quarta-feira, dezembro 26, 2018
MINHA PRIMEIRA CCXP
Esse ano estou conseguindo realizar vários sonhos antigos e que eu pensava que nunca conseguiria alcançar. Um desses grandes desejos era participar de uma Comic Con, que já acontece no Brasil há cinco anos.
A CCXP aconteceu do dia 6 a 9 de dezembro e eu fui nos dois últimos dias. Foi um final de semana cheio de coisas, porque além da comic con, eu aproveitei para conhecer alguns pontos de São Paulo, visto que eu nunca havia estado por lá. Em outro post eu conto sobre o mini rolê que fizemos.
O primeiro dia da CCXP foi emocionante e, preciso registrar aqui: cuidado com a burra. Tivemos a maior dificuldade para chegar ao SP Expo por causa do trânsito e também porque as pernas já estava mortinhas de tanto andar no dia anterior, e chegando lá, adivinhem? Euzinha levei a credencial do domingo dia 9. Rodrigo levou mais ou menos uma hora para voltar ao hotel e pegar as credenciais certas. Às vezes minha lerdeza me impressiona.
Depois de todo o transtorno que causei, finalmente seguimos para dentro. Preciso confessar que a caminhada até lá dentro do SP Expo me cansou mais do que o passeio do dia anterior, foi imensa e parecia nunca ter fim. Não participei de nenhum painel, infelizmente, já que eu não estava preparada psicologicamente para dormir nas filas. Porém, sigo me preparando para 2019.
Fiquei encantada com os estandes e mais ainda com os cosplays. Fiquei me sentindo a caipira que vai para a cidade grande, já que aqui em Brasília não tem nada relacionado a cultura pop, muito menos cosplay. Foi muito legal.
Como eu nunca tinha ido a um evento assim, acabamos levando apenas algumas batatinhas, garrafinha de água e deixamos para comer lá. A praça de alimentação tinha muitas opções, desde comida a lanches rápidos. Preços, claro, nunca são baixos nesses lugares, mas tudo bem. Já no segundo dia compramos algumas esfirras que nos sustentou muito bem.
As filas para os painéis eram imensas e algumas, como Harry Potter e GOT, davam voltas e mais voltas. Não tive coragem de encarar todas, mas depois de um die inteiro batendo perna, acabei chegando a conclusão de que eu precisava entrar em algum estande.
Foi uma experiência muito boa, mas honestamente, não decidi se vou mesmo no próximo ano. Vou me preparar, mas até o momento não animei muito. O evento é maravilhoso, mas até hoje me sinto cansada, não me recuperei. Vida de idoso é assim mesmo, eu acho. De qualquer forma, se eu decidir ir não vou cometer o mesmo erro de turistar antes, vou guardar energias para as filas.
Você já foi para alguma CCXP? Tem interesse? Conte-me mais nos comentários.
Até a próxima.
Depois de todo o transtorno que causei, finalmente seguimos para dentro. Preciso confessar que a caminhada até lá dentro do SP Expo me cansou mais do que o passeio do dia anterior, foi imensa e parecia nunca ter fim. Não participei de nenhum painel, infelizmente, já que eu não estava preparada psicologicamente para dormir nas filas. Porém, sigo me preparando para 2019.
Fiquei encantada com os estandes e mais ainda com os cosplays. Fiquei me sentindo a caipira que vai para a cidade grande, já que aqui em Brasília não tem nada relacionado a cultura pop, muito menos cosplay. Foi muito legal.
Como eu nunca tinha ido a um evento assim, acabamos levando apenas algumas batatinhas, garrafinha de água e deixamos para comer lá. A praça de alimentação tinha muitas opções, desde comida a lanches rápidos. Preços, claro, nunca são baixos nesses lugares, mas tudo bem. Já no segundo dia compramos algumas esfirras que nos sustentou muito bem.
As filas para os painéis eram imensas e algumas, como Harry Potter e GOT, davam voltas e mais voltas. Não tive coragem de encarar todas, mas depois de um die inteiro batendo perna, acabei chegando a conclusão de que eu precisava entrar em algum estande.
