segunda-feira, janeiro 21, 2019

LIVRO | FOGO E SANGUE - GEORGE R. R. MARTINS


Sinopse: A arrebatadora história dos Targaryen ganha vida neste novo livro de George R.R. Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo, série que inspirou a adaptação de sucesso da HBO, Game of Thrones. Séculos antes dos eventos de A guerra dos tronos, a Casa Targaryen – única família de senhores dos dragões a sobreviver à Destruição de Valíria – tomou residência em Pedra do Dragão. A história de Fogo e sangue começa com o lendário Aegon, o Conquistador, criador do Trono de Ferro, e segue narrando as gerações de Targaryen que lutaram para manter o assento, até a guerra civil que quase destruiu sua dinastia. O que realmente aconteceu durante a Dança dos Dragões? Por que era tão perigoso visitar Valíria depois da Destruição? Qual é a origem dos três ovos de dragão que chegaram a Daenerys? Essas são algumas das questões respondidas neste livro essencial, relatadas por um sábio meistre da Cidadela. Ricamente ilustrado com mais de oitenta imagens em preto e branco assinadas pelo artista Dough Wheatley, Fogo e sangue dará aos leitores uma nova e completa visão da fascinante história de Westeros – um livro imperdível para os fãs do autor.
Quem já leu As Crônicas de Gelo e Fogo ou assistiu Game of Thrones, sem dúvida vai adorar a leitura de Fogo e Sangue. O livro é enorme, assim como os outros livros da série, mas não é uma leitura pesada. Acaba que é tão bom que quando você percebe já está nos capítulos finais. Para quem não leu/assistiu, tem muito spoiler, por isso não recomendo a leitura dele primeiro.

Não sei se vocês chegaram a ler as críticas a respeito desse livro, mas lá fora ele tem sido bastante criticado e, a meu ver, a razão principal para as críticas é que:

1 – as pessoas não aguentam mais esperar The Winds of Winter,
2 – pensaram – ou pensamos – que seria uma história muito mais parecida com as crônicas de gelo e fogo.

Desde quando eu soube do lançamento, eu já sabia que seria um universo bem diferente, mesmo porque na capa já fala que a história se passa 300 anos ANTES da história que conhecemos. Três séculos são muita coisa, logo, difícil ser o mesmo universo e tal.


Entretanto a maioria das pessoas não quer enxergar dessa forma, o que é uma pena, já que a história dos Targaryen é muito incrível. Desde o início sabemos que a família Targaryen era importante e que alguém daquela família chegaria viva ao final de tudo e sairia vencedora – aguardemos abril.

Mesmo tudo se passando três séculos antes, é impossível não citar os tempos em que a Guerra dos Tronos acontece, pois muita história é contada, por exemplo, que realmente existiram dragões, os feitos do Rei Louco, a braveza de Rhaenys e muitas outras que nos deixaram curiosos durante todos esses anos.

Rhaenys, a mais jovem dos três Targaryen, era tudo o que a irmã não era: brincalhona, curiosa, impulsiva, dada a arroubos de fantasia. Rhaenys não era uma guerreira genuína, amava música, dança e poesia, e apoiava muitos cantores, saltimbancos e marioneteiros. Contudo, dizia-se que Rhaenys passava mais tempo sobre um dragão do que o irmão e a irmã juntos, pois voar era o que ela amava acima de tudo.

Uma coisa que você precisa estar preparado antes de iniciar sua leitura é: são muitos nomes. Impossível de decorar. Chega uma hora em que você para a leitura e pensa: quem é esse mesmo? Pois é, é complicado, mas é legal conhecer a trajetória dessa família tão interessante que é os Targaryen.


Eu disse ali em cima que é um livro longo, mas que não é uma leitura pesada, porém já quero dizer logo que você precisa de paciência e tempo para finalizar a leitura de Fogo e Sangue. Algumas partes podem se tornar confusas, mas nada que tire o brilho do texto de Geroge R. R. Martin.

Outra coisa importantíssima a se destacar é que pense em um livro que tem as ilustrações mais lindas da vida! Eu sou muito fã de GoT, muito mesmo, então foi muito emocionante ver ali as ilustrações originais. É como se eu pudesse pegar cada personagem.

