quarta-feira, julho 11, 2018
SÉRIE | BORDERLINE
Responda rápido: o que é melhor do que série policial? Resposta: ainda não descobri. Estive pensando sobre as últimas séries que vi e cheguei à conclusão de que são todas bem parecidas, a diferença é que cada uma tem seu toque especial. Eu quis implicar com esse meu gosto, mas fazer o quê? eu amo tentar descobrir quem matou quem.
Sabe o que é mais legal de Borderline? É norueguesa. Que língua mais bonita. Pois é, você pode achar até exagero quando digo que o mais legal é a origem da série, mas acontece que realmente é uma série muito boa, porém, vai chegando mais no final ela fica meio entediante.
Ainda assim, vale a pena dar uma chance, ainda mais que se você der uma olhada no catálogo da Netflix, a quantidade de séries de outros países - que não EUA, U.K, etc - vem aumentando e eu acho isso muito legal, concordam?
Sinopse: Quando a vida de sua família está em risco, Nikolai (Tobias Santelmann) está disposto a tudo para protegê-la, até mesmo encobrindo um caso de assassinato. No entanto, quando sua colega de trabalho, a investigadora Anniken (Ellen Dorrit Petersen), começa a suspeitar dele, Nikolai mergulha em uma jornada onde a linha entre o certo e o errado é bem tênue
Sabe o que é mais legal de Borderline? É norueguesa. Que língua mais bonita. Pois é, você pode achar até exagero quando digo que o mais legal é a origem da série, mas acontece que realmente é uma série muito boa, porém, vai chegando mais no final ela fica meio entediante.
Ainda assim, vale a pena dar uma chance, ainda mais que se você der uma olhada no catálogo da Netflix, a quantidade de séries de outros países - que não EUA, U.K, etc - vem aumentando e eu acho isso muito legal, concordam?
Sinopse: Quando a vida de sua família está em risco, Nikolai (Tobias Santelmann) está disposto a tudo para protegê-la, até mesmo encobrindo um caso de assassinato. No entanto, quando sua colega de trabalho, a investigadora Anniken (Ellen Dorrit Petersen), começa a suspeitar dele, Nikolai mergulha em uma jornada onde a linha entre o certo e o errado é bem tênue
Achei a série muito boa e, como eu já disse antes, gosto de séries com poucos episódios, porque assim não há encheção de linguiça. Borderline é bem objetiva, vai direto ao ponto e tem um clima bem sombrio. A fotografia fria que atribuíram, deixa esse clima assim. Além de se passar em lugar que já é gelado.
Uma coisa que também vale a pena destacar é o fato de o Nikolai ser homossexual. Normalmente você não vê esse grupo ser representado por um policial a frente de uma investigação. Sem contar que ele não fica gritando isso. Ele é o tipo de cara que não tem vergonha de ser quem é, mas que você nem imagina que ser gay. Sem dúvida é algo muito importante, cada vez mais as emissoras estão inserindo o assunto LGBT em seus textos.
Deixo aqui a minha sugestão, deem uma chance e vocês vão ver que realmente vale a pena.
Até a próxima.
segunda-feira, julho 09, 2018
LIVRO | UM ARTISTA DO MUNDO FLUTUANTE - KAZUO ISHIGURO
Desde que foi anunciado como vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 2017, eu fiquei com uma vontade enorme de ler qualquer um dos livros do Kazuo Ishiguro. Bom, antes da parceria com a Companhia das Letras, eu já era grande admiradora e a maior parte da minha estante era composta por livros da editora e seus selos. Graças a Deus consegui essa parceria que para mim já bastou todos os NÃOS que recebi. E para a minha alegria, os livros do Kazuo são publicados pela Companhia das Letras.
Sinopse: Um romance sensível e comovente do vencedor do prêmio Nobel, ambientado no Japão após a Segunda Guerra Mundial.Masuji Ono, protagonista e narrador deste primoroso romance do vencedor do prêmio Nobel de literatura, é um homem de seu tempo. Pintor de grande renome do Japão antes e durante a Segunda Guerra Mundial, ainda jovem Masuji desafiou o pai para seguir a vocação artística e, durante seu desenvolvimento criativo, lutou contra as amarras da arte tradicional japonesa para dar lugar a uma produção propagandística a serviço de seu país. Usando a influência de que gozava perante as autoridades do governo imperial, Ono buscava ajudar pessoas de bem em situações menos favorecidas do que a sua.