Foi uma experiência muito boa, mas honestamente, não decidi se vou mesmo no próximo ano. Vou me preparar, mas até o momento não animei muito. O evento é maravilhoso, mas até hoje me sinto cansada, não me recuperei. Vida de idoso é assim mesmo, eu acho. De qualquer forma, se eu decidir ir não vou cometer o mesmo erro de turistar antes, vou guardar energias para as filas.
Você já foi para alguma CCXP? Tem interesse? Conte-me mais nos comentários.
Até a próxima.
sexta-feira, dezembro 07, 2018
LIVRO | O MAL DE LÁZARO - KRISHNA MONTEIRO
Sinopse: Numa trilha de terra, cruzando montanhas que conduzirão ao mar, a narradora vê a figura de um homem, a quem batiza de Lázaro. Doente e ferido, ele avança a passos lentos e é perseguido por uma multidão.
A partir daí, o livro revela o drama de um homem que procurou se fechar ao mundo, mas que se viu forçado a confrontar vozes íntimas e dramas humanos. A história é contada pelos olhos de uma narradora cuja identidade é envolta em sombras que se clareiam em breves pistas ao longo da história.
Inspirado pelo poema “A máquina do mundo”, de Drummond, O mal de Lázaro é uma fábula sobre dor, sofrimento e redenção que conta, na prosa elegante e poética de Krishna Monteiro, a história de um homem que se abre para o mundo apenas para vê-lo desmoronar.
Depois que conheci uma página no Facebook chamada "escritor nacional tem que acabar" ou algo assim, fiquei bastante inclinada a ler mais nacionais e divulgá-los da forma que eu puder. Mesmo antes disso, eu já havia recebido alguns livros da Oasys Cultural, que amei por sinal.
A Oasys me incentivou bastante a buscar nossos escritores e a conhecer muitos que eu normalmente não daria muita bola. A literatura nacional é incrível e precisamos incentivá-la ainda mais em tempos como estes que livrarias estão fechando aos montes.
Enfim, li O Mal de Lázaro e tive mais certeza de que preciso consumir mais os nacionais. É um livro fantástico, com um ar poético e que te faz querer devorar cada página. Cheio de referências bíblicas ao mesmo tempo em que não é sobre religiões. Você sente o drama da narradora e é como se estivesse sofrendo na pele o sofrimento do chamado Lázaro. Contrapondo a grandeza divina a fragilidade humana, nos remete ao poema "Máquina do Mundo" de Carlos Drummond de Andrade. Belíssimo por sinal.
Lázaro certamente vai te deixar com um sentimento de angústia e por vezes você vai querer tirá-lo do mundo para que ele deixe de sofrer. É como se eu estivesse me vendo na pele do personagem: tentando aprisionar os barulhos do mundo em algum lugar. Incrível como um livro muda completamente de significado dependendo da sua situação no momento da leitura.
A escrita do Krishna é leve, porém rebuscada, o que faz total diferença na narrativa. Falando nisso, a narradora é uma espécie de complemento do Lázaro, penso que mesmo ele não sabendo da existência dela, um completa a essência do outro.
Há inúmeras formas de materializar a narradora que é envolta em mistérios. Podemos dizer que ela representa a doença que toma conta do Lázaro, por exemplo.
Demorei um pouco para pegar o ritmo da leitura, mas quando peguei foi rapidinho e muito gostosinho de ler. Acredito que não é uma leitura para todos, mas vale a pena começar e ver de qual é.
Espero que tenham curtido a dica.
A partir daí, o livro revela o drama de um homem que procurou se fechar ao mundo, mas que se viu forçado a confrontar vozes íntimas e dramas humanos. A história é contada pelos olhos de uma narradora cuja identidade é envolta em sombras que se clareiam em breves pistas ao longo da história.
Inspirado pelo poema “A máquina do mundo”, de Drummond, O mal de Lázaro é uma fábula sobre dor, sofrimento e redenção que conta, na prosa elegante e poética de Krishna Monteiro, a história de um homem que se abre para o mundo apenas para vê-lo desmoronar.
Avaliação: ★★★★☆
A Oasys me incentivou bastante a buscar nossos escritores e a conhecer muitos que eu normalmente não daria muita bola. A literatura nacional é incrível e precisamos incentivá-la ainda mais em tempos como estes que livrarias estão fechando aos montes.
