segunda-feira, fevereiro 25, 2019
LIVRO | MENINA BOA, MENINA MÁ - ALI LAND
Sinopse: Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha. A mãe de Annie é uma assassina em série. Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome — Milly. Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser... Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera...
Eu já tinha ouvido falar várias vezes que esse livro era bem perturbador. Exatamente por esse motivo eu não exitei na hora de comprar. Se você é do time dos adoradores de thriller psicológico, então com certeza vá amar Menina Boa, Menina Má.
Acredito que não seja necessário repetir tudo o que já está na sinopse, então vou logo dizendo que é um livro que realmente me agradou e surpreendeu, visto que passei a leitura toda pensando em o final seria de um jeito. Apesar de não ser aquele final totalmente surpreendente, é um final que eu não esperava, porém adorei.
Toda a história é como se a Annie, ou melhor, Milly estivesse conversando com a sua mãe. É algo como um diário. De tanto assistir/ler histórias de assassinos em série, eu já vi muito disso, onde a protagonista dialoga com alguém que na verdade não está presente em carne e osso, mas influencia de alguma forma.
A Milly é completamente influenciada pela sua mãe, mesmo que ela não esteja presente, é a referência que ela tem. Milly não é uma pessoa má, ela não quer ser má.
Mas quantas vezes já vimos pessoas boas que querem seguir sendo boas, mas normalmente fazem de TUDO (e quando digo tudo, é tudo mesmo) para manter a vida "normal" que finalmente alcançaram? Basicamente minha reação às páginas finais foi
Não tem assim uma reviravolta, o livro simplesmente acaba, mas é algo tão inesperado que você demora a digerir, sabe?
Gostaria de acrescentar que, sempre que compartilho livros de thriller aqui, muita gente diz que não curte muito. Bom, caso você tenha interesse em começar a ler esse gênero, mas não sabe bem por onde começar e procura algo mais leve, aqui está minha recomendação.
É um livro que, mesmo trazendo um assunto pesado, ele é leve e você lê assim, rapidinho e sem muitas neuras e desgraçamentos mentais.
Vamos falar um pouquinho sobre alguns dos personagens que estão envolvidos? Primeiro, Phoebe. Menina insuportável, mas nitidamente carente de atenção dos pais. Não merecia o que teve, mas era insuportável mesmo assim e inconsequente. As amigas, principalmente Clondine, poderiam pensar por conta própria, mas sabemos que isso é praticamente impossível.
Mike e Saskia, duas pessoas aparentemente maravilhosas. Mike é do tipo que tem essa vontade de ajudar, mas Saskia é quem precisa de ajuda. Bem parecido com a vida real, né?
Você já sonhou com um lugar muito, muito distante? Eu já.
Um campo repleto de papoulas.
Minúsculas dançarinas vermelhas, valsando alegremente.
Apontando suas pétalas para um caminho que leva a uma orla, pura.
Ininterrupta.
Eu, boiando de barriga para cima, um oceano turquesa. Um céu azul.
Nada. Ninguém.
Eu queria muito ouvir as palavras: “Nunca vou deixar que nada aconteça
com você.” Ou: “A culpa não foi dela, era só uma criança.”
Sim, são esses os tipos de sonhos que eu tenho.
Não sei o que vai acontecer comigo. Estou assustada. Diferente. Não tive
escolha.
Eu prometo isso.
Prometo ser a melhor pessoa que puder.
Prometo tentar.
Morgan, independente do que Milly faça, ela é uma pessoa leal e que realmente gosta da Milly, mesmo depois de tudo. Tinha outra imagem dela na minha cabeça quando comecei a ler o livro.
Deixo aqui minha recomendação e espero que vocês curtam a leitura.
Até a próxima.
Título original: Good Me, Bad Me
Tradução: Claudia Costa Guimarães
Páginas: 376
ISBN: 9788501109552
Selo: Record
Compre na Amazon.