Ambientado nos anos imediatamente após a rendição, o romance descortina a vida de Masuji já aposentado, procurando entender as mudanças vividas pelo país e impressas na mentalidade da geração mais jovem, da qual fazem parte suas duas filhas. Ao procurar entender por que as negociações para o casamento da mais nova delas foram abruptamente interrompidas, o protagonista se vê levado a rememorar sua vida de artista e professor respeitado e a enfrentar a consequência dos próprios atos no destino de seus descendentes.Retrato comovente de um momento histórico cujos desdobramentos se veem até os dias de hoje, Um artista do mundo flutuante é também um poderoso romance sobre a velhice, a culpa e a passagem do tempo.
Ambientado nos anos imediatamente após a rendição, o romance descortina a vida de Masuji já aposentado, procurando entender as mudanças vividas pelo país e impressas na mentalidade da geração mais jovem, da qual fazem parte suas duas filhas. Ao procurar entender por que as negociações para o casamento da mais nova delas foram abruptamente interrompidas, o protagonista se vê levado a rememorar sua vida de artista e professor respeitado e a enfrentar a consequência dos próprios atos no destino de seus descendentes.Retrato comovente de um momento histórico cujos desdobramentos se veem até os dias de hoje, Um artista do mundo flutuante é também um poderoso romance sobre a velhice, a culpa e a passagem do tempo.
Avaliação: ★★★★★
Logo que vi Um Artista do Mundo Flutuante, fiquei cega para as demais opções. Certamente foi um dos melhores livros que li até agora, em 2018. Uma lição de como encarar a velhice e lidar com atitudes passadas, que refletem direta ou indiretamente no presente.
Considero uma obra incrível, apesar de não ter lido nenhum outro livro do Kazuo Ishiguro. Como vocês podem imaginar, já não aguento de ansiedade. Aqui nós não vemos grandes reviravoltas, clímax ou qualquer característica que costumeiramente vemos em outras histórias.
Acredito que isto dê um toque especial a Um Artista do Mundo Flutuante, além de que não se segue um tempo linear. Os flashbacks e a mistura de pensamentos do momento atual em que Ono vive com sua família é algo muito especial. Nos leva diretamente ao período pós-segunda guerra mundial e, comigo, foi uma experiência fascinante, poder sentir o que era o Japão naquela época.
De pensar na responsabilidade que tinha um artista naquele período. Você ser considerado um herói ou um terrível monstro que levou uma geração inteira à morte, mas não intencionalmente. Sem contar que até o bairro sofreu com a guerra. Ono conta detalhes de como era antes e como ele influenciou muito do que se vê agora.
Além disso, a velhice é algo que assusta e imagino que quando se reflete sobre pequenos erros, a culpa com certeza é imensa. Por mais que digam o contrário.
[...] "há um clima diferente no país hoje em dia e as atitudes de Suichi provavelmente não são nada excepcionais. Talvez eu seja injusto ao atribuir ao jovem Miyake também essa amargura, mas diante do rumo que as coisas tomaram no presente, se alguém examinar qualquer coisa que é dita, é possível encontrar um traço da mesma amargura perpassando tudo."
Eu estou encantada com a escrita de Kazuo Ishiguro e, repito, não vejo a hora de ler a próxima obra dele. Infelizmente precisarei adiar bastante, já que no momento vou precisar dar um impulso nos estudos (lembram dos concurso? eles não morreram, só estão esperando o momento certo para me atacar).
Com isso, vou concluir minhas próximas leituras de forma mais lenta, logo, paciência com a amiguinha aqui. Deixo a minha recomendação da semana e espero mesmo que vocês consigam ler esse livro em algum momento da vida. Acreditem, é uma reflexão da vida.
Até a próxima.
Acredito que isto dê um toque especial a Um Artista do Mundo Flutuante, além de que não se segue um tempo linear. Os flashbacks e a mistura de pensamentos do momento atual em que Ono vive com sua família é algo muito especial. Nos leva diretamente ao período pós-segunda guerra mundial e, comigo, foi uma experiência fascinante, poder sentir o que era o Japão naquela época.
De pensar na responsabilidade que tinha um artista naquele período. Você ser considerado um herói ou um terrível monstro que levou uma geração inteira à morte, mas não intencionalmente. Sem contar que até o bairro sofreu com a guerra. Ono conta detalhes de como era antes e como ele influenciou muito do que se vê agora.
Além disso, a velhice é algo que assusta e imagino que quando se reflete sobre pequenos erros, a culpa com certeza é imensa. Por mais que digam o contrário.
[...] "há um clima diferente no país hoje em dia e as atitudes de Suichi provavelmente não são nada excepcionais. Talvez eu seja injusto ao atribuir ao jovem Miyake também essa amargura, mas diante do rumo que as coisas tomaram no presente, se alguém examinar qualquer coisa que é dita, é possível encontrar um traço da mesma amargura perpassando tudo."
