em cima, nós ainda fizemos alguns passeios, na correria, mas que valeu muito a pena. Andamos muito mesmo. E ainda choveu, aliás, caiu uma super garoa, já quem nem chuva não era.
Como nós não tínhamos um roteiro planejado, só saímos andando sem destino, passamos em vários lugares que não me recordo o nome.
Uma coisa que eu achei bem legal é que tem muita loja do Starbucks. Eu imaginava que existia umas duas e pronto. Mas não, onde você vai, tem uma, inclusive no aeroporto de Congonhas. Comentei com minha mãe que me senti "na cidade grande" (risos).
Passamos pela Avenida Paulista e lá entramos em vários shoppings, que não lembro o nome de nenhum. Só fiquei triste por ter passado à noite, pretendo voltar para conhecer mais lugares e de preferência durante o dia.
Conheci a Miniso, que por sinal é incrível e os valores são ótimos. Comprei algumas coisinhas por lá, é irresistível.
Adorei conhecer São Paulo e estou planejando minha volta. Na próxima vez irei com tempo e com um roteiro pronto para não deixar nada passar. Devo ser muito caipira, porque aquela cidade me impressionou.
Decidi separar o post em duas partes, senão ficaria imenso, então aguardem que já já tem a segunda parte.
segunda-feira, janeiro 28, 2019
COMO EU LIDO COM A ANSIEDADE
Eu já convivo com ela há muito tempo, mas nunca tinha conversado com ninguém a respeito. E por causa de vários preconceitos e mesmo falta de informação, nunca tinha buscado ajuda. Isso até pouco mais de dois anos atrás quando minha vida deu meio que uma desmoronada. Na época eu estava desempregada e, ainda que eu não estivesse passando necessidades, já que morava com meus pais, era muito complicado ficar sem grana e o tempo todo dentro de casa, mais precisamente no meu quarto.
Como tinha cancelado meu plano de saúde, não queria gastar um dinheirão com consulta e sofri muito até que minha mãe me falou que o postinho de saúde estava funcionando bem e que eu conseguiria marcar uma consulta com a médica de lá. Ela é clínica geral, então todo tipo de problema ela te ajuda como pode. Resolvi arriscar e contar para ela o que estava acontecendo.
O problema é que, já com a consulta marcada, meu único pensamento era que ela não acreditaria em mim. Eu chorava muito durante a noite e mal conseguia dormir, mas no dia seguinte eu estava lá, em pé, como se nada tivesse acontecido, porque precisava disfarçar. Bom, eu tinha certeza de que ela nem olharia para mim e eu sairia me sentindo igual ou pior. Infelizmente não dá para confiar muito no SUS até que ele te prove que sim, você pode. Conversei com ela e ela foi extremamente gentil e compreensiva. Até me surpreendi e hoje em dia digamos que estou 90% melhor do que os dias que antecederam aquela consulta.
O que eu sentia?
Desde muito nova eu tinha aquele velho problema de não dormir antes de uma prova na escola ou algo que saísse da minha rotina. Depois, já no meu primeiro emprego, me tornei uma pessoa muito estressada, agitada e não aceitava errar. Com isso ganhei uma bela gastrite, refluxo, perda de cabelo, sono em excesso e a ansiedade só aumentava. Achei que era coisa normal da idade, por causa do trabalho e deixei pra lá. Com o passar do tempo tudo piorou. Quando saí desse emprego, eu passei a odiar ter que ser sociável e o fato de encontrar pessoas conhecidas já era motivo para eu ficar nervosa, suar frio, ter dor no estômago e comecei a evitar as pessoas.
Além disso, eu normalmente sinto falta de ar, um caroço no corpo é motivo para eu não conseguir me concentrar em um filme, por exemplo; a cabeça não para um minuto, dormir é um sacrifício, já que antes do sono leve chegar todo tipo de pensamento ruim ataca minha mente. É bem comum com os ansiosos.
Minha vida profissional tem sido o maior causador de todos os problemas. Tenho imprensão de que gastei anos da minha vida com uma faculdade que não me serviu para nada. Sempre acho que sou uma pessoa detestável e por isso evito pessoas. Não gosto, não consigo e elas me irritam quase sempre. Muitas vezes é como se tivesse uma indigestão e que a comida ficou parada na garganta. E várias outras coisas.
