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terça-feira, janeiro 12, 2021

Rio de Janeiro: 4 dias na Cidade Maravilhosa


Não sei se posso dizer quatro dias ou doze dias. Estive no Rio de Janeiro, em 2020, duas vezes. Em uma delas, apesar de ter ficado por mais tempo, não aproveitei tanto quanto imaginei que aproveitaria e ainda sofri um assalto. Na segunda vez, sim, aproveitei cada minuto e passei a gostar de lá. Fiquei quatro dias. 


Vou contar para vocês a experiência dos quatro dias, pois foi uma viagem em que eu mesma paguei pela passagem, hospedagem e fiz mais passeios.



Assim como na viagem a Ouro Preto, o Rodrigo foi de moto e eu de avião; nos encontramos lá no Rio. Viajamos durante a pandemia e depois quero fazer um post contando sobre como foi. Antes que me julguem, eu viajei não por quê "a quarentena estava me deprimindo". Foi porque nós havíamos comprado tudo e não tinha como agendar para outra data. Além disso, as empresas seguem os protocolos de segurança. Menos a companhia aérea, já que o voo estava lotado. Depois conto mais.


Em outubro, não imaginávamos que as coisas ainda estariam tensas. Agora, eu não imagino mais o Brasil sem pandemia, já que vivemos um desgoverno. Mas ainda assim fomos lá.


O Rio de Janeiro é um estado caro, afinal, é a porta de entrada de grande parte dos gringos. Eu realmente acho que as coisas por lá são caras, mas ainda assim, andando mais um pouquinho você encontra algumas coisas mais baratas. 



Quando estive por lá em janeiro de 2020, antes da pandemia no Brasil, eu fui com uma amiga, ficamos por sete dias e eu basicamente paguei pela alimentação, já que ela tinha algumas milhas e diárias que precisavam ser utilizadas, senão seria perdido. Eu nunca quis conhecer o Rio de Janeiro. Sempre tive uma visão preconceituosa até, de que o lugar era perigoso e se eu fosse não voltaria mais.


Sim, sofri um assalto e também pretendo contar depois como foi isso. Foi algo que me fez nunca mais querer voltar lá. Mas sabe que eu não me conformei em ter essa visão? Resolvi que iria dar uma segunda chance e sem dúvida foi a melhor decisão. Tanto que não vejo a hora de voltar uma terceira vez. 


Conheci lugares lindos, como o Real Gabinete Português de Leitura, que, como vocês sabem, é um paraíso para quem ama livros e leitura. Além disso, o Rio tem toda uma história, é um lugar com uma arquitetura incrível e eu me senti muito dentro dos livros de Machado de Assis, dentro de algumas novelas que já vi há muito tempo. Foram duas experiências, sem dúvida, marcantes na minha vida.



Eu comecei a viajar muito recentemente, então, para mim, tudo é novidade. E, olha, uma novidade sem tamanho. Apesar de ainda ter sentido algum medo dentro de mim, eu amei todos os dias em que estive no "errejota". Sem contar que ainda demos um pulo em Arraial do Cabo. De moto. Foi uma super aventura para mim, já que foi a maior distância que já andei de moto. 


Fique de olho na tag Viagem aqui do blog, pois vou contar para vocês como é o passeio no Cristo Redentor, no Pão de Açúcar, museus que visitei, como foi a viagem até Arraial e mais outras coisas legais das duas viagens. 


Gostaram das fotos? Eu fico revendo todas para não esquecer. Espero que tenham curtido a postagem


Até mais.

terça-feira, novembro 03, 2020

Viajando com uma mochila


Vocês já viajaram com pouca bagagem? Já levou só uma mochila para ficar em outro estado por alguns dias? Então, resolvi compartilhar com vocês a experiência de viajar por cinco dias apenas com uma mochila.


Sim, estou indo para o Rio de Janeiro e dessa vez vou compensar a experiência ruim que tive em janeiro dessa ano. Depois eu conto para vocês o dia em que fui assaltada em Copacabana.