Eu estou encantada com a escrita de Kazuo Ishiguro e, repito, não vejo a hora de ler a próxima obra dele. Infelizmente precisarei adiar bastante, já que no momento vou precisar dar um impulso nos estudos (lembram dos concurso? eles não morreram, só estão esperando o momento certo para me atacar).
Com isso, vou concluir minhas próximas leituras de forma mais lenta, logo, paciência com a amiguinha aqui. Deixo a minha recomendação da semana e espero mesmo que vocês consigam ler esse livro em algum momento da vida. Acreditem, é uma reflexão da vida.
Até a próxima.
I.S.B.N: 9788535931051; Páginas: 232; Ano: 2018; Autor: Kazuo Ishiguro; Gênero: Ficção; Editora: Companhia das Letras.
quarta-feira, junho 27, 2018
FESTIVAL DE LITERATURA POP (FLIPOP) 2018
Uma das coisas menos valorizadas em nosso querido Brasil, dentre várias outras, é a literatura. Impressiona quando mostram os dados sobre leitores, sempre entre os menores índices mundiais. Uma pena, já que ler é a melhor coisa do mundo. Sendo assim, sempre que possível eu divulgo eventos literários. E hoje quero convidar vocês para o Flipop, Festival de Literatura Pop 2018.
Segue a release do evento
Entre os dias 29/06 e 01/07 de 2018, acontece a 2ª edição da FLIPOP - Festival de Literatura Pop -, um evento criado pela Editora Seguinte, selo jovem do Grupo Companhia das Letras. Ainda maior este ano, participam do festival outras 9 editoras além da Seguinte: D'Plácido, Duplo Sentido, Editora Hoo, Globo Alt, Editora Planeta do Brasil, Morro Branco, Plataforma 21, Qualis e Todavia. A FLIPOP acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, localizado no 4º andar do Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569 - São Paulo). No evento, todos pagam meia: seja meia entrada de estudante (mediante apresentação de carteirinha) ou meia social (mediante doação de um livro em bom estado na entrada no evento).
A FLIPOP 2018 é um festival literário voltado para os jovens leitores e contará com 38 convidados divididos em mais de 28 mesas de bate-papos e atividades. Nas mesas e durante todo o evento haverá encontros de fãs, dicas de escrita, distribuição de brindes exclusivos, conversas sobre Wattpad, representatividade, fantasia e muito mais.
A abertura do evento será às 12h30 do dia 29 de junho, seguido pelos primeiros bate-papos: Do Wattpad para as prateleiras, com a participação de Bruna Fontes, Mary C. Müller e Mel Geve e a mesa As várias vozes do Brasil, com a participação de Jarid Arraes, Roberta Spindler e Socorro Acioli acontecerão de forma simultânea nas salas A e B, respectivamente.
A literatura juvenil é hoje um dos principais centros de discussões sociais no mundo da literatura, e o fortalecimento da comunidade brasileira pode ser percebido em eventos como a FLIPOP. Na programação há mesas debatendo o papel da chamada “protagonista forte”, a necessidade de normalização de protagonistas gordos, negros e LGBT+ nas histórias, além de como tratar de temas delicados na literatura juvenil. O visitante também poderá assistir a mesas com dicas de escrita e sobre os bastidores do mercado editorial.
Eric Novello (Ninguém nasce herói), Keka Reis (O dia em que minha vida mudou), Iris Figueiredo (Céu sem estrelas) participarão de diversas mesas durante os dias de evento, além de outros nomes da literatura jovem adulta nacional, como Luiza Trigo, Socorro Acioli e Vitor Martins, e as booktubers Bruna Miranda, May Sigwalt, Melina Souza e Tatiany Leite.
Entre os convidados internacionais, a FLIPOP contará com a presença do Jeff Zentner, autor de Dias de despedida, e Morgan Rhodes, autora da série A Queda dos Reinos. Ambos publicados pela Seguinte. A programação completa pode ser vista no site e abaixo:
Quem puder comparecer ao evento, tenho certeza que vai adorar. Uma pena eu não poder, mas como sei que ano que vem vai acontecer de novo, já estou me preparando ansiosamente.
Até mais!
