segunda-feira, agosto 03, 2015

FOTO DA LUA E ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Faço parte de vários grupos no Facebook que têm o intuito de compartilhar conhecimento sobre fotografia, ou pelo menos deveria ser essa a intenção. Deveria porque eu não costumo ver troca de informações e/ou conhecimento, vejo apenas críticas a qualquer pergunta feita por lá e isso não é apenas em grupos de fotografia, mas tudo bem.
Como todos sabem, na última sexta-feira, dia 31 de julho, aconteceu um fenômeno chamado Lua Azul, que é quando ocorrem duas luas cheias no mesmo mês. Claro que nós, amantes da lua e da fotografia, ficaríamos loucos. Eu peguei a minha teleobjetiva, tirei a foto que ilustra esse post e publiquei no meu perfil pessoal do Facebook e do Instagram; as pessoas que me acompanham curtiram bastante.
Logo depois, olhando meu feed, encontrei alguns comentários em uma foto de uma dessas páginas de fotografia na qual faço parte. As pessoas diziam que era ridículo tirar esse tipo de foto e que se entrássemos no site da NASA encontraríamos fotos muito melhores do que as nossas. Óbvio, não? E uma série de outros comentários sobre o tamanho dos cérebros de alguns fotógrafos e a perda de tempo com tal atividade. 
Pois bem, eu acredito que a satisfação pessoal em tirar determinada fotografia não é perda de tempo. Aliás, para mim, fotografar nunca é perda de tempo. Não importa se existirão outras mil fotos iguais ou melhores do que as minhas. Sempre existirão e eu não ligo. Eu me importo com a minha fotografia e com o tamanho do significado que ela tem para mim. É sempre uma oportunidade de aprendizado, independente do quanto eu já saiba, conhecimento nunca é demais.
Posso entrar no site da NASA ou de qualquer outro órgão, entidade ou o car%¨$&&% que for, aquelas fotos não foram feitas por mim e são apenas mais algumas fotos no mundo. Aliás, o mundo está cheio de fotos que não têm significado algum para mim, por qual motivo, então, eu iria usá-las? Se você é fotógrafo a mais tempo, por favor, não menospreze os outros que estão começando ou que têm menos tempo que você e não rebaixe uma foto que para você não significa nada. É feio e triste. Não só na fotografia, seja mais e ajude ao invés de pisotear os outros. E desculpem o palavrão =)

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terça-feira, julho 28, 2015

FILME | SAL DA TERRA (2014)

Quem gosta de estudar fotografia e buscar referências, certamente conhece Sebastião Salgado, um dos fotógrafos mais renomados e mestre do preto e branco. Ano passado, lançaram um documentário contando sobre a trajetória dele e mostrando lugares por onde passou. Sebastião Salgado presenciou muitos fatos históricos e mostrou ao mundo inteiro o que ninguém mostrou antes, de uma forma única. 
O foco de suas fotografias era o ser humano. Ele sentia necessidade de mostrar uma situação que pouco se falava. Questões como a fome, a miséria e maldade humana são assuntos muito presentes no nosso dia-a-dia, mas que é simplesmente ignorado e nós sabemos disso. A fotografia dele realmente choca. 
Em Sal da Terra, ele conta detalhes sobre seus projetos e conta a história de muitas de suas fotografia, porque a fotografia é isto: contar algo. De a Serra Pelada a natureza, suas fotos têm o poder de nos levar a lugares que talvez nunca possamos conhecer. Além disso é fundamental conhecer os motivos que levaram alguém a se tornar fotógrafo ou se apaixonar pela arte de fotografar. Esse não é um documentário apenas para fotógrafos, acho que todo mundo deveria assistir e refletir um pouco sobre o que podemos fazer para tornar o mundo um lugar melhor.

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quinta-feira, julho 23, 2015

COISAS LEGAIS QUE OUVI EM UM WORKSHOP DE FOTOGRAFIA

No início do mês, houve um workshop de fotografia na Fnac do Parkshopping aqui em Brasília e como foi entrada gratuita fiz questão de ir, porque se de graça até injeção na testa, imagine um evento relacionado à foto, certo? Desde o início eu soube que seria algo sobre o básico e que eu já sabia muita coisa do que o palestrante iria falar, mas eu sempre acho que vou ouvir algo diferente e que possa acrescentar.

Estava certíssima e tive a oportunidade de ver alguém que entende muito bem de fotografia, me ensinar um pouquinho mais. O nome dele é Sérgio Luis e não encontrei muito sobre ele na internet, mas tudo bem. Ele falou algumas coisas que me chamaram muita atenção e me fizeram pensar.

Uma dessas coisas foi que o modo automático nem sempre é ruim. Nunca havia passado pela minha cabeça a ideia de que no fotojornalismo isso não é uma coisa absurda. O Sérgio falou que em um momento em que o fotógrafo precisa ser rápido, ele simplesmente não vai ter tempo de parar e regular a câmera. Vai no automático mesmo. Faz sentido, certo?

Outra coisa que vai parecer meio absurda, mas que acontece. Nem sempre nós nos damos o trabalho de conhecer nossas amigas câmeras. Eu, por exemplo, quando acostumo com uma determinada configuração é difícil mudar, é muito cômodo mudar apenas a velocidade do obturador, né? Quando ele falou sobre balanço do branco eu me senti envergonhada, porque apesar de conhecer as funções eu realmente nunca mudei nada no menu. A não ser da função 'flash' para 'auto'. 

Tanta coisa que ele falou, coisas aparentemente bobas e que todo mundo sabe, mas que na verdade faz uma tremenda diferença. Gostaria de ter uma memória boa para lembrar de tudo. Ir a esse workshop me fez repensar vários detalhes, sabe? E é porque foi sobre o básico, agora você imagine um evento desses maiores que têm por ai... Acho que todo mundo que ama fotografia e trabalha ou só a tem como hobby deveria passar por encontros assim. Deveria ser item obrigatório.

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segunda-feira, julho 20, 2015

MEUS CLICKS: APENAS CLIQUES

20/07/2015
Aqui em Brasília está um clima meio meio louco, como sempre. Você acorda, está super frio, dá meio-dia e o calor está de rachar, no final da tarde tem um solzinho e um frio gostoso. À noite, segura o forninho porque o frio tá de matar. Pode parecer estranho, mas eu amo isso. 

Essa época do ano é bastante comum termos ipês lindos por aqui, mas ainda não tive a oportunidade de fotografá-los melhor. Ontem eu saí para fazer um trabalho e encontrei esse único ipê onde fui. Impressionante como tem ipê para tudo que é lado e onde eu fu só tinha esse, mais conhecido como ipêlado (lol). 

E também encontrei pelo caminho, esse pinho solitário, algo que nunca mais encontrei na cidade e ele precisava ser fotografado. Tava lá, jogado no chão e meio triste. Ainda bem que eu apareci para resgatá-lo, né? Eu normalmente não gosto das fotos que tiro, mas gostei dessas, por mais simples que sejam.


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