Como a ansiedade afeta meu dia-a-dia e como eu tento lidar com isso?
Faço tratamento com remédios, só de pensar em ficar sem eles já é motivo para não conseguir fazer mais nada. Mas eu tento encher a cabeça com outras atividades. Tento não pensar na minha vida profissional, tento ver o lado bom das coisas e tento não deixar que comentários de outras pessoas me afetem negativamente. Funciona em 50% das vezes. Não baseio mais a minha vida no futuro e tento viver o hoje; além disso eu comecei a diminuir minhas expectativas e eliminar tudo o que me faz mal. Tenho muitos sonhos e procuro pensar neles com o pé firme no chão e também, aos poucos, estou deixando de me importar com as coisas que não tenho e me importar muito mais com as que tenho.
Estou tentando ver sempre o lado bom das pessoas e tento ser sempre uma pessoa melhor todos os dias. Quando estou de cara feia faço um esforço imenso para ver algo engraçado e me forçar ao máximo para não deixar o ambiente na bad. Quando se convive com a ansiedade, você precisa lidar com o fato de que 295% das pessoas não vão te entender, muito menos querer ficar perto de um chato.
Confesso que nem sempre dá certo e grande parte do tempo eu to martelando algo na minha cabeça, mas sei que preciso lidar com esse monstro que mora aqui dentro de mim e que nem todo mundo compreende mesmo. Faço mais as coisas que eu amo, dentro do possível, e mesmo quando dá aquela vontade de parar tudo e não fazer absolutamente nada, eu ainda tento.
*Texto escrito em dezembro/2017. Hoje estou bem melhor da ansiedade, mas sei que esse texto pode ajudar alguém.
*Texto escrito em dezembro/2017. Hoje estou bem melhor da ansiedade, mas sei que esse texto pode ajudar alguém.
sexta-feira, janeiro 25, 2019
MULHERES INCRÍVEIS: MARIE CURIE
A PRIMEIRA MULHER DO MUNDO A GANHAR UM PRÊMIO NOBEL.
É assim que começa a maioria das biografias sobre Marie Curie, que em uma época onde apenas os homens iam a universidade, descobriu um elemento químico e iniciou uma verdadeira revolução no meio científico.
Maria Sklodowska nasceu em 7 de novembro de 1867 em Varsóvia, Polônia. Filha do professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e professora Bronsilawa Boguska, a caçula de cinco filhos desde cedo mostrou-se uma excelente aluna. Aos onze anos Marie sofre duas grandes perdas: sua mãe morre vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo.
Sempre encorajada pelo pai a se interessar pela ciência, Marie termina os estudos aos 15 anos e passa a trabalhar como professora particular antes de se mudar para Paris em 1891 aos 24 anos, para continuar seus estudos. Em 1894 ela conhece o professor Pierre Curie com o qual se casa no ano seguinte passando então a ser chamada de Madame Curie. Na época Pierre trabalhava no Laboratório de Física e Química Industrial no qual trabalhariam juntos mais tarde.
Em 1883 e 1894 Marie obtém o grau de bacharel em física e matemática pela universidade de Sourbonne, em Paris, tornando-se depois a primeira mulher a lecionar nessa universidade quando da morte de seu marido em 1906.
Em 1898, após ter sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935), Marie Curie inicia seus estudos sobre a radioatividade que Henry Becquerel havia descoberto dois anos antes (o termo “radioatividade” só foi cunhado por Marie Curie em 1898, mas Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio em 1896, tendo contudo abandonado os estudos a respeito por não considerá-los promissores. Até então referia-se ao fenômeno como “hiperfosforecência”).
As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.
Em 1903, Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de doutora pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno. Em 1904 nasce sua segunda filha Eve.
Após a morte de seu marido em 1906, Marie continua a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e, em 1911, recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel.
Em 4 de julho de 1934 Marie falece devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos.
Fonte: InfoEscola
Esta é uma série de posts sobre mulheres que fizeram parte da história do mundo e que normalmente são deixadas de lado.
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