Título original: Good Me, Bad Me
Tradução: Claudia Costa Guimarães
Páginas: 376
ISBN: 9788501109552
Selo: Record
Compre na Amazon.
sexta-feira, fevereiro 22, 2019
FILMES PARA MORRER DE RIR NO FINAL DE SEMANA
Eu já assisti todos, mas como ando meio para baixo, pretendo ver alguns filmes de comédia e lembrei que quando vi esses, eu quase morri de rir. Adoro um besteirol e filmes "idiotas". Vocês não tem noção do quanto isso me faz rolar de rir.
Vamos lá.
1 - Férias Frustradas (John Francis Daley Jonathan Goldstein (II), 2015)
Quando adolescente, Rusty e sua família atravessaram os Estados Unidos para conhecer o parque de diversões Walley World na Califórnia. Mais de 30 depois, Rusty (Ed Helms) surpreende sua esposa, Debbie (Christina Applegate), e seus dois filhos com uma viagem para o mesmo parque.
2 - De Repente uma Família (Sean Anders, 2018)
Quando Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne) decidem começar uma família, eles começam a explorar o mundo da adoção. Ao conhecer três irmãos, incluindo uma adolescente rebelde de 15 anos (Isabela Moner), eles se veem indo de nenhuma criança à três do dia para noite. Agora, Pete e Ellie precisam tentar aprender as dificuldades da paternidade para conseguir formar uma família.
3 - A Noite do Jogo (John Francis Daley Jonathan Goldstein (II), 2018)
Max (Jason Bateman) e Annie (Rachel McAdams) participam de um grupo de casais que organizam noites de jogos. O irmão de Max, Brooks (Kyle Chandler), chega decidido a organizar uma festa de assassinato e mistério e acaba sequestrado, levando todos a acreditarem que o sumiço faz parte da misteriosa brincadeira. Os seis amigos competitivos precisam então resolver o caso para vencer o jogo, cujo rumo vai se tornando cada vez mais inesperado.
4 - Tá Todo Mundo Louco! - Uma Corrida de Milhõe$ (Jerry Zucker, 2001)
Um grupo de bilionários entediados, que adoram apostar entre si, resolvem inventar um novo jogo. Eles escolhem aleatoriamente seis grupos de pessoas estranhas e as enviam para a cidade de Las Vegas. A 900 quilômetros dali, no Novo México, é escondida a quantia de US$ 2 milhões, que será dada ao grupo que chegar ao local primeiro. É quando então se envolvem na louca disputa uma hippie, o juiz de futebol mais odiado do país, um turista italiano e muitos outros participantes.
5 - As Bem Armadas (Paul Feig, 2013)
Ashburn (Sandra Bullock) é uma agente especial do FBI extremamente competente, apesar de ser mal vista pelos colegas de trabalho por ser arrogante e antipática. De olho em uma promoção no trabalho, ela pede ao seu chefe (Demian Bichir) que a encarregue da investigação de um poderoso traficante de drogas em Boston, cuja identidade é desconhecida. Entretanto, logo ao chegar Ashburn decide interrogar um pequeno traficante preso por Mullins (Melissa McCarthy), uma desbocada policial local que não aceita ordens de ninguém. Não demora muito para que as duas batam de frente, mas elas precisam encontrar um meio de trabalhar juntas.
6 - Um Espião e Meio (Rawson Marshall Thurber, 2016)
Antes de se tornar um agente da CIA, Bob (Dwayne Johnson) foi um nerd que sofria bullying na época do colégio. Já na agência, para resolver um caso ultrassecreto, ele recorre a um antigo colega, popular nos tempos da escola, hoje contador (Kevin Hart).
7 - Os Farofeiros (Roberto Santucci, 2018)
Colegas de trabalho, Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos em carros apertados, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços. Sem ter para onde ir, eles irão se meter em confusões hilárias e ainda terão que administrar os problemas de convivência para superar aquele que será o feriado mais infernal de suas vidas.