Segue a release do evento
Entre os dias 29/06 e 01/07 de 2018, acontece a 2ª edição da FLIPOP - Festival de Literatura Pop -, um evento criado pela Editora Seguinte, selo jovem do Grupo Companhia das Letras. Ainda maior este ano, participam do festival outras 9 editoras além da Seguinte: D'Plácido, Duplo Sentido, Editora Hoo, Globo Alt, Editora Planeta do Brasil, Morro Branco, Plataforma 21, Qualis e Todavia. A FLIPOP acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, localizado no 4º andar do Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569 - São Paulo). No evento, todos pagam meia: seja meia entrada de estudante (mediante apresentação de carteirinha) ou meia social (mediante doação de um livro em bom estado na entrada no evento).
A FLIPOP 2018 é um festival literário voltado para os jovens leitores e contará com 38 convidados divididos em mais de 28 mesas de bate-papos e atividades. Nas mesas e durante todo o evento haverá encontros de fãs, dicas de escrita, distribuição de brindes exclusivos, conversas sobre Wattpad, representatividade, fantasia e muito mais.
A abertura do evento será às 12h30 do dia 29 de junho, seguido pelos primeiros bate-papos: Do Wattpad para as prateleiras, com a participação de Bruna Fontes, Mary C. Müller e Mel Geve e a mesa As várias vozes do Brasil, com a participação de Jarid Arraes, Roberta Spindler e Socorro Acioli acontecerão de forma simultânea nas salas A e B, respectivamente.
A literatura juvenil é hoje um dos principais centros de discussões sociais no mundo da literatura, e o fortalecimento da comunidade brasileira pode ser percebido em eventos como a FLIPOP. Na programação há mesas debatendo o papel da chamada “protagonista forte”, a necessidade de normalização de protagonistas gordos, negros e LGBT+ nas histórias, além de como tratar de temas delicados na literatura juvenil. O visitante também poderá assistir a mesas com dicas de escrita e sobre os bastidores do mercado editorial.
Eric Novello (Ninguém nasce herói), Keka Reis (O dia em que minha vida mudou), Iris Figueiredo (Céu sem estrelas) participarão de diversas mesas durante os dias de evento, além de outros nomes da literatura jovem adulta nacional, como Luiza Trigo, Socorro Acioli e Vitor Martins, e as booktubers Bruna Miranda, May Sigwalt, Melina Souza e Tatiany Leite.
Entre os convidados internacionais, a FLIPOP contará com a presença do Jeff Zentner, autor de Dias de despedida, e Morgan Rhodes, autora da série A Queda dos Reinos. Ambos publicados pela Seguinte. A programação completa pode ser vista no site e abaixo:
Quem puder comparecer ao evento, tenho certeza que vai adorar. Uma pena eu não poder, mas como sei que ano que vem vai acontecer de novo, já estou me preparando ansiosamente.
Até mais!
segunda-feira, junho 25, 2018
LANÇAMENTO DO LIVRO 'A ERA DOS MORTOS' DE RODRIGO DE OLIVEIRA
No último sábado, aconteceu aqui em Brasília o lançamento do livro A Era dos Mortos - parte 1, do escritor Rodrigo de Oliveira, publicado pela Faro Editorial. Para quem não está familiarizado, eu comentei sobre um de seus livros, Elevador 16, que foi uma surpresa maravilhosa para mim.
Atualmente, As Crônicas dos Mortos é a maior série de ficção do Brasil, isso é ou não é incrível? Fico muito feliz em saber que posso contar com nosso povo para ler boas histórias de terror, ainda mais quando se trata de um apocalipse zumbi.
O escritor Rodrigo Oliveira esteve presente e rolou um bate papo muito legal a respeito de todos os livros, desde o momento em que ele teve a ideia - depois de ter um super pesadelo - até o momento atual em que o livro A Era dos Mortos parte 2 já está em pré-venda.
O Rodrigo é um fofo. Super divertido e atencioso. Além da conversa sobre As Crônicas dos Mortos, ele ainda comentou sobre Filhos da Tempestade, que é um livro publicado pela Editora Planeta. Ele falou sobre o processo de publicação e contou para nós que ele já tinha a ideia do livro em mente e que o livro saiu no momento em que teve aquele branco de ideias para A Era dos Mortos. Massa, né?
Enfim, estou adorando participar de mais eventos voltados para a literatura e acredito que é disso que nós precisamos. Foi um prazer participar desse momento, mediado pelo blog Academia Literária DF, que vocês já conhecem.
Espero que tenham curtido um pouquinho do que foi esse encontro ee até a próxima.
Enfim, estou adorando participar de mais eventos voltados para a literatura e acredito que é disso que nós precisamos. Foi um prazer participar desse momento, mediado pelo blog Academia Literária DF, que vocês já conhecem.
Espero que tenham curtido um pouquinho do que foi esse encontro ee até a próxima.
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