Acredito que o senhor George Martin não vai ficar só nessa publicação. Mesmo que ele esteja devendo o ultimo livro da série, tenho certeza de que ele tem ainda muita história guardada. Fogo e Sangue, por exemplo, é uma história que já está pronta há muitos anos, mas que só foi publicada agora.

E assim os Sete Reinos de Westeros foram forjados em um único e grande domínio pela determinação de Aegon, o Conquistador, e suas irmãs.

Existem rumores de que haverá spinoff de GoT, mesmo porque uma história tão boa não pode parar onde está, PRECISA de vários spinnofs. Tem vários contos dele que até já foram publicados, por isso eu tenho certeza de que ainda teremos muito GoT pela frente. Espero de coração que Ventos do Inverno venha logo, mas até lá ficamos felizes com os episódios e os livros que ele nos dá para continuar enrolando.

Título original: FIRE AND BLOOD
Tradução: Regiane Winarski e Leonardo Alves
Páginas: 600
Lançamento: 20/11/2018
ISBN: 9788556510761
Selo: Suma de Letras


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quarta-feira, janeiro 16, 2019

LIVROS | CONTOS CLÁSSICOS DE TERROR - VÁRIOS AUTORES

Sinopse: O melhor das histórias de medo, uma seleção de tirar o fôlego e perder o sono. Neste livro, Stephen King, Shirley Jackson, Machado de Assis e outros dividem as páginas para mostrar toda a potência das histórias assustadoras.
Transitando entre o gótico, o horror e o terror ― mas sem se afiliar a nenhuma dessas categorias com exclusividade ―, os dezenove contos deste livro reúnem o melhor das histórias de medo. De Machado de Assis e João do Rio a Lygia Fagundes Telles; de Edgar Allan Poe e Robert Louis Stevenson a Stephen King, grandes nomes da literatura mostram ao leitor toda a potência do gênero. Com seleção e introdução de Julio Jeha, esta antologia traz uma história de H. P. Lovecraft inédita no Brasil, além de uma nova tradução do conto “A loteria”, de Shirley Jackson. Em Contos clássicos de terror, o mal absoluto, o sofrimento de ocasião e até a maldade disfarçada de bem revelam personagens complexos e narrativas impressionantes.
Sigo sendo suspeita para falar sobre esse livro. Sim, já disse isso, mas é que eu não vivo sem histórias de terror, fazer o quê? Claro que um romance inteiro é maravilhoso, mas eu também sou apaixonada por contos, logo, foi a melhor combinação de todas.

Na rodinha de professores de literatura, roda uma fala de um crítico da área que diz que existem livros clássicos e existem aqueles que se tornam nossos clássicos. Basicamente resume o que é esse livro para mim.

É daqueles livros que ficam na cabeceira da cama para qualquer emergência.

São dezenove contos de grandes escritores e que fazem uma mescla - como dito na sinopse - entre o gótico, o terror e o horror. E qual é a diferença entre os três? O gótico é sinônimo de ambiente sombrio, aquele ambiente com um clima pesado e com cenários bem "dark". O terror é basicamente a apreensão. Sabe aquela coisa que você fica esperando pelo susto? Então. Já o horror tem a função de causar repulsa.

Esses três elementos em um único livro é sem dúvida maravilhoso. Julio Jeha é o responsável por organizar o livro e ele acertou bem nas escolhas.

Quero dizer, também, que sou muito fã do trabalho da maioria dos escritores que estão nesse livro. Alguns, confesso, não conhecia e adorei ser apresentada a eles. Fez com que eu me interessasse pelas demais obras de cada um.

Machado de Assis é um dos meus escritores preferidos. O conto A causa secreta está na coletânea e é um dos contos mais pesados dele. Quase não é conhecido popularmente, o que eu acho um grande desperdício.

