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terça-feira, novembro 03, 2020

Viajando com uma mochila


Vocês já viajaram com pouca bagagem? Já levou só uma mochila para ficar em outro estado por alguns dias? Então, resolvi compartilhar com vocês a experiência de viajar por cinco dias apenas com uma mochila.


Sim, estou indo para o Rio de Janeiro e dessa vez vou compensar a experiência ruim que tive em janeiro dessa ano. Depois eu conto para vocês o dia em que fui assaltada em Copacabana.


Nas vezes em que eu fui sair para uma viagem, levei muita coisa desnecessária e que no final foi só um peso maior para carregar no aeroporto e bagunça demais para arrumar no dia de ir embora. Dessa vez vou levar o mínimo de coisas, ainda mais que estou indo para o Rio de Janeiro. Mas por quê eu vou fazer isso?


Primeiro porque eu não estou afim de gastar dinheiro com mala de rodinhas, segundo porque estou tentando ser o mais minimalista possível em alguns aspectos da minha vida. Desde que eu decidi mudar meus hábitos de consumo, eu realmente penso bem nas minhas atitudes do dia-a-dia. 


Além disso, eu quero mesmo conhecer o Brasil e acredito que para colocar isso em prática preciso priorizar várias coisas. Dentre várias, aproveitar a viagem e guardar dinheiro para mais viagens.


Meu roteiro de viagem é, quase sempre, visitar museus, cafés, aprender alguma coisa e relaxar um pouco na beira da praia, quando tiver. Na minha primeira viagem para fora do DF, para o Rio Grande do Sul, eu levei bota, sapato, tênis. Já para São Paulo foram dois tênis, mesma coisa para Ouro Preto. 


Agora, vai ser apenas um tênis para ir, passear e voltar. E assim será daqui para frente, porque ninguém merece ficar preocupada com isso. Mas vamos lá para algumas dicas.


Check list


A primeira coisa que considero importante na hora de arrumar a mala, é fazer um check list. Você encontra vários modelos já prontos na internet para diversas ocasiões, mas nada impede que você mesma faça do seu jeito. 


O importante mesmo é fazer uma lista de itens indispensáveis para a viagem, de modo que você não leve , por exemplo, roupas que não vá usar e vá apenas encher espaços que podem ser aproveitados de outra forma.


Elimine mais itens a partir do Check list


Você fez o check list dos itens essenciais, agora é hora de retirar mais coisas dispensáveis daí. Sempre é possível tirar uma coisinha aqui e outra ali.


Digamos que na sua lista você colocou dois batons de cor diferente para não repetir. Veja bem, você não precisa se preocupar se na foto seu batom vai estar repetido. Por experiência própria, eu levo um balm que dá uma corzinha.


Já perdi a conta de quantas vezes deixei de usar um item de maquiagem. Quando estou em uma viagem, eu quero tanto sair do quarto do hotel e aproveitar que mal lembro desse detalhe. 


Claro que eu sou uma pessoa que dispensa maquiagem em muitas ocasiões. Mas você pode ver com base em viagens anteriores coisas que levou e quase não usou e eliminar da sua mochila.


Menos é mais


Isso serve para vários aspectos da vida, concordam? Quando vou viajar com uma mochila eu sempre penso na quantidade de dias que vou ficar e nas roupas exatas para cada dia. 


Como eu disse antes, até mesmo o tênis eu estou optando por levar só um e é o mesmo que vou para o aeroporto. 


Em compensação, com a sobra do espaço, eu posso trazer coisinhas legais para mim ou lembrancinhas para familiares.  Um exemplo: há alguns meses, eu comprei uns frascos de vidro âmbar pela internet. Foi bem barato, cerca de 45 reais. Quando fui ao Rio de Janeiro, encontrei os mesmos frascos e vários outros pela metade do preço. Era super viável trazer.


Mesmo sendo coisinhas pequenas, na hora de arrumar a mala de volta, sempre faz uma diferença enorme. Compensava comprar, pois aqui em Brasília não tem loja que vende esse tipo de coisa.


Pense sempre que quanto menos coisas levar menos trabalho vai dar e você, em contrapartida, se preocupa menos e se diverte mais.


Espero  que tenham gostado das dicas e que aproveitem bastante.

Até mais.

sábado, dezembro 01, 2018

CANELA - RS: CATEDRAL DE PEDRA E CACHOEIRA DO CARACOL

Canela está bem coladinha em Gramado, tanto que os pacotes de viagem oferecem tour Gramado/Canela. A cidade, apesar de turística, não tem a mesma arquitetura de Gramado. É mais parecida com uma cidade comum, com obras, comércio, mercadinho aqui e ali. Tudo em Canela é mais barato, isso é importante.

A atração principal da cidade é a igreja Nossa Senhora de Lourdes, mais conhecida como Catedral de Pedra. Ela foi fundada em 1937 e já foi considerada uma das sete maravilhas do Brasil. Eu nem sabia que isso existia, mas sim, existe.