Espero que curtam.
Até a próxima!
Espero que curtam.
Até a próxima!
quinta-feira, fevereiro 21, 2019
NERD´S BURGER
Faz alguns meses desde que eu conheci a Nerd´s Burger. Confesso que não lembro nem como foi que chegamos até lá, sei que vi em algum lugar na internet, provavelmente no Instagram e achei super legal.
Já citei em vários posts sobre lugares para comer, que eu adoro hamburgueria e é a sensação aqui de Brasília e região. Um hambúrguer quase nunca é igual ao outro e os ambiente são sempre muito lindos, arrumados, familiares e com música boa.
A Nerd´s Burgues não é diferente. É toda temática e você encontra referências desde cinema até aqueles games que fizeram a nossa infância. A onda de hamburguerias inspirada em nerdices vem aumentando bastante. Aqui no DF eu sei de pelo menos cinco lanchonetes decoradas assim.
Gosto bastante da proposta, mas só penso naquele caso da lanchonete inspirada em Star Wars que foi notificada pela Lucasfilmes. Torço para que nada aconteça, mas sabemos que existe essa possibilidade.
De qualquer forma, eu gostei muito da Nerd´s Burger e achei os preços muito bons. A variedade do cardápio é boa, você encontra opções de bebidas que saem do comum laranja e maracujá, além de poder jogar nos fliperamas da loja.
Como eu disse, gostei muito de comer lá e sem dúvida pretendo voltar. Você pode acompanhar as novidades pelo Instagram deles. E se for de Brasília, ele fica no setor de indústrias do Gama. Achei a localização bem ruim, mas como eu já conhecia os arredores, só demos algumas voltinhas, mas nada que um GPS não resolva (estávamos de moto e não acompanhamos pelo GPS).
Espero que curtam a dica.
Até a próxima.
terça-feira, fevereiro 19, 2019
LIVRO | BARCELONA NÃO É ESPANHA - MÁRCIO MENEZES
Sinopse: "Barcelona não é Espanha" é fruto de oito anos de exílio voluntário do escritor na capital catalã. O romance narra a aventura de um ex-estudante de teatro que chega, com a namorada, em Barcelona na primavera de 2002. A partir de subempregos (desde iluminador de espetáculos pornô a ator de filmes universitários, entre outros), para garantir a cidadania espanhola, o imigrante ilegal é envolvido em incidentes em toda a capital catalã. À medida que vai entendendo a cidade, contudo, ele percebe que o desafio da moderna Barcelona é acolher todos os imigrantes, visto que, em geral, seu povo desaprova o salto à modernidade.
Barcelona não é Espanha é um livro que me despertou a curiosidade desde a indicação feita pela a Oasys Cultural. É o segundo livro do escritor e jornalista Márcio Menezes e se passa em Barcelona. Márcio Menezes viveu por lá durante oito anos e grande parte da história foi baseada em suas vivências.
Trata-se de uma leitura despretensiosa, já que não apresenta momentos de tensão, e também é bastante divertida. Achei incrível conhecer Barcelona através desse livro.
Engraçado que, quando recebi a indicação, eu estava com uma ideia fixa de conhecer a Espanha. Passou algum tempo e quando finalmente comecei a ler, rapidamente voltei às minhas pesquisas sobre a cultura e sobre os custos. Certamente vou conhecer a Espanha mais uma vez, só que com meus próprios olhos.
A história é narrada em primeira pessoa e flui bem naturalmente. É como se fosse um diário, onde lemos sobre a difícil missão desse imigrante ilegal e, depois de um tempo, procurado por um cara bem perigoso. Imagine a situação.
Barcelona não é Espanha, me lembrou bastante do filme Albergue Espanhol - em partes - uma vez que em ambos são retratadas vidas de estudantes boêmios e que precisam lidar com situações fora de suas "zonas de conforto".