E com um sorriso único, reflexo de alma satisfeita, alguma coisa que traduzia a delícia íntima das sensações supremas, Fortunato cortou a terceira pata ao rato, e fez pela terceira vez o mesmo movimento até a chama. O miserável estorcia-se, guinchando, ensanguentado, chamuscado, e não acabava de morrer. Garcia desviou os olhos, depois voltou-os novamente, e estendeu a mão para impedir que o suplício continuasse, mas não chegou a fazê-lo, porque o diabo do homem impunha medo, com toda aquela serenidade radiosa da fisionomia. Faltava cortar a última pata; Fortunato cortou-a muito devagar, acompanhando a tesoura com os olhos; a pata caiu, e ele ficou olhando para o rato meio cadáver. Ao descê-lo pela quarta vez, até a chama, deu ainda mais rapidez ao gesto, para salvar, se pudesse, alguns farrapos de vida. 

O conto que menos me prendeu, e aliás parecia que não tinha fim, foi Bárbara, da Casa de Grebe de Thomas Hardy. Achei longo e chato e no final das contas acho que não entendi nada. Mas ainda pretendo lê-lo novamente, já que imagino que seja bom. O organizador não iria colocar uma história ruim nesse livro tão magnífico.


Precisamos exaltar, também, a beleza dessa edição. Sou do tipo que lê tudo, em qualquer lugar, mas tenho uma paixonite por livros bonitos e ainda mais quando são de capa dura. A Companhia das Letras sempre nos traz um capricho imenso que faz você notar o amor da editora pelos livros e pelos leitores.

É realmente um livro que vale a pena e eu espero de coração que vocês se sintam motivados a lê-lo. Acreditem: não haverá arrependimento.

Espero que tenham curtido a dica.

Título original: CONTOS CLÁSSICOS DE TERROR
Páginas: 408
Lançamento: 22/11/2018
ISBN: 9788535931778
Selo: Companhia das Letras

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terça-feira, janeiro 15, 2019

LIVRO | MARIA BONITA - ADRIANA NEGREIROS

Sinopse: A mulher mais importante do cangaço brasileiro, que inspirou gerações de mulheres, ganha agora sua biografia mais completa e com uma perspectiva feminista. Embora a mitificação da imagem de Maria Bonita tenha escondido situações de constante violência, ela em nada diminui o caráter transgressor da Rainha do Sertão.
Desde os anos 1990, quando Vera Ferreira, filha do casal de cangaceiros mais famoso do Brasil, cravou como data de nascimento de sua mãe o 8 de março, Maria Bonita é celebrada no Dia Internacional da Mulher. Com o tempo, transformou-se em uma marca poderosa.
Enquanto a companheira de Lampião viveu, no entanto, essa personagem nunca existiu. A cangaceira que teve a cabeça decepada em 28 de julho de 1938 era simplesmente Maria de Déa: uma jovem de 28 anos que morreu sem jamais saber que, um dia, seria conhecida como Maria Bonita.
Nos anos em que viveu com Lampião e nos subsequentes à sua morte, despertou pouco interesse em pesquisadores ou jornalistas. E foi essa lacuna de informações sobre sua vida e a das outras jovens que viviam com o bando que contribuiu para que se criasse a fantasia de uma impetuosa guerreira, hábil amazona do sertão, uma Joana D'Arc da caatinga. Essa versão romântica e justiceira de Maria Bonita, rapidamente apropriada pela indústria cultural, tornou-se um produto de forte apelo comercial — e expandiu seus limites para além das fronteiras do sertão. Neste livro, Adriana Negreiros constrói a biografia mais completa até então daquela que é, sem dúvidas, a mulher mais importante do cangaço.
Ainda tenho muito o que aprender sobre o movimento feminista e a participação das mulheres na história do mundo. Acredito que a melhor forma de aprender sobre mulheres históricas é lendo sobre elas.

Não quero me aprofundar no assunto, mas a situação atual do Brasil – e do mundo – em relação às mulheres é bem triste. Mesmo sendo contra várias coisas dentro do movimento eu acredito que sim, é fundamental e discordâncias existem em todos os lugares.

É importante dizer isso já que Maria Bonita é uma “biografia” sobre uma mulher que é extremamente importante e inspiradora ao mesmo tempo que é esquecida, já que Lampião se sobrepõe à todos daquela época.

Apesar de ser classificado como uma biografia, de biografia o livro tem bem pouco. Com base em documentos da época, que por sinal eram bem poucos, a escritora Adriana Negreiros nos apresenta um retrato da época em que Maria Bonita viveu. Até antes de ser decapitada, seu nome é Maria de Déa.