A estrutura segue mais ou menos o padrão de Gramado, estacionamentos nas vias públicas e que você paga um valor X de acordo com o tempo que vai ficar parado. É bom, porque você sempre encontrará vagas. É ruim porque ninguém merece esquecer de pagar ou chegar desavisado.

Ela é simplesmente linda. Impressiona a altura e cada detalhe dessa construção belíssima. Confesso que ali na parte central não tem muito o que visitar além da igreja. Como a cidade é mais "simples", digamos assim, as coisas são bem mais baratas. Por exemplo, almoçamos em um restaurante self service e pagamos algo em torno de R$20 reais. Esse valor em Gramado não foi nem o sorvete que tomamos.

Além disso, se você quiser levar chocolate para muitas pessoas e não estiver afim de gastar MUITO MESMO com a Lugano, Caracol ou Chocolate Gramadense, tem uma lojinha de chocolates bem escondida perto da igreja e que compensa demais. No final das contas você percebe que é tudo nome. Não lembro o nome da loja, mas foi indicação de um colega que já tinha ido lá.

Os chocolates são ótimos, mesma qualidade dos outros de marcas famosas, porém muito mais baratos. Ele fica dentro de uma mini galeria na entrada ao lado da pizzaria Toca da Bruxa. É fácil de achar, vai por mim.

Depois da nossa visita ao centro, foi a vez de conhecer os famosos bondinhos e a Cachoeira do Caracol.

Bom, eu tenho um pavorzinho de aventuras, alturas e bondinhos. Mas sempre penso que ATÉ HOJE NÃO ACONTECEU NADA DE RUIM, PORQUE ACONTECERIA AGORA? E aí entrei no bondinho. Foi uma das melhores sensações.

A vista ali é maravilhosa. Sinceramente, só estando lá para saber como é. A cachoeira é linda e a sensação de paz é impagável. Os bondinhos aéreos te levam para ver a cachoeira e também para a Estação Animal.

Com um desnível de 130 metros, o espaço conta com mirante e trilhas de 230 metros com placas de identificação das árvores ao longo do percurso. Na Estação também está o Espaço das Esculturas que Falam, com cerca de 85 peças talhadas em madeira pelo artista plástico Masaharu Hata (1938-2010). As esculturas reproduzem a aparência e também o som dos animais, permitindo ao visitante interagir com cada peça. Para complementar o espaço, o designer e artista plástico Rodrigo Huelsmann criou e esculpiu um cenário de floresta composto por esculturas de árvores, plantas e pintura de animais nativos.

Como vocês sabem, eu adoro exposições, museus, esculturas e tudo relacionado a arte, então fiquei bem feliz por conhecer a Estação Animal.

É um passeio que você precisa incluir no seu roteiro caso vá para Gramado/Canela. O contato com a natureza é sempre ótimo e fazer isso enquanto sai da sua rotina não tem palavras.

Depois que conhecemos Canela fomos para Bento Gonçalves visitar um casal de amigos que se mudou recentemente para lá. Conhecemos o Vale dos Vinhedos e visitamos a fábrica da Miolo. Quer saber como foi? Nos próximos posts eu conto.

quinta-feira, novembro 29, 2018

HARLEY MOTOR SHOW, SALÃO SUPER CARROS E VALE DOS DINOSSAUROS

Assim que você sai do Museu de Cera, já entra no elevador para visitar a Harley Motor Show. Achei legal porque tem vários modelos lindos de moto e, apesar de não ser aquela fã alucinada, gosto de admirar as belezuras que elas são. E também tem vários modelos antigos.

Eu ia fazer um post separados para cada um desses lugares, mas preciso dizer que foram os mais fracos e eu realmente não recomendo. No museu da Harley tem um bar no centro e você pode pedir bebidas e comidas, porém tudo caro demais e aquela luz vermelha me deixou meio zonza.



Salão Super Carros

O bom é que os parques/museus são tudo perto um do outro e na sequência, então você vai em todos de uma vez só. O salão super carros é, digamos, boring demais. São vários modelos de carros de luxo, coisa que não mexe muito comigo. Tem um Bumblebee gigante na entrada, única parte legal.

Parque dos Dinossauros

Preciso dizer que se você não tem criança pequena viajando com você, não gaste seu tempo e seu dinheiro com este parque. Você vai se decepcionar com certeza. O parque é o mais longe e o passeio é bem curto.

O legal é que na maioria dos dinossauros tem uma plaquinha contando a qual período eles pertencem e quando foram extintos. Mas não tem nada de mais. Uma parte do caminho você faz de carro, da entrada principal até o início da trilha. É bem bobinho.


Como eu não conhecia e não conhecia ninguém que já tivesse feito esses passeios, eu fui, mas sinceramente não volto mais. Ficamos com muita vontade de ir em outros parques, mas acabamos optando por esses. Tudo bem, nós não sabíamos, mas hoje fica o sentimento de "poderia ter ido para outro".

Depois que saímos do Vale dos Dinos, fomos conhecer Canela, conto para vocês como foi nos próximos posts.
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