Enfim, li O Mal de Lázaro e tive mais certeza de que preciso consumir mais os nacionais. É um livro fantástico, com um ar poético e que te faz querer devorar cada página. Cheio de referências bíblicas ao mesmo tempo em que não é sobre religiões. Você sente o drama da narradora e é como se estivesse sofrendo na pele o sofrimento do chamado Lázaro. Contrapondo a grandeza divina a fragilidade humana, nos remete ao poema "Máquina do Mundo" de Carlos Drummond de Andrade. Belíssimo por sinal.
Lázaro certamente vai te deixar com um sentimento de angústia e por vezes você vai querer tirá-lo do mundo para que ele deixe de sofrer. É como se eu estivesse me vendo na pele do personagem: tentando aprisionar os barulhos do mundo em algum lugar. Incrível como um livro muda completamente de significado dependendo da sua situação no momento da leitura.
A escrita do Krishna é leve, porém rebuscada, o que faz total diferença na narrativa. Falando nisso, a narradora é uma espécie de complemento do Lázaro, penso que mesmo ele não sabendo da existência dela, um completa a essência do outro.
Há inúmeras formas de materializar a narradora que é envolta em mistérios. Podemos dizer que ela representa a doença que toma conta do Lázaro, por exemplo.
Demorei um pouco para pegar o ritmo da leitura, mas quando peguei foi rapidinho e muito gostosinho de ler. Acredito que não é uma leitura para todos, mas vale a pena começar e ver de qual é.
Espero que tenham curtido a dica.
Título: O mal de Lázaro
Autor: Krishna Monteiro
Páginas: 176
Ano: 2018
Gênero: Literatura Brasileira
Editora: Tordesilhas
I.S.B.N: 9788584190621
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quinta-feira, dezembro 06, 2018
CAMINHO DAS PEDRAS: CASA VALDUGA E CASA VITIACERI
Acredito que esse será o último post sobre a viagem (eu ouvi um amém?). Ainda no dia em fomos ao Vale dos Vinhedos, fomos também na Casa Valduga e depois fizemos um lanche incrivelmente demorado da Casa Vitiaceri, que é conhecida por suas cucas maravilhosas.
Passamos por vários lugares com paisagens lindas com a serra de fundo. Encerramos o passeio com um lanche na Casa das cucas. Pena que a experiência foi bem ruim.
Passamos por vários lugares com paisagens lindas com a serra de fundo. Encerramos o passeio com um lanche na Casa das cucas. Pena que a experiência foi bem ruim.
Aqui começa a nossa saga. No caminho das pedras tem a Casa Vitiaceri, que oferece vários tipos de comida típica do sul, como por exemplo as famosas cucas. A casa é linda, tem uma plantação de uvas ao lado e na frente tem um laguinho onde as pessoas podem fazer uma espécie de picknic.
Decidimos que seria uma ótima idéia fazer um picknic e sentamos próximo ao laguinho. Enquanto isso tiramos fotos no moinho, muito lindo. Até aí estava tudo realmente lindo.
Chegamos cedo, por volta de 17:30, isso depois de andar horrores. Como eu disse, nós ficamos lá embaixo, perto do laguinho e simplesmente esqueceram da gente. Foi horrível, perdeu todo o encanto.
Mesmo depois de pedir várias vezes, não recebemos nosso pedido. Anoiteceu e nós tivemos que voltar para dentro da casa, já que lá embaixo não tem iluminação. Pensa que foi rápido depois disso? Não mesmo. Sei que foi um caso isolado, mas logo com a gente? Fala sério!
Depois disso, voltamos para Gramado, comemos um super fondue, que eu nem lembrei de fotografar, e ainda demos algumas voltas. No dia anterior tinha acontecido o Festival de Cinema de Gramado. Estava lotado.
Foi algo bem rápido mesmo. Andamos, conversamos, olhamos vitrines, namoramos e só.
Assim finalizo os posts sobre minha viagem preferida.
Espero que vocês tenham curtido tanto quanto eu.
Amanhã vou para a Comic Con em São Paulo e sem dúvidas vou contar para vocês.
Até mais.
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