Temos aqui o maior exemplo do quanto o papel da mulher foi deixado de lado durante a história. Poucos documentos retratam o que elas realmente passaram, certamente não tinham importância para serem registradas suas vivências. 

Como eu disse ali em cima, Adriana Negreiros tomou por base textos e reportagens da época, que são poucos, mas que mostram uma realidade escancarada de como era ser mulher no sertão. É uma coisa que nunca vou me habituar: ler relatos de como o estupro era algo comum em tempos passados.


Para uma jovem estuprada por cangaceiro nos anos 1930 no sertão do nordeste não havia muito a fazer além de maldizer a própria sorte. Denunciar o crime as forças volantes seria duplamente temerário. Coiteiro que entregasse cangaceiros a policia, por maior que tivesse sido sua folha de serviços prestados ao bando, assinava a própria sentença de morte. Ademais a queixa seria compreendida como uma confissão de culpa do acoitamento. E muitos soldados tinham por habito punir crimes como aquele com as próprias mãos – ou com o próprio pênis.
Foi o que fizeram, por exemplo, com a filha de dona Elvira, viúva que dava asilo aos cangaceiros no interior de Pernambuco. Ao visitar a fazenda da mulher em busca de informações sobe o bando, encontraram a menina sozinha em casa. O cabo Roseno, que comandava a busca, decidiu estuprar a garota e oferecê-la, na sequência aos colegas de trabalho. Depois da violência, ela ficou desfalecida. Em vez de deixá-la em tal estado, o policial achou por bem matá-la. A menina tinha treze anos.


Essa cultura do “foi estuprada para aprender a lição” é atualíssima e, sabe, a sensação é péssima! Fiquei extremamente abalada com o trecho acima e por isso – e outros trechos – não recomendo a leitura a todos. Se você é sensível, fique longe. Gatilhos, essa é a palavra.

Ainda assim, se você tem estômago, é um livro importantíssimo e que precisa ser lido para que entendamos o passado para que ele não se repita. Ou que, pelo menos, seja minimizado. E que tenhamos mulheres fortes como referencia e inspiração para sempre nos lembrar de que toda a luta é válida.
Adriana Negreiros além de escritora é jornalista graduada pela Universidade Federal do Ceará e filosofa pela Universidade de São Paulo. Mora há alguns anos em São Paulo e já foi editora responsável das revistas Playboy e Claudia. Quanto a convidada do lançamento, Ana Lima Cecílio também é graduada em filosofia pela USP. Além disso, ela dirigiu por quatro anos o selo Biblioteca Azul e trabalhou como editora na Cosac Naify e Terceiro Nome e contribuiu nas editoras Companhia das Letras, 34, Hedra, entre outras.


Título original: MARIA BONITA
Páginas: 296
Lançamento: 31/08/2018
ISBN: 9788547000684
Selo: Objetiva

segunda-feira, janeiro 14, 2019

LIVRO | OUTSIDER - STEPHEN KING

Sinopse: O corpo de um menino de onze anos é encontrado abandonado no parque de Flint City, brutalmente assassinado. Testemunhas e impressões digitais apontam o criminoso como uma das figuras mais conhecidas da cidade — Terry Maitland, treinador da Liga Infantil de beisebol, professor de inglês, casado e pai de duas filhas. O detetive Ralph Anderson não hesita em ordenar uma prisão rápida e bastante pública, fazendo com que em pouco tempo toda a cidade saiba que o Treinador T é o principal suspeito do crime. Maitland tem um álibi, mas Anderson e o promotor público logo têm amostras de DNA para corroborar a acusação. O caso parece resolvido. Mas conforme a investigação se desenrola, a história se transforma em uma montanha-russa, cheia de tensão e suspense. Terry Maitland parece ser uma boa pessoa, mas será que isso não passa de uma máscara? A aterrorizante resposta é o que faz desta uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King.
Conheço várias histórias do Stephen King, mas livro, PASMEM, é o primeiro que leio dele. Não posso afirmar que é "a história mais perturbadora" dele, mas afirmo, com toda minha alma que é uma história BEM assustadora.