Nas vezes em que eu fui sair para uma viagem, levei muita coisa desnecessária e que no final foi só um peso maior para carregar no aeroporto e bagunça demais para arrumar no dia de ir embora. Dessa vez vou levar o mínimo de coisas, ainda mais que estou indo para o Rio de Janeiro. Mas por quê eu vou fazer isso?


Primeiro porque eu não estou afim de gastar dinheiro com mala de rodinhas, segundo porque estou tentando ser o mais minimalista possível em alguns aspectos da minha vida. Desde que eu decidi mudar meus hábitos de consumo, eu realmente penso bem nas minhas atitudes do dia-a-dia. 


Além disso, eu quero mesmo conhecer o Brasil e acredito que para colocar isso em prática preciso priorizar várias coisas. Dentre várias, aproveitar a viagem e guardar dinheiro para mais viagens.


Meu roteiro de viagem é, quase sempre, visitar museus, cafés, aprender alguma coisa e relaxar um pouco na beira da praia, quando tiver. Na minha primeira viagem para fora do DF, para o Rio Grande do Sul, eu levei bota, sapato, tênis. Já para São Paulo foram dois tênis, mesma coisa para Ouro Preto. 


Agora, vai ser apenas um tênis para ir, passear e voltar. E assim será daqui para frente, porque ninguém merece ficar preocupada com isso. Mas vamos lá para algumas dicas.


Check list


A primeira coisa que considero importante na hora de arrumar a mala, é fazer um check list. Você encontra vários modelos já prontos na internet para diversas ocasiões, mas nada impede que você mesma faça do seu jeito. 


O importante mesmo é fazer uma lista de itens indispensáveis para a viagem, de modo que você não leve , por exemplo, roupas que não vá usar e vá apenas encher espaços que podem ser aproveitados de outra forma.


Elimine mais itens a partir do Check list


Você fez o check list dos itens essenciais, agora é hora de retirar mais coisas dispensáveis daí. Sempre é possível tirar uma coisinha aqui e outra ali.


Digamos que na sua lista você colocou dois batons de cor diferente para não repetir. Veja bem, você não precisa se preocupar se na foto seu batom vai estar repetido. Por experiência própria, eu levo um balm que dá uma corzinha.


Já perdi a conta de quantas vezes deixei de usar um item de maquiagem. Quando estou em uma viagem, eu quero tanto sair do quarto do hotel e aproveitar que mal lembro desse detalhe. 


Claro que eu sou uma pessoa que dispensa maquiagem em muitas ocasiões. Mas você pode ver com base em viagens anteriores coisas que levou e quase não usou e eliminar da sua mochila.


Menos é mais


Isso serve para vários aspectos da vida, concordam? Quando vou viajar com uma mochila eu sempre penso na quantidade de dias que vou ficar e nas roupas exatas para cada dia. 


Como eu disse antes, até mesmo o tênis eu estou optando por levar só um e é o mesmo que vou para o aeroporto. 


Em compensação, com a sobra do espaço, eu posso trazer coisinhas legais para mim ou lembrancinhas para familiares.  Um exemplo: há alguns meses, eu comprei uns frascos de vidro âmbar pela internet. Foi bem barato, cerca de 45 reais. Quando fui ao Rio de Janeiro, encontrei os mesmos frascos e vários outros pela metade do preço. Era super viável trazer.


Mesmo sendo coisinhas pequenas, na hora de arrumar a mala de volta, sempre faz uma diferença enorme. Compensava comprar, pois aqui em Brasília não tem loja que vende esse tipo de coisa.


Pense sempre que quanto menos coisas levar menos trabalho vai dar e você, em contrapartida, se preocupa menos e se diverte mais.


Espero  que tenham gostado das dicas e que aproveitem bastante.

Até mais.

É a Milca!. Design by Berenica Designs.