Além disso, me fez pensar, ainda, na questão das várias crises humanitárias que vivemos atualmente e a tristeza que é para o imigrante conseguir ficar bem em lugares que não são bem recebidos. Quando vejo personagens do livro negarem-se a falar a língua comum a todos e se apegando ao catalão, língua que como Márcio Menezes disse em algum momento é útil para cerca de oito milhões de pessoas, chega a entristecer. Infelizmente é uma realidade bastante atual.
O escritor faz questão, ainda, de mencionar o momento político do período em que esteve em Barcelona. Acredito que é algo bastante importante de ser citado, mesmo para situar-nos do que acontecia naquela época (2002 para frente).
Sempre digo aqui a importância de lermos escritores nacionais. Estou me apegando muito a isso e se eu pudesse reunir em uma sala todos os escritores que li no último ano daria os parabéns e agradeceria por me oferecerem obras tão incríveis capazes de me teletransportar para os mais variados ambientes e épocas.
É um livro que eu estou indicando para todo mundo e quando chegar o dia em que eu mesma for a Barcelona, certamente esse livro me acompanhará.
O site do Senado publicou uma entrevista com o escritor Márcio Menezes e eu recomendo também que vocês escutem, já que ele fala em poucos minutos várias coisas bem interessantes a respeito de sua obra.
Espero que tenham curtido e até a próxima.
Título original: Barcelona não é Espanha
Páginas: 226
ISBN: 9788567107110
Selo: Editora Rubra
Trata-se de uma leitura despretensiosa, já que não apresenta momentos de tensão, e também é bastante divertida. Achei incrível conhecer Barcelona através desse livro.
Engraçado que, quando recebi a indicação, eu estava com uma ideia fixa de conhecer a Espanha. Passou algum tempo e quando finalmente comecei a ler, rapidamente voltei às minhas pesquisas sobre a cultura e sobre os custos. Certamente vou conhecer a Espanha mais uma vez, só que com meus próprios olhos.
A história é narrada em primeira pessoa e flui bem naturalmente. É como se fosse um diário, onde lemos sobre a difícil missão desse imigrante ilegal e, depois de um tempo, procurado por um cara bem perigoso. Imagine a situação.
Barcelona não é Espanha, me lembrou bastante do filme Albergue Espanhol - em partes - uma vez que em ambos são retratadas vidas de estudantes boêmios e que precisam lidar com situações fora de suas "zonas de conforto".
Além disso, me fez pensar, ainda, na questão das várias crises humanitárias que vivemos atualmente e a tristeza que é para o imigrante conseguir ficar bem em lugares que não são bem recebidos. Quando vejo personagens do livro negarem-se a falar a língua comum a todos e se apegando ao catalão, língua que como Márcio Menezes disse em algum momento é útil para cerca de oito milhões de pessoas, chega a entristecer. Infelizmente é uma realidade bastante atual.
O escritor faz questão, ainda, de mencionar o momento político do período em que esteve em Barcelona. Acredito que é algo bastante importante de ser citado, mesmo para situar-nos do que acontecia naquela época (2002 para frente).
Sempre digo aqui a importância de lermos escritores nacionais. Estou me apegando muito a isso e se eu pudesse reunir em uma sala todos os escritores que li no último ano daria os parabéns e agradeceria por me oferecerem obras tão incríveis capazes de me teletransportar para os mais variados ambientes e épocas.
É um livro que eu estou indicando para todo mundo e quando chegar o dia em que eu mesma for a Barcelona, certamente esse livro me acompanhará.
O site do Senado publicou uma entrevista com o escritor Márcio Menezes e eu recomendo também que vocês escutem, já que ele fala em poucos minutos várias coisas bem interessantes a respeito de sua obra.
Espero que tenham curtido e até a próxima.
Título original: Barcelona não é Espanha
Páginas: 226
ISBN: 9788567107110
Selo: Editora Rubra
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