Não sei bem por onde começar a falar sobre Outsider. É uma leitura tão intensa que te faz tremer desde a sinopse até a última página. Já consegui visualizá-lo adaptado para o cinema e espero que isso se torne real.

Preciso dizer que eu fiquei bem assustada com as descrições do Stephen King, bem assustada mesmo. Como vocês já leram na sinopse, um garoto é estuprado e morto de forma brutal e tudo é relatado em detalhes pelo médico responsável pela autopsia. Apesar de gostar demais de terror, confesso que em alguns casos, relatos me fazem perder o sono ou mesmo ter pesadelos.

Foi o caso de várias partes desse livro. Ele é bem puxado para o gore, então você vai ter uma descrição minuciosa da forma como o corpo do garotinho de onze anos foi encontrado. É pesado.

Vários itens foram testados para a verificação de tipo sanguíneo. O primeiro foi o galho usado para sodomizar a vítima, Frank Peterson, uma criança branca do sexo masculino, onze anos de idade. O galho tinha aproximadamente 56 centímetros de comprimento e oito de diâmetro. Uma seção mais ou menos na metade ficou com a casca arrancada, provavelmente por causa do manuseio brutal pelo criminoso (ver fotografia anexada). Impressões digitais foram encontradas na parte lisa do galho; foram fotografadas e colhidas pela Criminalística Estadual antes de a prova ser entregue a mim pelo detetive Ralph Anderson (DP de Flint City) e pelo policial Yunel Sablo (Polícia Estadual Posto 7). Portanto, declaro que a cadeia de provas permanece intacta.

É uma narrativa que, mesmo contendo um toque macabro, digno de Stephen King, envolve o leitor e faz com que nos sintamos parte da história. Desperta o Sherlock Holmes que há dentro de nós.

Falando em Sherlock Holmes, King, em diversos trechos cita escritores renomados no meio do romance policial e do terror, tais como Agatha Christie e Harlan Coben. Este último, inclusive é um ponto importantíssimo da história, visto que é o álibi do treinador Terry. Quem não queria um álibi desses?

Além do mais, King dá uma pitada de sobrenatural, abordando temas como universos paralelos, já tratados em outras obras do autor, e a possibilidade de haver um duplo de cada pessoa andando por aí. É confuso, mas no final você entende tudo.

Outra coisa que eu gostei bastante em Outsider é o fato de ocorrerem diversas referências não só a escritores, como citado acima, mas também a cultura pop em geral. Um personagem que ficou a noite toda vendo Netflix, uma referência ou outra à Torre Negra, comparação da caçada ao “Forasteiro” aos textos de Bram Stoke em Drácula. É impressionante como Stephen King sabe o que está fazendo, não é atoa que ele é o mestre do terror.

Os capítulos são curtos, o que torna a leitura fluida e rápida e tem a divisão em  12 partes que situa o leitor em que ambiente as próximas páginas acontecerão.

É uma leitura extremamente válida e fundamental para os fãs de Stephen King. É, ainda, um lançamento de 2018 e tenho certeza de que vai agradar muito ao público que ama terror e mistérios.
Stephen King é autor de mais de cinquenta livros best-sellers no mundo inteiro. Os mais recentes incluem Revival, Mr. Mercedes, Escuridão total sem estrelas (vencedor dos prêmios Bram Stoker e British Fantasy), Doutor Sono, Joyland, Sob a redoma (que virou uma série de sucesso na TV ) e Novembro de 63 (que entrou no TOP 10 dos melhores livros de 2011 na lista do New York Times Book Review e ganhou o Los Angeles Times Book Prize na categoria Terror/Thriller e o Best Hardcover Novel Award da Organização International Thriller Writers). Em 2003, King recebeu a medalha de Eminente Contribuição às Letras Americanas da National Book Foundation e, em 2007, foi nomeado Grão-Mestre dos Escritores de Mistério dos Estados Unidos. Ele mora em Bangor, no Maine, com a esposa, a escritora Tabitha King.


Título original: THE OUTSIDER
Tradução: Regiane Winarski
Páginas: 528
Lançamento: 15/06/2018
ISBN: 9788556510679
Selo: Suma de Letras

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